quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Escritório local recebe visita da EMATER regional e estadual.


Assessores da UIRH.

No último dia 22, a EMATER-Apodi recebeu a visita da EMATER regional e estadual. Estiveram presentes no escritório local, assessores da Unidade Instrumental de Recursos Humanos - UIRH e colegas do escritório da EMATER regional. O objetivo da visita foi levantar, discutir e propor as ações necessárias para potencializar a força da equipe  local, elegendo alternativas de implantação de melhorias para o bom desenvolvimento pessoal e profissional dos servidores e conseqüentemente um melhor desempenho institucional.

Na ocasião, foi feita uma pesquisa de satisfação no trabalho com os servidores efetivos e coleta de depoimentos acerca das dificuldades, pontos críticos, pontos fortes e potencialidades, tanto da força humana de trabalho quanto da infra-estrutura mecânica disponível para a equipe local. Além disso, foi apresentado o novo gestor da regional de Mossoró, Fagner Brito, removido da unidade local de Caraúbas.

A equipe local avalia a visita como muito proveitosa, pois os assessores puderam perceber algumas dificuldades pelas quais passa o escritório local, no que diz respeito ao material de trabalho (carros, computadores, internet), assim como também, puderam tomar conhecimento de algumas atividades que estão sendo bem desenvolvidas, das inovações criadas e do prêmio recebido por membro da equipe local. Além disso, foi firmado compromisso de melhorias da qualidade do ambiente de trabalho com o envio de dois ar-condicionados, uma moto, cadeiras e ventiladores para estruturar o auditório.

A EMATER-Apodi agradece a visita e convida os colegas a estarem novamente no escritório local sempre que necessitarem.


terça-feira, 29 de setembro de 2009

EMATER-Apodi se prepara para a 2ª etapa do Programa Compra Direta Local da Agricultura Familiar.

Reunião do Compra Direta com os agricultores.

Programa Compra Direta Local da Agricultura Familiar.
O Programa Compra Direta Local da Agricultura Familiar - CDLAF é uma das modalidades do Programa de Aquisição de Alimentos - PAA e visa promover a articulação entre a produção de agricultores familiares enquadrados nos grupos A ao Variável do PRONAF e as demandas locais de suplementação alimentar e nutricional de entidades socioassistenciais e dos programas sociais da localidade, resultando no desenvolvimento da economia local, fortalecimento da agricultura familiar, melhoria alimentar e nutricional das pessoas beneficiárias e na geração de trabalho e renda no campo.

O Programa é uma parceria entre o Governo Federal (MDS), Governo do Estado (EMATER) e do Governo municipal (Prefeitura Municipal de Apodi): o Governo Federal repassa os recursos para o Governo do Estado, que tem como competência o gerenciamento do Programa, já as Prefeituras entram com a parte de logística (local de recebimento, mão-de-obra, material de apoio, infraestrutura de refrigeração e armazenmento dos produtos).

Para fins de controle social e monitoramento do Programa, foi constituído o Comitê Gestor Municipal.

Estão aptos a participar do Programa qualquer agricultor familiar que tenha participado de uma das 10 reuniões realizadas entre os dias 02 e 05 de setembro, desde que apresente os seguintes documentos: cópia da Carteira de Identidade, cópia do CPF, extrato da DAP, número da Conta Corrente individual no Banco do Brasil; e desde que não possua dívida ativa na União. Para as entidades, os documentos exigidos, são: cópia do CNPJ, certidões negativas junto ao INSS, FGTS, Dívida Ativa da União e Receita Federal.

Já se encontram em nosso sistema cadastrados como fornecedores 185 produtores, cadastrados como recebedores 60 entidades, entre elas escolas estaduais e municipais, centros e programas sociais, associações, hospital, maternidade, igrejas, que repassarão os produtos para 10.780 pessoas em risco alimentar e nutricional. Cadastrados temos 45 produtos.

O limite de entrega aumentou para R$ 4.500,00 anual por DAP. Os preços dos produtos são os preços de mercado, tomando a média aritmética de 3 preços pesquisados no mercado local. Os produtos agroecológicos receberão bonificação de 30%, desde que sejam certificados. Veja abaixo o preço dos produtos para a 2ª etapa, de acordo com pesquisa realizada entre os dias 24/08 a 05/09, em Apodi:


PRODUTOPREÇO
ACEROLA R$          1,00
ALFACE LISA R$          4,30
BANANA PACOVAM R$          1,30
BEBIDA LÁCTEA R$          2,00
BETERRABA R$          1,80
BISCOITO DE MEL* R$          8,00
BOLO DE CENOURA R$          6,00
BOLO DE LEITE*  R$          6,00
BOLO DE MILHO R$          8,00
CAJARANA R$          1,00
CAJU R$          1,20
CARNE BOV 2º R$        11,00
CARNE BOV. 1º R$        12,00
CARNE BOV. C/ OSSO R$          5,70
CARNE BOV. COSTELA R$          5,40
CARNE CAPRINA COM OSSO R$          8,50
CASTANHA DE CAJU ASSADA R$        18,00
CEBOLINHA R$          4,20
CENOURA R$          1,80
COCADA DE COCO R$        10,00
COCO VERDE R$          0,95
COENTRO R$          4,20
DOCE DE BANANA R$          6,30
DOCE DE CAJU R$          6,30
DOCE DE GOIABA R$          6,30
DOCE DE LEITE R$          7,50
DOCE DE MAMÃO C/ COCO R$          7,00
FEIJÃO VERDE R$          5,00
GOIABA R$          1,60
JERIMUM DE LEITE R$          1,40
MACAXEIRA R$          1,00
MAMÃO HAVAI R$          1,40
MANGA ESPADA R$          1,20
MANTEIGA DA TERRA R$        13,00
MEL (SACHÊ) R$        10,10
MELANCIA R$          0,40
OVO CAIPIRA R$          0,35
PIMENTÃO R$          2,55
POLPA DE ACEROLA R$          5,50
POLPA DE CAJA R$          5,50
POLPA DE CAJU R$          5,50
POLPA DE GOIABA R$          5,50
POLPA DE MANGA R$          5,50
POLPA DE TAMARINDO R$          5,50
QUEIJO DE COALHO BOVINO R$        11,50
RUCULA R$          3,00

(*) Apesar de estarem no levantamento de preços, esses produtos ainda não se encontram no sistema, a equipe local encaminhou solicitação para inclusão dos mesmos, além do doce de gergelim (Espécie)  e aguarda resposta do gerente regional do Programa.

Para a segunda etapa, as Notas Fiscais serão eletrônicas, aumentando a eficiência nas entregas e saídas de produtos. Os descontos serão executados pelo próprio programa.

Serão duas entregas mensais, feitas sempre nas PRIMEIRAS e TERCEIRAS terças de cada mês, o local de recebimento é o prédio na antiga Vaca Mecânica (por trás da Prefeitura) e o horário é de 7:30 as 10:00 horas da manhã.

Os produtos devem apresentar boa qualidade, e para os produtos manufaturados,  padronização (1 ou 2kg), embalagem adequada e rótulo preenchido corretamente. Os rótulos serão entregue na Secretaria de Agricultura, de acordo com a quantidade de entrega.

O agricultor será excluído do Programa quando: - atingir o limite anual de R$ 4.500,00 em entregas; - tiver 20% dos produtos rejeitados ou estragados; - não conseguir entregar as quantidades exigidas; - vender produtos de terceiros; - apresentar documentos falsos; - descumprir qualquer acordo firmado.

É muito importante, para o bom funcionamento do Programa, o comprometimento dos agricultores e das entidades participantes.

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A EMATER-Apodi está em festa hoje!



Hoje, 29 de setembro de 2009, a colega, médica veterinária, Marcela Felix está completando mais um aninho de vida...

A equipe local deseja que seus dias sejam repletos de muita saúde, paz e amor.

Felicidades!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Plano Safra da Agricultura Familiar 2009/2010 - Parte 4


A Lei nº 11.947 de 16 de junho de 2009 garante ao agricultor familiar até R$ 9.000,00 a mais na sua renda familioar anual.

Alimentação escolar.
O Plano Safra da Agricultura Familiar 2009/2010 consolida um novo mercado para a agricultuta familiar: o da alimentação escolar da educação básica de toda a rede pública de ensino. Com a lei nº 11.947/09, no mínimo 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE  ao Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE devem ser destinados à compra de produtos de agricultores familiares.

O percentual poderá ser dispensado quando o agricultor não possibilitar emissão do documento fiscal correspondente; não fornecer regular e constantemente os gêneros alimentícios; ou  tiver condições higiênico-sanitárias inadequadas.

A aquisição dos gêneros alimentícios, no âmbito do PNAE, deverá obedecer ao cardápio planejado pelo nutricionista e será realizada, sempre que possível, no mesmo ente federativo em que se localizam as escolas.

O acesso ao Programa pode ser por meio de grupo formal (Cooperativas e Associações) ou informal (Agricultores Familiares individuais). Os documentos exigidos são: DAP (física ou jurídica), Documento Fiscal e garantias de qualidade (SIM, SUASA, SIE).

Os preços a serem praticados serão os praticados pelo Programa de Aquisição de Alimentos - PAA, respeitando o Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar - PGPAF, os alimentos agroecológicos que tiverem certificação terão preços acrescidos de 30% do preço normal. O limite de vendas anual por produtor (por DAP) é de R$ 9.000,00.

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Emater-RN e BNDES firmam parceria para investir no Estado.

Priorizar a formação de parcerias com os governos estaduais para apoiar Arranjos Produtivos Locais (APLs), associações e cooperativas de produtores de baixa renda. Com esse objetivo o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) promoveu nos dias 20 e 21 de agosto, no prédio da Emater-RN, evento para debater as propostas de formação da parceria no Rio Grande do Norte.


A Emater-RN ficará responsável pela coordenação dos projetos. O BNDES deve financiar 50% dos projetos e o estado do RN fica responsável pelo restante. Em todo o estado, a expectativa é que os investimentos cheguem aos R$ 26 milhões. Os recursos serão disponibilizados através de editais públicos. Com os recursos, as organizações poderão investir em obras, aquisição de máquinas e equipamentos, além de capacitação de pessoal, assistência técnica, entre outros aspectos.

“Essa parceria é de fundamental importância, pois vem trazer financiamento para projetos produtivos de um público vulnerável que vive abaixo da linha da pobreza. Com isso vamos viabilizar projetos alternativos para melhorar a renda de muitas famílias”, comenta o diretor geral da Emater-RN, Luiz Cláudio Macedo.

Segundo o Angelo Fuchs, do Departamento de Economia Solidária do BNDES, a parceria é uma forma de apoiar os APLs, assim como as associações e as cooperativas de produtores de baixa renda, que precisam de um recurso inicial para o desenvolvimento de suas ações. “É um estímulo para que esses grupos se tornem pequenas empresas e, no futuro, possam lançar seus produtos no mercado consumidor”, diz.

Além do diretor geral da Emater-RN e Ângelo Fuchs, estiveram presentes durante o evento Pedro Capibaribe, que mostrou a experiência da parceria no Estado do Ceará, Nelson Tavares Filho, secretário de estado de planejamento e financias, Canidé de França, secretário de estado de assuntos fundiários e apoio à reforma agrária, assim como representantes de outras instituições.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Pesquisa avalia consórcio entre plantas medicinais e hortaliças

A acadêmica do mestrado em Ciências Agrárias da UFMG Janaína Ribeiro Oliveira desenvolveu o experimento de campo que culminou na dissertação “Cultivos consorciados entre alface, cenoura, manjericão e melissa”.

O experimento foi realizado de maio a outubro de 2008, no ICA. Nesse período, Janaína cultivou, em sistema agroecológico de produção, diferentes consórcios entre as hortaliças alface e cenoura e as plantas melissa e manjericão, que têm propriedades medicinais. Cada uma dessas plantas também foi cultivada separadamente.

Um dos objetivos da pesquisa era avaliar a produção de fitomassa (matéria fresca) e óleo essencial de melissa e manjericão quando cultivadas em consórcio com as hortaliças. Os resultados mostram que, tanto para a melissa quanto para o manjericão, apenas a produção de matéria fresca foi favorecida pelo cultivo consorciado em relação ao monocultivo; a produção de óleo essencial permaneceu estável. Segundo Janaína, o consórcio entre alface e melissa apresentou os melhores resultados.

Ao avaliar a viabilidade agroeconômica do cultivo das hortaliças consorciadas com as plantas medicinais, Janaína constatou que a cenoura apresentou maior desempenho e viabilidade em relação ao seu cultivo solteiro. Os consórcios alface x melissa e cenoura x manjericão foram os que apresentaram maiores viabilidades agroeconômicas.


Outra conclusão da pesquisa é que o consórcio pode influenciar a entomofauna, ou seja, as espécies de insetos que se desenvolvem nas culturas. Na alface, o consórcio reduziu a população de insetos-praga e moluscos. Para a cenoura, não houve diferença entre os tratamentos.

O trabalho de Janaína inclui, ainda, o levantamento da distribuição e do desenvolvimento das plantas espontâneas nos diferentes cultivos. Segundo a pesquisadora, de forma geral, os consórcios diminuíram a diversidade dessas plantas nos cultivos.

O projeto foi desenvolvido sob orientação do professor Ernane Ronie Martins e coorientação do professor Cândido Alves da Costa, ambos do ICA.

Entre as plantas com propriedades medicinais envolvidas na pesquisa, a melissa é conhecida por sua ação calmante, sedativa e indutora do sono. Já o manjericão apresenta propriedades antiespasmódicas, digestivas, antimicrobianas e inseticidas; além de fitoterápica, o manjericão é uma planta aromática e condimentar.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Plano Safra da Agricultura Familiar 2009/2010 - Parte 3


Mais garantia ao agricultor familiar, mais tranqüilidade na hora de plantar e produzir, mesmo havendo perdas na produção da lavoura.


Mais segurança para a produção.
A política de seguros que protege a produção da agricultura familiar também foi reforçada do Plano Safra da Agricultura Familiar 2009/2010.

Seguro da Agricultura Familiar - SEAF.
A partir da safra 2009/2010, o SEGURO DA AGRICULTURA FAMLIAR - SEAF que era uma ação exclusiva para os agricultores familiares que realizam financiamentos de custeio agrícola no PRONAF, passa a cobrir contratos de investimento.

Para o agricultor familiar que solicitar financiamento de custeio ou investimento para as culturas cobertas, a adesão será automática. São cobertas pelo SEAF:
a) culturas zoneadas (algodão herbáceo, ameixa, amendoim, arroz, banana, café arábica, café conilon/robusta, caju, canola, cevada, dendê, feijão caupi, feijão phaseolus, girassol, maçã, mamona, mandioca, milho, nectarina, pêra, pêssego, soja, sorgo, trigo, uva americana, uva européia);
b) culturas excepcionalizadas (banana, mandioca, mamona e uva nas UF não zoneadas);
c) culturas irrigadas;
d) consórcios, em que a cultura principal seja zoneada.

O SEAF dá cobertura aos seguintes eventos climáticos e biológicos: - Seca; - Chuva excessiva; - Geada; - Granizo; - Variação excessiva de temperatura; - Ventos fortes; - Ventos frios; - Doença fúngica ou praga sem método de controle que seja possível técnica ou economicamente.

Programa de Garantia Preços para a Agricultura Familiar - PGPAF.
O Programa de Garantia Preços para a Agricultura Familiar - PGPAF, criado em dezembro de 2006, é uma das ações de apoio à agricultura familiar que compõe o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf, e tem como objetivo principal garantir a sustentação de preços dos produtos da agricultura familiar, garantindo o custo de produção.

Podem acessar o PGPAF agricultores(as) familiares que acessarem o crédito de custeio do Pronaf, para a produção de açaí, algodão em caroço, alho, amendoim, arroz, babaçú, borracha natural, café (arábica e conillon), carne de caprino e ovino, castanha de caju, castanha do Brasil, cebola, feijão, girassol, inhame e cará, juta/malva, leite, mamona, milho, pequi, piaçava, pimenta do reino, pó cerífero de carnaúba, raiz de mandioca, sisal, soja, sorgo, tomate, trigo, triticale.

Toda vez que o preço médio mensal de mercado apresentar-se abaixo do preço de garantia da safra, será calculado um bônus em percentual equivalente a essa diferença de preços. Este bônus será aplicado pelo banco, automaticamente, no saldo devedor dos financiamentos de custeio do Pronaf efetivados para os produtos do PGPAF, garantindo que os agricultores familiares tenham assegurado o custo de produção para o pagamento do financiamento. O valor do desconto de garantia do PGPAF foi ampliado de R$ 3,5 mil para R$ 5 mil por agricultor famliar.

Garantia-Safra.
O Garantia-Safra é um seguro que garante renda para as familias agricultoras que vivem nos municípios do semiárido quando a seca ou as enchentes provocam perda de pelo menos metade da colheita.

Os recursos para o pagamento do benefício são constituídos das contribuições dos próprios agricultores (taxa de adesão - R$ 6,00), dos municípios (R$ 18,00), dos estados (R$ 60,00) e da União (R$ 120,00). Essas contribuições formam o Fundo Garantia Safra, criado pela Lei 10.420/2002, com alterações introduzidas pela Lei 10.700/2003, e administrado pela CAIXA desde 2003. O valor do Garantia-Safra foi ampliado, passando para R$ 600,00 e o pagamento foi reduzido de cinco para quatro parcelas de R$150,00.

A inscrição é aberta a todos os agricultores familiares que plantaram entre 0,6 e 10 ha de arroz, feijão, milho, algodão e/ou mandioca, em área não irrigada e que tenham renda bruta mensal familiar de até um salário e meio. Depois de inscrito e para efetivar a adesão, é preciso que o agricultor faça a contribuição ao Fundo Garantia-Safra, pagando um boleto no banco. Recebem os boletos apenas aqueles agricultores que tiveram a inscrição confirmada pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável - CMDRS.


Recebem os benefícios os agricultores que aderiram ao Garantia-Safra e que vivem nos municípios em que seja detectada perda de safra por seca ou enchente.

A equipe da Emater-Apodi está visitando as comunidades para esclarecimentos e inscrições no Programa. Já foram visitadas as comunidades de São Francisco, P. A. Ipueira (Crédito Fundiário), Santa Cruz, Paulista e P. A. Aurora da Serra.

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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Ferramentas inovadoras impulsionam desenvolvimento da apicultura.


Apicultores de todo o Brasil agora podem contar com ferramentas gerenciais para auxiliar no planejamento e acompanhamento do seu apiário e da sua produção. Desenvolvida pelo Sebrae em Tocantins, as ferramentas do Gestapi tornaram-se ícones de inovação do segmento.

Lançado em novembro de 2008, em Palmas, o Gestapi foi adotado como ferramenta padrão pelo Sebrae Nacional em janeiro de 2009, o que permitiu que produtores de mel de todo o País utilizassem essa tecnologia em beneficio do seu empreendimento. A procura vem sendo cada vez maior.

O site do Sebrae registrou, desde novembro de 2008, mais de 2.430 downloads do simulador gerencial, uma planilha eletrônica que possibilita ao empreendedor um controle sobre o andamento do seu negócio. O site disponibiliza também um livreto que contém orientações sobre a apicultura: produção, custos e preços de vendas.

Em breve o calendário apícola também poderá se adquirido pelos produtores. A ferramenta é em forma de um tabuleiro que contém três discos, sendo dois em PVC e um metálico. Os discos enumeram as floradas apícolas, os meses do ano e fases biológicas das abelhas. Uma seta situacional pontua a realidade do apiário de acordo com a última visita realizada pelo apicultor. Imãs coloridos demarcam a produção mensal do apiário. Através dessa ferramenta o produtor consegue melhor visualização de seu apiário, obtendo assim um diagnóstico eficiente, o que facilita na tomada de decisões.

O idealizador das ferramentas, o analista técnico do Sebrae/TO, José Carlos Bessa, fala sobre a importância do Gestapi para o setor. “As pessoas devem trabalhar com o que gostam e devem obter lucro com o que trabalham. Essas ferramentas foram desenvolvidas para suprir as necessidades da apicultura. Com controles gerenciais o apicultor verá sua atividade como um verdadeiro empreendimento. Essa é uma forma de educá-los quanto ao uso da tecnologia, que vem sendo o diferencial no agronegócio nos dias atuais” pontuou Bessa.

Jânio Valadares, gerente do Núcleo Regional Sul do Sebrae/TO, divide o mesmo ponto de vista do analista. “A procura pelas ferramentas só confirma a importância da aplicação dos controles gerenciais na produção apícola. Isso reflete na produtividade e no lucro obtido pelos apicultores” afirmou Valadares.

Baixe a ferramenta AQUI

Cientistas americanos descobrem mais uma nova fonte de Biodiesel.

Um grupo de especialistas da Universidade de Nevada, nos Estados Unidos, conseguiu produzir biodiesel a partir de penas de galinha.
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A pesquisa foi publicada no Journal of Agricultural and Food Chemistry e mostra que os investigadores criaram o biodiesel de boa qualidade através da gordura da farinha de penas de galinha. A farinha das penas de galinha pode conter até 11% de gordura. A mesma foi extraída e fervida em água, convertendo-se em biodiesel por recurso a um processo designado por transesterificação. 
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De acordo com o New York Times, os investigadores destacaram no seu artigo que a farinha de penas produzida nos Estados Unidos é suficiente para a produção de cerca de 570 milhões de litros anuais de biodiesel.
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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Ministério do Meio Ambiente regulamenta o uso das reservas legais.

No último dia 08 de setembro foi publicada, no Diário Oficial da União, a Instrução Normativa (IN) nº 4, que regulamenta o manejo das reservas legais em todo o país. O Código Florestal já previa o uso sustentável do local, mas não havia parâmetros técnicos para o aproveitamento.
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Pelo Código Florestal, que data de 1934, as reservas legais são as áreas dentro das posses rurais necessárias ao uso sustentável dos recursos naturais e servem, também, para abrigar e proteger fauna e flora. Em geral, por lei, a reserva precisa ocupar 20% da área total da propriedade. Na Amazônia, porém, precisa ser de 80%. "Já havia a previsão do uso sustentável da reserva legal no Código Florestal. Mas, na prática, ninguém conseguia utilizá-la e todos interpretavam a área como indisponível", afirma João de Deus Medeiros, diretor do Departamento de Florestas do MMA, até multas eram dadas a quem utilizava a reserva. Agora, a norma permite a abertura de trilhas para ecoturismo nas reservas, além de pequenas vias de acesso para retirada de produtos florestais. Mas a cobertura vegetal da área não pode ser descaracterizada nem sua função ambiental, prejudicada. A Área de Preservação Permanente (APP), como margens de rios e topos de morros, continua intocável.
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Além da IN nº 4, foram publicadas, no dia 9 de setembro, no Diário Oficial da União, outras duas normativas: as INs números 5 e 3
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A IN nº 5 estabelece a metodologia para a recuperação e a restauração de Áreas de Preservação Permanente (APPs). Medeiros explicou que muitos produtores colocaram a questão financeira como impedimento para a manutenção do local pelo custo do projeto técnico para licenciamento. "A IN deixa claro que, para restauração de APPs, não é necessária autorização e muito menos projeto técnico." Segundo ele, a meta é estimular e simplificar a recuperação das áreas. O mesmo texto também prevê que instituições de extensão rural forneçam a orientação técnica a pequenos produtores. "Também trabalhamos com o MDA para criar um programa com incentivos como linhas de financiamento e empréstimos a fundo perdido voltados aos pequenos", destacou.
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A IN nº 3 regulamenta o uso econômico do plantio de espécies nativas. "Não há restrição ao uso de espécies como a araucária, por exemplo", esclareceu Medeiros. Conforme o dirigente, será feito cadastramento para permitir o uso comercial das espécies dentro da normalidade.
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"O objetivo é romper com a lógica de que manter a reserva é um ônus para o produtor. Não é um espaço intocável, é área que traz benefício", destacou Medeiros. Segundo ele, é possível produzir flores, frutas, fibras e madeira na reserva legal. Nessa área, também poderá fazer o manejo florestal sustentável, ou seja, cortar algumas árvores de forma alternada. Na avaliação do engenheiro agrônomo do Sistema Ocepar, Silvio Krinski, a IN nº 4 representa um avanço. "Ela apresenta procedimentos que permitem o uso econômico e sustentável da reserva legal, o que representa uma alternativa a mais para as propriedades", afirma ele.
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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Bolsista da EMATER-Apodi é destaque no site da UIRH/EMATER-RN.

A bolsista de extensão do escritório local, Milkia Janne Câmara Marinho, teve seu trabalho reconhecido em matéria publicada, hoje, no site da Unidade Instrumental de Recursos Humanos da EMATER-RN. A bolsista foi eleita "Técnico Destaque 2009" pelo trabalho realizado no V Oeste Leite - Etapa Apodi.
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Veja trechos da matéria: 
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"Bolsista da EMATER-RN recebe prêmio Destaque Técnico em Apodi/RN
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A bolsista de extensão Milkia Janne Câmara Marinho, Engenheira Agrônoma, lotada em Apodi/RN, recebeu durante o V Circuito Oestano de Integração da Cadeia Produtiva Leiteira, que ocorreu em Apodi/RN, nos dias 14 e 15 de agosto de 2009, no Parque Jonas Alves de Sena, o prêmio de Destaque Técnico.
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Também conhecido como V Oeste Leite, o evento é um espaço para comercialização de animais para agricultura familiar, de realização de capacitações para agricultores e seus familiares, torneios leiteiros, concursos e festivais, além do prêmio "Destaque Técnico".
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Segundo ela "sozinhos não chegamos a lugar algum!" e por isso deixa registrados agradecimentos a todos que prestigiaram seu trabalho, em especial a Evandi Sousa, Fábio Roberto, Renato Alencar, Felipe Barreto, Faviano Ricelli e todos(as) que compõem o Escritório Local da EMATER-RN em Apodi/RN.
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A UIRH parabeniza a bolsista pela excelente contribuição para o desenvolvimento da agricultura familiar no oeste do Estado."
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Matéria completa em: http://www.emater.rn.gov.br/uirh/
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A equipe local reforça os parabéns à bolsista e expressa o desejo de mais sucesso!
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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Plano Safra da Agricultura Familiar 2009/2010 - Parte 2

Com o Pronaf Mais Alimentos o agricultor poderá comprar máquinas e equipamentos a preços negociados pelo MDA.
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Pronaf Mais Alimentos atende mais culturas.
O Pronaf Mais Alimentos permite ao agricultor familiar investir em modernização e aquisição de máquinas e equipamentos, correção e recuperação de solos, resfriadores de leite, melhoria genética, irrigação, implantação de pomares e estufas e armazenagem.
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A retirada pode ser feita acima de R$ 7.000,00 e até R$ 100.000,00, com taxa efetiva de juros de 2% a.a.. O prazo de pagamento é de até 10 anos, incluído carência de até 03 anos, quando a atividade assistida requerer esse prazo e o projeto técnico comprovar a sua necessidade. Permite-se somente um empréstimo para uma mesma unidade familiar e a contratação de crédito coletivo com no máximo 10 produtores.
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Os contratos do Pronaf Mais Alimentos são vinculados ao Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar (PGPAF), mecanismo aplicado em caso de baixa de preços no mercado, garantindo às famílias agricultoras um desconto no pagamento do financiamento. Este desconto corresponde à diferença entre o preço de mercado e o preço de garantia do produto.
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A linha de crédito que contemplava os principais produtos da cesta básica do brasileiro, atenderá, a partir desta safra , os seguintes produtos e atividades: açafrão, arroz, café, centeio, feijão, mandioca, milho, sorgo e trigo, apicultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura de corte e de leite, caprinocultura, fruticultura, olericultura, ovinocultura, pesca e suinocutura.
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Nas atividades de aquicultura e pesca são financiados itens como redes e tanques-rede, infraestrutura de armazenagem, tarrafas, puçás e modernização e reforma de embracações.
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O Pronaf Mais Alimentos financia veículos de carga, automotores, elétricos ou de tração animal adequados às condições rurais. A linha contempla tratores, caminhões, caminhões frigoríficos, isotérmicos ou graneleiros, camionetes de carga, reboques ou semirreboques, e motocicletas adaptadas à atividade rural. Não podem ser financiados jipes, camionetes de passageiros e camionetes mistas.
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As máquinas, inclusive tratores, e equipamentos a serem financiados devem:
-  atender os parâmetros de nacionalização aplicáveis ao Finame Agrícola, ou seja, devem estar cadastrados na Finame para o setor agropecuário (Sistema BNF, opção 32-31 - AGR); 
- constar e contemplar as especificações mínimas e estar relacionadas no site http://comunidades.mda.gov.br/principal/programa_mais_alimentos, observado que o preço disponibilizado é o máximo admitido para venda do bem por parte da revenda e para o valor do financiamento. Os valores informados foram negociados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA e respectivos fabricantes.
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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Técnicos da EMATER-Apodi participam de capacitação para implantação de 13 Barragens Subterrâneas no município.

Equipe da Emater local que foi capacitada.
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Técnicos da Emater-Apodi participaram, na última sexta, dia 11/09, de uma capacitação sobre Barragens Subterrâneas na vizinha cidade de Caraúbas. A equipe local foi treinada tecnicamente para a implantação de 13 Barragens Subterrâneas no município de Apodi, e nos próximos dias, estará fazendo o levantamento das famílias aptas a participarem do Projeto.
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O dia de campo foi realizado pela equipe local juntamente com a equipe regional de Mossoró e contou com a presença de técnicos das regionais de Mossoró, Umarizal, Pau dos Ferros, além do gerente do projeto Francisco Nogueira e do auditor do MDS. Os técnicos visitaram o Projeto de Assentamento Glênio Sá, onde está instalada uma barragem subterrânea e puderam comprovar a eficiência da técnica: onde antes era seco e vazio, hoje, com a barragem instalada, se via um enorme campo cultivado principalmente com milho e batata.
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A capacitação faz parte do projeto "Segunda Água", edital SESAN/MDS nº 15/2008, que tem como objetivo geral a captação, armazenamento e utilização da água para produção de alimentos para o auto-consumo por pequenos agricultores familiares por meio da implantação de barragens subterrâneas com sistema ampliado de captação de águas pluviais aliada à capacitação contínua dos agricultores e intercâmbio de experiências exitosas entre os mesmos.
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O Projeto é uma parceria do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS com o Governo do Estado, autoria e execução da Emater-RN, e contempla duas fases: a primeira, com a construção de barragens subterrâneas, poço amazonas, renques e barramento assoreadores; e a segunda, com a instalação de hortas e pomares dentro dos principios da agroecologia.
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Critérios para a seleção das famílias.
- Existência das condições fisiográficas e geológicas;
- Disponibilidade de água para o consumo humano (Projeto 1ª Água - Cisternas);
- Ser agricultor familiar pronafiano.
OBS: Tem preferência famílias com mulheres chefes de família, com criança de 0 a 6 anos, com crianças e adolescentes matriculados e frequentando a escola; com adultos de idade superior a 65 anos e, especialmente, famílias com deficientes físicos ou mentais.
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MDA estuda compra de leite em pó de Cooperativas.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) negocia a possibilidade de comprar leite em pó das cooperativas que vendem leite cru refrigerado no mercado spot por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), da mesma forma que ocorreu no segundo semestre de 2008. A idéia é que as cooperativas terceirizem o processo de secagem do leite e, dessa forma, possam vender o leite em pó para o PAA na modalidade Compra Direta ou se capitalizem na modalidade Formação de Estoques.
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Comercializar leite no mercado spot é a denominação de venda do leite cru refrigerado dentro de caminhão tanque, onde as cooperativas negociam quinzenalmente os preços e os volumes de leite com os compradores. Compradores são normalmente indústrias ou mesmo cooperativas que processam e industrializam o leite e normalmente necessitam de mais leite do que os seus fornecedores são capazes de produzir.
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Com esta medida, a intenção é evitar a queda de preço ao produtor. A iniciativa abrangerá, em um primeiro momento, os estados de Goiás, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.
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Segundo o diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Arnoldo de Campos, a preocupação dos agricultores não é em vão, afinal, houve uma queda expressiva nos preços pagos ao produtor no mesmo período do ano passado.
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A média nacional caiu de R$ 0,76 e junho para R$ 0,59 em dezembro de 2008, o que representou uma diminuição de 22%, tendo sido ainda mais expressiva em alguns Estados como Goiás, por exemplo, onde a queda foi de 27%.
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Tendência de queda
Campos explica que é observada uma tendência de volta da queda, já havendo uma redução significativa dos preços desde o final de julho de 2009 nos quatro estados (Goiás, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul).
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“Diante disso, Ministério iniciou uma discussão com cooperativas desses quatro estados para verificar a real necessidade de uma intervenção do governo federal, por meio da compra institucional de leite em pó”, afirma.
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O diretor destaca que esta ação está inserida no âmbito da Política Setorial do Leite (PSL) do MDA, que tem como objetivo ampliar e qualificar a participação das famílias agricultoras na cadeia produtiva do leite e derivados. A Política está sendo implementada por meio de ações específicas para cada região do País nas áreas de crédito, seguro de renda, apoio à comercialização, assistência técnica e extensão rural, capacitação de técnicos, agricultores e lideranças, além de ações no mercado internacional.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Pesquisa busca produção de patês e conservas de Tilápias.

Na Semana do Peixe (1 a 15 de setembro), a Embrapa Agroindústria de Alimentos e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro aproveitam para anunciar que, em breve, o consumidor poderá ter novas opções para consumo de tilápias. Os pesquisadores estão ajustando variáveis para oferecer tilápias na forma de patês e conservas. Se constatada a viabilidade técnica e econômica, piscicultores, agroindústrias e comércio terão a disposição alimentos derivados mais acessíveis e nutritivos, pois a tilápia é fonte de proteínas, minerais, principalmente cálcio e fósforo, vitaminas A, D e complexo B.
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Os pesquisadores querem saber até que ponto o tratamento térmico pode ser ajustado para garantir a qualidade sensorial e nutricional dos produtos à base de carne de tilápia. O processo térmico é necessário para combater a ação de microorganismos e aumentar a vida de prateleira da conserva, mas isso afeta as concentrações de ácidos graxos e proteínas.
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No caso do patê, a pesquisa explora a composição de fórmulas que garantam sabor, cor, textura e aroma de acordo com as expectativas do consumidor. O produto aproveita as partes descartadas na linha de filetagem da tilápia. Cerca de 90% dessa carne pode ser processada, condimentada e comercializada como patês. “Em testes sensoriais os produtos formulados tiveram boa aceitação”, explicou a pesquisadora Angela Aparecida Lemos Furtado, da Embrapa Agroindústria de Alimentos.
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Esse projeto conta com a parceria da Cooperativa de Ranicultores de Cachoeira de Macacu (Coopercramma), da região serrana do Rio, que fornece os peixes para as pesquisas. A tilápia representa a segunda espécie de maior importância na piscicultura mundial, sendo superada apenas, em volume de produção, pelas carpas. É considerada de grande importância na aqüicultura mundial, indicada para o cultivo intensivo, cuja produção está estimada em 1.500.000 toneladas para 2010. O Brasil é o sétimo maior produtor mundial.
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Plano Safra da Agricultura Familiar 2009/2010 - Parte 1



R$ 15 bilhões para a Agricultura Familiar na safra 2009/2010
O Plano Safra da Agricultura Familiar 2009/2010 fortalece e amplia políticas públicas do Governo Federal que beneficiam 4,1 milhões de unidades produtivas familiares em todo o Brasil. Os produtores familiares, que respondem por 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros e por 10% do PIB do País, têm à disposição R$ 15 bilhões, um aumento de 531% em relação aos R$ 2,38 bilhões aplicados na safra 2002/2003. Os recursos atendem às linhas de custeio, investimento e comercialização do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
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Pronaf Custeio
Ampliação de R$ 30 mil para R$ 4º mil do limite máximo dos financiamentos por agricultor.
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Microcrédito Rural
Ampliação de R$ 1,5 mil para R$ 2 mil do limite de financiamento. A renda bruta para enquadramento no Pronaf passa de R$ 5 mil para R$ 6 mil.
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Pronaf Floresta
Ampliação de R$ 10 mil para R$ 14 mil do limite de financiamento para agricultores familiares das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste que planejam desenvolver projetos de Sistemas Agroflorestais.
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Pronaf Mulher
Ampliação do acesso de uma para até três linhas de custeio ou investimento para mulheres agricultoras de unidades familiares de produção que já acessam financiamentos por meio dos Grupos A ou A/C (custeio ou investimento da reforma agrária).
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Cooperativas
Ampliação de R$ 5 mil para R$ 10 mil do limite individual do Pronaf Cotas-Parte das cooperativas de produção com base na agricultura familiar, e de R$ 5 milhões para R$ 20 milhões para Pessoa Jurídica.
Ampliação de R$ 50 milhões para R$ 70 milhões do limite máximo de patrimônio líquido das cooperativas de produção com base na agricultura familiar.
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Enquadramento do Crédito Pronaf
Ampliação do rebate de 30% no cálculo da renda bruta para produtores que desenvolvem as seguintes atividades: açafrão, algodão-caroço, amendoim, apicultura, aveia, bovinocultura de corte, centeio, cevada, girassol, grão-de-bico, mamona, soja, sorgo e triticale. Na aquicultura, também incluída nesta safra, o desconto é de 50%.

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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Renegociação de débitos da Dívida Ativa da União termina dia 30.

Falta menos de um mês para o término do prazo para os agricultores familiares e assentados da reforma agrária, inscritos na Dívida Ativa da União (DAU), liquidarem seus débitos ou parcelá-los em até 10 vezes, com descontos progressivos, de acordo com a Lei de Renegociação 11.775/2008.
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No caso de renegociação, os agricultores interessados devem procurar o Banco do Brasil até o dia 30 deste mês. Para liquidação da dívida, o prazo vai até o próximo dia 30 de dezembro. Isso vale para débitos originários de operações de créditos rurais inscritos em Dívida Ativa da União até 29 de maio deste ano.
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Adesão
O primeiro passo para a renegociação ou a liquidação da dívida é o agricultor ou assentado efetuar o pedido junto à Central de Atendimento do Banco do Brasil (BB) pelos telefones 4003-0494 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800-880-0494 (demais localidades).
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Segundo o BB, durante a ligação deve ser informado o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e o nome completo. O banco explica, ainda, que a renegociação é caracterizada a partir do reconhecimento do pagamento da primeira parcela; ou seja, o primeiro pagamento que o agricultor fizer após a adesão à renegociação pela central telefônica.
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O agricultor que renegociar a dívida receberá, em casa, um boleto bancário de cobrança com uma carta resumindo os termos da renegociação realizada. Não há necessidade de ir a uma agência bancária ou qualquer outro local para retirar estes documentos.
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O agricultor ou assentado precisa estar atento ao prazo de vencimento das parcelas, impresso no boleto enviado para a residência do beneficiado. Após a quitação de todas as prestações, a informação de reconhecimento do pagamento é encaminhada à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que providenciará, em até cinco dias úteis, a baixa da dívida no sistema.
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Segundo a Procuradoria, estima-se que o montante proveniente de crédito rural seja de aproximadamente R$ 8,2 bilhões, referentes a 57,6 mil inscrições de 49,2 mil devedores.
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Inscritos na DAU
A PGFN passou a divulgar, desde o mês passado, a lista das pessoas físicas ou jurídicas que possuem débitos com a Fazenda Nacional inscritos em Dívida Ativa da União (DAU). A relação pode ser obtida no endereço eletrônico http://www.pgfn.fazenda.gov.br/.

Estudo da EMBRAPA aponta nova fonte de Biodiesel.

Um estudo desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) de Roraima, revelou o Inajá (palmeira oleaginosa nativa da região amazônica), como excelente fonte para produção de biocombustível.
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Com o objetivo de otimizar o aproveitamento da planta, a Petrobras assinou acordo de parceria com a prefeitura de Mucujaí, para a construção de uma usina para a produção de biodiesel a partir do inajá. O anúncio oficial do empreendimento deve ser feito pelo presidente Lula no dia 14 de setembro, durante visita ao Estado.
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O potencial energético do inajá é estudado por técnicos da Embrapa Roraima há anos. Pesquisas realizadas pela empresa mostram que a palmeira é capaz de gerar 3.690 litros de diesel por hectare ao ano, superando, em produtividade, outras fontes tradicionais de biodiesel.
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O pesquisador da Embrapa Roraima, Otoniel Ribeiro Duarte, fez sua tese de doutorado enfocando a produtividade do inajá. "Um excelente aspecto é que ele é pouco exigente em solos e tolera até inundações por períodos curtos. Temos observado seu desenvolvimento e a produtividade expressiva em solos quimicamente pobres e, ainda, a vantagem de ser uma planta resistente ao fogo", afirma o pesquisador. Além disso, sua incidência pode ser observada durante o ano inteiro e em praticamente todo o Estado.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Brasil terá política agrícola de médio e longo prazo.

Pela primeira vez o Brasil abre uma discussão sobre a importância de ter um planejamento de médio e longo prazo para a agropecuária, afirmou, na tarde da última sexta-feira, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. O ministro cumpria agenda em Londrina/PR, onde se reuniu com lideranças do setor e visitou a unidade da Embrapa Soja com o ministro-chefe interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Daniel Vargas. A agenda faz parte de uma série de visitas a regiões produtoras com o objetivo de colher subsídios para a elaboração de um Plano Nacional de Agricultura, que terá medidas de médio e longo prazo para o setor.
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“Esse plano será fundamental para o país que já é responsável por 25% do mercado mundial de alimentos. Hoje o Brasil é a nação que tem as melhores condições do mundo de produzir - com terra disponível, liderança em tecnologia de agricultura tropical, profissionais qualificados e estrutura de produção”, enfatizou Stephanes.
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O enfoque central deste plano, segundo o ministro Stephanes, será o de modernizar ainda mais a agricultura nacional, tornar a política agrícola brasileira referência mundial, fortalecer a classe rural e promover a industrialização da agropecuária brasileira.
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O diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Pedro Arraes, também participou da visita a Embrapa Soja. Esta foi a primeira vez que Arraes esteve na unidade, após assumir o cargo.

Anvisa recomenda a proibição de dois agrotóxicos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou o banimento de uso, em todo país, do ingrediente ativo endossulfam, agrotóxico utilizado no cultivo de algodão, cacau, café, cana de açúcar e soja. A indicação, publicada na Consulta Pública 61, na última sexta-feira, também prevê a suspensão da importação e do registro de novos agrotóxicos a base dessa substância.
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Já para o ingrediente ativo acefato, a Consulta Pública 60 apontou para a proibição imediata de uso nas culturas de amendoim, batata, brócolis, citros, couve, couve-flor, cravo, crisântemo, feijão, fumo, melão, pimentão, repolho, rosa e tomate. O acefato só poderá ser usado em algodão e soja, até 31 de outubro de 2013.
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A Anvisa também recomendou a proibição de uso doméstico e em jardinagem do acefato e restringiu a ingestão diária aceitável do produto de 0,03 mg/Kg de peso corpóreo/dia para 0,0008 mg/kg de peso corpóreo/dia. Essa substância também não poderá ser aplicada de forma manual e costal (bombas nas costas).
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As restrições de uso desses dois ingredientes ativos de agrotóxicos é baseado em estudos que apontam para graves danos de saúde relacionados ao uso dessas substâncias. Além disso, o acefato e endossulfam já foram banidos em vários países do mundo.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Emater participa da 2ª etapa do projeto de adaptação do kit Embrapa de Ordenha Manual.

Representantes de Apodi posam pra foto ao lado do pesquisador Guilherme Souza.
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A Emater-Apodi participou, nos últimos dias 1 e 2, do II Workshop de Tecnologias para Melhorias da Qualidade do Leite de Cabra e Derivados e do I Curso de Multiplicadores para Uso do Kit Embrapa de Ordenha Manual em Cabras Leiteiras, como parte da segunda etapa do projeto de adaptação do kit Embrapa de Ordenha Manual na espécie caprina, que teve como objetivo a formação dos agentes multiplicadores responsáveis pela capacitação dos instrutores, que atuarão diretamente com os produtores.
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O evento foi realizado em Mossoró-RN e contou com a presença de pesquisadores da Embrapa Caprinos e Ovinos e Embrapa Gado de Leite, além de professores e estudantes da Ufersa, UFPB e IFRN, extensionistas da Emater, presidentes de associações e empresários do ramo de lácteos.
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Na oportunidade, foram apresentados os diagnósticos das propriedades produtoras de leite de cabra do Rio Grande do Norte e Paraíba e discutidos os problemas enfrentados pelos criadores e empresários na produção e beneficiamento do leite, e as tecnologias disponíveis para a melhoria da qualidade do leite de cabra e derivados, foram ministradas paletras sobre microbiologia e qualidade do leite, prevenção e controle da Mastite, uso de antibióticos e resíduos, ordenha higiênica.
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Para a validação do Kit, ainda será realizada a escolha das propriedades onde o Kit vai ser usado, acompanhamanto das ordenhas e coleta das amostra de leite, e envio e análises laboratoriais. Ao final de todo o processo, o Kit estará apto a ser usado pelo produtores de leite de cabra.