quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Recesso do Blog.



Avisamos aos nossos visitantes que a equipe do Blog estará em recesso durante as festas de fim de ano.

Novas informações serão postadas após o dia 10 de janeiro.

Agradecemos as visitas e desejamos à todos um feliz ano de 2010!!!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Feliz Ano Novo!!!



"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim." 
Chico Xavier

A equipe local deseja à todos os agricultores, parceiros e colegas um ótimo 2010, repleto de alegria, saúde e paz!

Feliz 2010!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

EIDC de Apodi forma as primeiras turmas.

A Escola de Inclusão Digital e Cidadania de Apodi comemorou, no último dia 21, o término das primeiras turmas formadas no curso de informática.  
As monitoras, Adriana Kellen de Souza Marinho Paula e Adriana Carla Leite, parabenizam os alunos concluintes e desejam bom aproveitamento dos conhecimentos adquiridos!
Turma EIDC 2009.
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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal!!!




Natal...
É o mês de confraternização e agradecimento pela vida
Bênçãos ao filho de DEUS
União, amor, reflexão!

Que o bom velhinho traga um saco cheinho de paz,
harmonia, fraternidade
Que o gesto de ternura se estenda de várias mãos
Que ao som dos sinos
O amor exploda em toda direção!


A equipe local saúda e deseja um Feliz Natal à todos os agricultores, parceiros, e colegas!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Lei de ATER é aprovada pelo plenário do Senado.

O Senado aprovou no último dia 15 de dezembro, o substitutivo da Câmara a projeto de autoria do Poder Executivo que cria o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (Pronater). A aprovação institui também a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e a Reforma Agrária (Pnater).

Além de agricultores familiares, serão beneficiados com a nova lei, assentados da reforma agrária, povos indígenas, remanescentes de quilombos e demais comunidades tradicionais como silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores. O projeto segue agora para a sanção do presidente da República.

Segundo o relator da matéria, senador Gilberto Goellner (DEM-MT), além das emateres, cooperativas de agrônomos e veterinários poderão se constituir para o atendimento às demandas de serviços de extensão rural e reforma agrária. De acordo Goellner, a proposta garante a prioridade para a contratação de entidades públicas. Pelo texto aprovado, a destinação de recursos financeiros da política nacional priorizará entidades e órgão públicos oficiais de assistência técnica.

De acordo com o projeto (PLC 219/09), a Pnater será desenvolvida e formulada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e deve, entre outras atribuições, promover o desenvolvimento rural sustentável e apoiar iniciativas econômicas que ressaltem as potencialidades e vocações regionais e locais. Enquanto o Pronater será o instrumento de implementação da Pnater, e suas diretrizes deverão compor o Plano Plurianual (PPA).

Foi mantida a dispensa de licitação para a contratação de instituições públicas e privadas, com ou sem fins lucrativos, para a prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural no âmbito do Pronater. A forma a ser usada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário para a contratação é a chamada pública, com definição de requisitos, tais como: quantidade de público a ser atendido, prazo para execução do serviço, valores do contrato e qualificação da equipe técnica. Segundo o projeto, os serviços que tais instituições contratadas prestarem aos beneficiários serão gratuitos para eles.

Pela proposta, o MDA implementará o Pronater em conjunto com os conselhos estaduais de Desenvolvimento Sustentável, que fará o credenciamento das instituições encarregadas de executar a assistência técnica. Para se cadastrar, a instituição poderá ter ou não fins lucrativos, mas deverá atuar no estado em que solicitar o credenciamento e ter pessoal capacitado para o trabalho. Deverá ainda, estar legalmente constituída há mais de cinco anos, caso não seja entidade pública.

O presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), José Silva, comemorou mais esse passo em direção à completa aprovação da Lei de Ater. “É um marco na história da extensão rural, garantindo um salto de qualidade e caminhando para a universalização do serviço a todos os agricultores familiares do país”, disse.

Para Silva, a nova lei dará mais impulso a um serviço que hoje está atrelado ao que ele define como “aprovação burocrática” de convênios. “A Lei Geral de Ater vai mudar a forma de repasse de recursos para as Emateres do Brasil. Atualmente, estes repasses são feitos através de convênios, que são instrumentos muito burocráticos e não permitem que os recursos cheguem na hora certa para que o agricultor tenha assistência técnica no momento adequado”, argumenta.

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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

INCRA emite Certificado de Cadastro de Imóvel Rural pela Internet.

Desde o dia 14 de dezembro, que está sendo permitido emitir pela Internet, por meio do site do Incra, o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR). O documento é indispensável para transações imobiliárias, como compra e venda de imóveis rurais, e para tomada de empréstimos junto aos bancos. Por meio dele, os órgãos oficiais confirmam que o imóvel está cadastrado no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR).


O CCIR passará a ser emitido anualmente e apenas pelo site do Incra. Até então, o documento valia por três anos, em média, e era enviado para o endereço dos proprietários dos imóveis. Com a emissão via web, o Incra vai economizar cerca de cinco milhões de reais, referentes ao contrato com os Correios. O novo documento terá um código de autenticação de fácil consulta pelo Portal do Incra e evitará ações fraudulentas que lesavam detentores de imóveis rurais. O documento deste ano substitui o dos anos anteriores.

Democratização do acesso.
Caso o cidadão não tenha acesso à Internet, ele poderá procurar a Unidade Municipal de Cadastramento (UMC) mais próxima de sua residência e realizar a emissão. Vinculadas às prefeituras, as UMCs estão presentes em aproximadamente 55% dos municípios brasileiros. Outra opção é procurar uma das unidades avançadas do Incra no estado ou ainda uma das 30 Superintendências Regionais do Incra, localizadas em todas as capitais do país e nos municípios de Santarém (PA), Marabá (PA) e Petrolina (PE).

A emissão do CCIR é gratuita. No documento, no entanto, consta uma taxa de serviços cadastrais, que deve ser paga até o dia 27 de janeiro, nas agências ou terminais de auto-atendimento da Caixa Econômica Federal, Lotéricas, Guichês Pontos de Venda, Internet Banking e Caixa Aqui. A taxa é recolhida e repassada diretamente para a Conta Única da União e serve para manter os serviços de cadastro de imóveis rurais. Ela é cobrada levando-se em conta o tamanho do imóvel em hectares. Como o CCIR atual vai corresponder aos anos de 2006, 2007, 2008 e 2009, a taxa será cobrada de acordo com o relativo exercício*. Para um imóvel com faixa de área de até 20 hectares, o valor de um exercício fica em torno de R$ 1,40.

Consulta de autenticidade.
Haverá no site do Incra um módulo direcionado aos cartórios, bancos, tribunais de contas, previdência social, entre outras instituições interessadas, para que possam checar a autenticidade do CCIR apresentado pelo contribuinte. A intenção é dar maior segurança aos negócios jurídicos, como transações de imóveis rurais e financiamentos bancários.

Emissão do CCIR em números.
Público interessado: detentores (proprietários e posseiros) dos quase 6 milhões de imóveis rurais cadastrados no SNCR.

Emissão pela Internet: a partir de 14 de dezembro.
Pagamento da taxa de serviços cadastrais: até 27 de janeiro (após a data, o pagamento será com multa e juros de mora).
O CCIR compreende os exercícios de 2006 a 2009, com validade até a próxima emissão geral, prevista para 2010.

Emissão do CCIR aqui
Consulta autenticidade do CCIR aqui

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Vem aí o IX Seminário de Caprinovinocultura da Chapada do Apodi



O IX Seminário de Caprinovinocultura da Chapada do Apodi será realizado no dia 18 de dezembro de 2009, no IFRN-Campus Apodi, a partir das 8:00h. Com o tema "Plano de Desenvolvimento e Reestruturação da Cadeia Produtiva da Região Oeste", o Seminário pretende discutir, com os produtores, técnicos, cooperativas e entidades representativas do setor, a cadeia produtiva da caprinovinocultura da Região Oeste, articulando as ações dos vários atores envolvidos.

O Seminário é uma realização do Comitê Gestor da Caprinovinocultura da Região Oeste e conta com o apoio do IFRN, EMATER, ASFOCO, Banco do Brasil, Prefeitura Municipal de Apodi, Secretaria Municipal de Agricultura, COOAFAP, COOPAPI, SEBRAE, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Apodi, Banco do Nordeste, Visão Mundial, PDA Sta. Cruz e Sindicato Rural de Apodi.

Confira a programação:
8:00h - Inscrições e Café da Manhã
9:00h - Palestra: "Panorama da Caprinovinocultura do RN"
10:00h - Palestra: "Ações do Comitê Gestor da Caprinovinocultura da Região Oeste"
11:00h - Milk Break
11:30h - Apresentação e Validação do Plano de Desenvolvimento e Reestruturação da Cadeia Produtiva da Região Oeste
14:00h - Almoço

Informações pelos fones: 9972-4319, 9972-6676, 9924-7331 ou 9178-0727.


Participe, sua presença é importante!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

MAPA publica Zoneamento Agrícola para as culturas de mamona e caju para o RN.

O Zoneamento Agrícola de Risco Climático para as culturas de mamona e caju no Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (09/12).

O Rio Grande do Norte foi contemplado para as culturas da mamona e do caju. O cultivo da mamona foi aprovado também para o Ceará e Sergipe. As notas técnicas das portarias informam os tipos de solo, os períodos adequados para a semeadura e a relação das áreas aptas ao cultivo. Para cada município é indicada a melhor época de plantio, resultado de análise de séries climáticas históricas de, no mínimo 20 anos, correlacionadas ao ciclo das cultivares e ao tipo de solo.

Mamona.
A mamoneira é planta de clima tropical e subtropical, precisa de chuvas regulares no início do período e de período seco na maturação dos frutos. Não suporta geadas, ventos fortes freqüentes e nebulosidade.
 
Requer temperatura entre 20-26ºC, chuvas entre 600 e 700mm. anuais (mínimo de 400mm.), dias longos (com 12 horas de duração como mínimo) em altitude entre 300 e 1.500m.. Em clima temperado a planta se desenvolve mas tem a produção de óleo prejudicada.

A mamoneira não se adapta à solos de textura argilosa e de drenagem precária. Solos profundos de textura variável, com boa estrutura, boa drenagem, fertilidade média e pH 6,0 a 6,8 são ideais para o cultivo da mamoneira. O terreno deve ter topografia plana a suavemente ondulada, sem erosão.

Recomendações para o municípío de Apodi.
Segundo a Portaria nº 369, de 8 de dezembro de 2009, que aprova o Zoneamento para a cultura da mamoneira (Ricinus communis L.) no RN, nenhuma das cultivares foi indicada para o plantio, sendo o município, portanto, considerado inapto ao cultivo da mamoneira. 

Caju.
O cajueiro (Anacardium occidentale L.) é uma planta tropical adaptada às condições do litoral nordestino. Embora apresente alta rusticidade, não desenvolve bem em solos muito rasos ou argilosos.

As condições ótimas para seu cultivo são: temperaturas entre 22º C e 32º C, alta luminosidade, precipitação acima de 1200 mm/ano, período de estiagem máximo de 3 a 4 meses, e altitudes inferiores a 600 metros.


A cultura do cajueiro no Estado do Rio Grande do Norte desempenha importante papel socioeconômico contribuindo para a geração de emprego, renda e a fixação do homem no campo.


São aptos ao cultivo de caju no Estado os solos dos tipos 1, 2 e 3, observadas as especificações e recomendações contidas na Instrução Normativa nº 2, de 9 de outubro de 2008.

Recomendação para Apodi.
Foram indicadas no Zoneamento Agrícola de Risco Climático, para a cultura de caju no Estado do Rio Grande do Norte as cultivares de caju registradas no Registro Nacional de Cultivares (RNC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atendidas as indicações das regiões de adaptação, em conformidade com as recomendações dos respectivos obtentores/detentores (mantenedores).

Devem ser utilizadas no plantio mudas produzidas em conformidade com a legislação brasileira sobre sementes e mudas (Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003, e Decreto nº 5.153, de 23 de agosto de 2004).

Devem ser plantadas em solos Tipo 1, 2 ou 3, de 1º de março a 30 de abril.


Na íntegra: 

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Descoberto mais um benefício do cultivo dos adubos verdes.

Já se sabe que o cultivo de espécies vegetais da família das leguminosas pode trazer inúmeros benefícios aos agroecossistemas, tais como: aporte de nitrogênio (N) ao solo, devido à simbiose com bactérias fixadoras de N atmosférico; descompactação do solo, resultante da ação de raízes pivotantes; ciclagem de nutrientes, depositando nas camadas superficiais nutrientes absorvidos de camadas mais profundas; adição de matéria orgânica ao solo; incremento da atividade biológica dos solos; e proteção do solo contra processos erosivos.

Uma equipe multidisciplinar de pesquisadores de quatro instituições (Universidade Federal do Espírito Santo, Universidade Federal de Viçosa, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e Embrapa Tabuleiros Costeiros) descobriu mais um benefício de duas espécies de adubos verdes - mucuna-preta (Stizolobium aterrimum) e feijão-de-porco (Canavalia ensiformis) – a capacidade de descontaminar solos com resíduos de herbicidas.

Alguns herbicidas registrados para uso em diversas culturas agrícolas no Brasil apresentam a característica de continuar ativo no solo por um longo período de tempo. O uso desses herbicidas pode impedir o plantio de outras culturas na mesma área por vários meses ou até anos. O uso do herbicida picloram pode exemplificar essa situação, pois após a sua aplicação no solo, deve-se esperar, em média, três anos para que se possa efetuar a semeadura de uma cultura sensível, com segurança, na mesma área.

Do ponto de vista ambiental a redução desse período de atividade residual do herbicida no solo também é positiva. Quanto maior o tempo que um herbicida permanece ativo no solo, maior é a probabilidade de ocorrer a lixiviação de suas moléculas no perfil do solo, podendo atingir e contaminar os mananciais de água subterrânea.

Trabalhos científicos comprovaram que o cultivo das espécies mucuna-preta e feijão-de-porco pode auxiliar na redução do nível de atividade no solo dos herbicidas trifloxysulfuron sodium e tebuthiuron. Com a aplicação dessa técnica pode-se reduzir significativamente o intervalo entre a aplicação desses herbicidas e a semeadura de uma espécie cultivada que não apresenta tolerância à presença dessas moléculas no solo.

Essa técnica de se utilizar plantas no intuito de se promover uma descontaminação de áreas agrícolas ou mesmo industriais é denominada de fitorremediação.

Essas pesquisas reforçam ainda mais os benefícios que o cultivo de adubos verdes pode proporcionar para as áreas agrícolas (otimização do uso da terra e redução da contaminação ambiental), mostrando a importância da inserção dessas espécies em sistemas de produção sustentáveis.

Leia Também:
Estudo da Embrapa aponta nova fonte de Biodiesel.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Salve, nossa padroeira!



Hoje é feriado em nossa cidade, dia 8 de dezembro é o dia em que os católicos apodienses prestam homenagens a Nossa Senhora da Conceição, padroeira da cidade. O dogma da Imaculada Conceição foi definido pelo papa Pio IX em 1854.

Em 8 de dezembro de 1904, em Lisboa solenemente lançou-se a primeira pedra para um monumento comemorativo do cinqüentenário da definição do dogma.

No Brasil é tradição montar a árvore de Natal e enfeitar a casa no dia 8 de dezembro, dia de N. Sra. da Conceição.
 
Oração de Nossa Senhora da Conceição.
 
Virgem Santíssima,
que fostes concebida sem o pecado original
e por isto merecestes o título
de Nossa Senhora da Imaculada Conceição
e por terdes evitado todos os outros pecados,
o Anjo Gabriel vos saudou com as belas palavras:
"Ave Maria, cheia de graça";
nós vos pedimos que nos alcanceis
do vosso divino Filho o auxílio necessário
para vencermos as tentações
e evitarmos os pecados e,
já que vós chamamos de Mãe,
atendei-nos com carinho maternal
e ajudai-nos a viver como dignos filhos vossos.
Nossa Senhora da Conceição, rogai por nós.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Dia do Extensionista Rural...



Hoje comemora-se em todo Brasil, o dia do Extensionista Rural, (Projeto de Lei nº 2.191/07) do Deputado Federal Nárcio Rodrigues do PSDB de Minas, aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara Federal no dia 5 de novembro de 2008, por unanimidade.

A data escolhida representa um marco para o trabalho dos extensionitas, uma vez que, em 6 de dezembro de 1948, surgiu no Brasil a Associação de Crédito e Assistência Rural de Minas Gerais (Acar-MG), primeira instituição de extensão rural do País.

Hoje, em todo o país, são 16,6 mil extensionistas rurais atuando em entidades estaduais de assistência técnica e extensão rural, em 4.596 municípios. Esta força de trabalho possibilita a criação e implementação de políticas públicas para o desenvolvimento rural sustentável, em todo o Brasil, uma das condições para a diminuição das desigualdades sociais, aumento da oferta de emprego e promoção da segurança alimentar em nosso país.

Parabéns, Extensionista Rural!



sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

MAPA divulga Zoneamento Agrícola para a cultura do milho no RN, ano-safra 2009/2010.

O estudo foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (3). O objetivo do zoneamento agrícola é orientar os agricultores sobre os riscos de adversidades climáticas coincidentes com as fases mais sensíveis das culturas. Para cada município é indicada a melhor época de plantio, resultado de análise de séries climáticas históricas, correlacionadas ao ciclo das cultivares e ao tipo de solo.

Millho.
O Estado do Rio Grande do Norte cultivou, na safra 2008/2009, uma área de 71,2 mil hectares de milho (Zea mays L.) com uma produção de 43 mil de toneladas, conforme dados do levantamento da CONAB de novembro de 2009.

O milho pode apresentar variações anuais e regionais no rendimento de grãos causadas, principalmente, por deficiências hídricas durante o desenvolvimento da cultura. Tais deficiências podem ser intensas em alguns anos, particularmente nas regiões mais quentes, no final da primavera e início do verão.

Configuram-se como principais fatores de risco climático a baixa quantidade e irregularidade na distribuição de chuvas, uma vez que, de modo geral, o regime térmico do Estado atende às exigências da cultura.

Objetivou-se, com o zoneamento agrícola, identificar as áreas aptas e os períodos de plantio com menor risco climático para o cultivo do milho no Estado.

Foram consideradas as seguintes variáveis: precipitação pluvial, evapotranspiração potencial, ciclos e fases fonológicas das cultivares, coeficiente de cultura (Kc) e capacidade de água disponível dos solos.

As cultivares foram classificadas em três grupos de características homogêneas: Grupo I (n < 110 dias); Grupo II (110 dias ≤ n ≤ 145 dias); e Grupo III (n >145 dias), onde n expressa o número de dias da emergência à maturação fisiológica.

São aptos ao cultivo de milho no Estado os solos dos tipos 2 e 3, observadas as especificações e recomendações contidas na Instrução Normativa nº 2, de 9 de outubro de 2008.

Recomendações para o município de Apodi.
- Cultivares do Grupo I:
AGROMEN TECNOLOGIA: 30A70, AGN-2012, AGN-20A06, AGN-20A20, AGN-25A23, AGN-3050, AGN-30A00, AGN-30A03, AGN-30A06, AGN-30A09, AGN-3100, AGN-3150,AGN-31A31, AGN-34A11, AGN-34A12 e AGN-35A42.
DOW AGROSCIENCES: 2B688Hx, 2B710Hx, CD 384, Dow 2B587, Dow 2B688, Dow 2B710, Dow 2B710CL, Dow 2C520, Dow 2C599, Dow 766, Dow 8480 e Dow CO32.
DU PONT DO BRASIL S/A: 30B88, 30F35, 30F35H, 30F35R, 30F35Y, 30F87, 30F87Y, 30K64, 30K64H, 30K64R, 30K64Y, 30K73, 30K73H, 30K73R, 30K73Y, 30K75, 30K75H, 30K75Y, BG7049, BG7049Y, BG7055, P3646, P3646Y, P3862, P3862Y e P4285.
EMBRAPA: BR 5033 (Asa Branca), BR 5037 (Cruzeta), BRS 2223, BRS Assum Preto e BRS Caatingueiro.
GENESEEDS: BM 2202, BM 3061, GNZ 2004 e GNZ 2005.
GENEZE SEMENTES: GNZ 2500.
MHATRIZ PESQUISA AGRÍCOLA: GNZ 2728, GS 233C, GS 332C, Sócrates, ZNT 2030, ZNT 2353 e ZNT 3310.
MONSANTO: AG 9010, AG 9010YG, DKB 315 e DKB 330RR2.
SANTA HELENA: SHS 3031, SHS 3035, SHS 4040, SHS 4050, SHS 4060, SHS 4070, SHS 4080, SHS 5050, SHS 5060, SHS 5070, SHS 5080, SHS 5090, SHS 7070, SHS 7080 e SHS 7090.
SEMENTES BIOMATRIX LTDA: BM 207, BM 502 e BM 810.
SYNGENTA SEEDS LTDA: Cargo TL, CD 304, CD 308, CD 327, CD 327 TL, Exceler, Exceler TL, Garra, Garra TL, Impacto, Impacto TL, Master, Master TL, Maximus, Maximus TL, NB 7443, SG 6015, SG 6418, Somma, Somma TL, SYN 3S07, SYN 3S07 TL, SYN 7316, SYN 7316 TL, SYN 8315 e SYN 8315 TL.

Cultivadas em solo Tipo 2: de 21 de janeiro a 10 de fevereiro;
Cultivadas em solo Tipo 3: de 21 de fevereiro a 10 de março.

- Cultivares do Grupo II:
CATI: AL 25, AL 34, AL Bandeirante, AL Bianco, AL Manduri, AL Piratininga e Cativerde 02.
EMBRAPA: BR 106, BR 201, BR 205, BR 206, BR 451, BR 473, BR 5011 (Sertanejo), BR 5026, BR 5028 (São Francisco), BR 5036, BR 5039, BRS 1001, BRS 1010, BRS 1030, BRS 1031, BRS 1035, BRS 1040, BRS 2020, BRS 2022, BRS 3003, BRS 3025, BRS 3035, BRS 3150, BRS 4103, BRS 4154 (Saracura) e BRS Sol da Manhã.
GENESEEDS: AHL 188, PRE 22T11, PRE 22T12 e PRE 32D10.
MONSANTO: AG 1051, AG 122, AG 2040, AG 2060, AG 4051, AG 5011, AG 5020, AG 5030YG, AG 5055, AG 6020, AG 6040, AG 7000, AG 7000YG, AG 7010, AG 7088, AG 7088RR2, AG 8060, AG 8060YG, AG 8088, AG 8088RR2, AG 8088YG, AG 9040, DKB 177, AS 3421, AS 3421YG, DKB 177RR2, DKB 185YG, DKB 191, DKB 191YG, DKB 330, DKB 330YG, DKB 350, DKB 350YG, DKB 370, DKB 390, DKB 390RR2, DKB 390YG, DKB 393, DKB 455, DKB 499, DKB 615, DKB 747 e DKB 979.
NACIONAL SEMENTES: Órion e Taurus.
NIDERA: A4454.
PLANAGRI S/A: PL1335, PL6880 e PL6882.
PRIMAIZ: PZ 240, PZ 242 e PZ 677.
SEMENTES PREZZOTTO: 12S12 e 22T10.
SYNGENTA SEEDS LTDA: RB6324 e Tropical Plus.
UNIVERS. FEDERAL DE LAVRAS – UFLA: BRAS 1050 e BRAS 3010.

Cultivadas em solo Tipo 3: 21 de janeiro a 20 de fevereiro.
 
Não houve cultivares classificadas no Grupo III, para o Estado.
 
Para ver a Portaria na íntegra, clique AQUI
 
Leia também:
Aprovado Zoneamento Agrícola para a cultura do algodão no RN.

Orçamento agrícola será recorde em 2010.

Os recursos reservados para a execução da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) devem somar R$ 6 bilhões. Além disso, o orçamento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), para a compra de produtos da agricultura familiar e assentados da reforma agrária, terá outros R$ 753 milhões no próximo ano.

O maior orçamento de apoio ao setor rural desde o fim da chamada "conta movimento", por meio da qual o governo podia intervir diretamente no mercado sem limitação de recursos até 1986, tentará atenuar as pressões sobre o setor em meio a previsões de baixas generalizadas nos preços internacionais das principais commodities agrícolas.

As projeções incluem a aquisição direta de 3,52 milhões de toneladas de grãos e operações de garantia e sustentação de preços para outras 14,7 milhões de toneladas. O governo prevê, ainda, a execução de outros recursos do orçamento de 2009 no próximo ano. Estariam incluídos R$ 700 milhões para café e mais R$ 500 milhões para subsídios ao milho, trigo e algodão.

O orçamento recorde também coincidirá com as eleições presidenciais e parlamentares de 2010. A bancada ruralista tem sido implacável na cobrança da garantia de mais recursos para o setor. Em diversas reuniões com o relator do Orçamento Geral da União, deputado Geraldo Magela (PT-DF), os parlamentares exigiram apoio para suas bases eleitorais. "Não dá para votar o orçamento sem resolver isso antes", diz o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária.

"Já mandamos um recado claro ao governo: vamos obstruir tudo até termos garantia de mais dinheiro para seguro, defesa e comercialização". Em reunião com Magela, os ruralistas pediram ontem a inclusão de um adicional de R$ 200 milhões para subsídio ao prêmio do seguro rural, que hoje teria apenas R$ 238,7 milhões, além de R$ 160 milhões para ações de prevenção, controle e erradicação de doenças animais e vegetais, cujo orçamento conta com R$ 54 milhões.

A proposta do governo enviada ao Congresso prevê R$ 2,3 bilhões para ações de formação de estoques públicos via compras diretas (AGFs), além de R$ 1,2 bilhão para garantia e sustentação de preços por meio de mecanismos como subsídios ao frete (PEP) e contratos de opção de venda, além de subvenções diretas a prêmios de equalização de preços (Pepro, Prop e Pesoja). Mas o Congresso deve elevar em mais R$ 2,5 bilhões a reserva para esses instrumentos.

Duas emendas ao orçamento, uma dos deputados da Comissão de Finanças e Tributação e outra dos senadores da Comissão de Agricultura, preveem essa alteração. Neste ano, o Congresso aumentou em R$ 1,427 bilhão o orçamento original de R$ 1,5 bilhão para sustentação de preços.

"Há um claro reposicionamento político do governo em apoiar a comercialização", diz o diretor de Política Agrícola da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Silvio Porto. "O objetivo é garantir renda, abastecimento e a adimplência do crédito para manter o sistema rodando".

A estatal é responsável pela operação dos instrumentos oficiais de apoio ao setor rural. O principal foco da Conab no próximo ano será para os alimentos básicos, como arroz, milho, trigo e feijão. No caso do PAA, o orçamento passará de R$ 710 milhões neste ano para R$ 753 milhões em 2010. São recursos dos ministérios do Desenvolvimento Social (MDS) e do Desenvolvimento Agrária (MDA) para compra direta, formação de estoques por organizações (cooperativas e associações de produtores), além da doação simultânea via produção e consumo local.

A Conab projeta operar R$ 357 milhões desse orçamento. O restante será operado diretamente por 100 municípios e Estados do Nordeste e da região da Sudene, no caso do leite, e por 70 municípios e outros 17 Estados no caso da compra direta de alimentos.

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