quinta-feira, 30 de junho de 2011

Fotos de visitas técnicas!




Diagnóstico das Comunidades!

A EMATER está desenvolvendo um trabalho de diagnóstico nas comunidades rurais com objetivo de identificar as potencialidades, situação das associações, avaliação quanto à participação dos agricultores nos programas de desenvolvimento governamentais ou não governamentais que afetam a comunidade na área da saúde, educação, entre outros. Outro item analisado se refere à infra-estrutura. As culturas e a área plantada, onde seus produtos são comercializados, no setor de pecuária quantos animais e quais as espécies criadas, a existência de bancos de sementes ou a necessidade de implantação dos mesmos. E o mais importante ouvir o agricultor, saber quais as suas reais necessidades, quais os seus anseios, qual o trabalho que eles gostariam que a EMATER realizasse em sua comunidade. Aproveitamos também o momento do encontro para divulgar políticas públicas de interesse da agricultura e prestar assistência técnica rural.
Até o momento já foram realizados os diagnósticos nas comunidades descritas abaixo junto com os técnicos responsáveis pelo trabalho:
  1. Sítio Juazeiro I- Rosidilson Lopes
  2. Sítio São Francisco - Rosidilson Lopes
  3. Agrovila Palmares - Marcela Félix
  4. Sítio do Góes - Luiz Marinho 
  5. Sítio Santa Rosa I - Fábio Soares
  6. Sítio Queimadas - Fábio Soares
  7. Sítio Ponta - Luiz Marinho
  8. Sítio Barra - Luiz marinho









Safra 2011/2012: garantia de preços mínimos, juros menores e mais segurança aos agricultores familiares.

A presidenta Dilma Rousseff e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, lançam nesta sexta-feira (1° de julho), em Francisco Beltrão (PR), o Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012. A solenidade será realizada a partir das 14h, no Ginásio de Esportes Arrudão.


O Plano visa aumentar a produção de alimentos, gerar renda no campo e promover a organização econômica dos agricultores e agricultoras familiares, assentados e assentadas da reforma agrária e povos e comunidades tradicionais. Para isso, aperfeiçoa as políticas públicas implantadas nos últimos anos para este segmento produtivo.

A agricultura familiar terá à disposição no Plano Safra 2011/2012 R$ 16 bilhões para as linhas de custeio, investimento e comercialização do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Do total disponibilizado, R$ 7,7 bilhões serão destinados a operações de investimento e R$ 8,3 bilhões, para operações de custeio.

O Plano Safra traz uma grande conquista para a agricultura familiar: a Política de Garantia de Preços Mínimos da Agricultura Familiar (PGPM-AF), que permitirá a utilização de instrumentos de comercialização para garantir que o produtor receba o preço mínimo do produto (pré-fixado no início da Safra). A PGPM-AF vai permitir a compra a preços justos de produtos da agricultura familiar, que serão destinados aos estoques governamentais. Vai servir como forte instrumento de apoio à comercialização e de garantia de renda para os agricultores

Juros menores


Uma das novidades do Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012 é a redução de 4% para 2% a taxa de juros máxima cobrada nas operações de investimento e a inclusão da taxa de 1% para operações do Mais Alimentos de até R$ 10 mil por ano/agricultor. A outra novidade é a ampliação do limite de financiamento de contratos de investimento para até R$ 130 mil.

Todas estas medidas são qualificadas pela Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Os serviços vão ampliar tecnologias de gestão e organização produtiva. Jovens, mulheres e comunidades tradicionais terão ações diferenciadas de assistência técnica. Isso significa acompanhamento técnico em toda a cadeia produtiva.

Além de aumentar a capacidade e qualificar os investimentos, com redução das taxas de juros e aumento dos limites e prazos para pagamento dos financiamentos, o Plano Safra promove a inclusão produtiva de agricultores familiares em situação de pobreza extrema, ampliando no meio rural o alcance das ações do Plano Brasil Sem Miséria.

Com estas ações, o Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012 vai aumentar a produção sustentável de alimentos de qualidade e contribuir para estabilidade de preços para o crescimento do país. A agricultura familiar produz 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros, responde por mais de 74% do pessoal ocupado no campo e por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Medidas de crédito do Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/ 2012

CRÉDITO

Pronaf Investimento: redução de 4% para 2% ao ano dos juros das operações acima de R$ 10 mil; aplicação de taxas de juros de 1% ao ano para operações de até R$ 10 mil; ampliação do prazo de pagamento de oito para dez anos.

Pronaf Mais Alimentos: redução de 2% para 1% ao ano da taxa de juros de financiamentos de até R$ 10 mil.

Microcrédito Produtivo Rural: ampliação do limite de crédito de R$ 2 mil para até R$ 2,5 mil por operação; o beneficiário pode acessar até três operações, totalizando R$ 7,5 mil

Pronaf Agroindústria: aumento do limite de R$ 30 mil para R$ 50 mil nos financiamentos individuais; aumento de R$ 20 mil para até R$ 30 mil do limite individual de crédito para sócios/associados/cooperados; aumento do prazo de pagamento de oito para dez anos.

Pronaf Agroecologia: aumento do limite de financiamento de R$ 50 mil para até R$ 130 mil; aumento do prazo de pagamento de oito anos para até dez anos, com até três anos de carência.

Pronaf Floresta: o limite de financiamento de até R$ 20 mil passa a vigorar em todas as regiões do País (atendia no plano anterior apenas as regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste).

Pronaf Semiárido e Jovem: aumento do limite de financiamento de R$ 10 mil para até R$ 12 mil.

Pronaf Eco: aumento do limite de financiamento de R$ 6,5 mil para até R$ 8 mil por hectare, limitado a R$ 80 mil por beneficiário em uma ou mais operações; aumento de R$ 500,00 para até R$ 600,00 por hectare da parcela de pagamento da mão de obra entre o segundo e o quarto ano de implantação do projeto.

Pronaf Cotas-Partes: aumento do limite de crédito individual de R$ 5 mil para até R$ 10 mil por beneficiário; passam a ser atendidas cooperativas com patrimônio líquido mínimo entre R$ 25 mil e R$ 100 milhões (antes era entre R$ 50 mil e R$ 75 milhões); aumento do limite de crédito por cooperativa de R$ 5 milhões para até R$ 10 milhões.

ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL (ATER)

As ações de ATER serão direcionadas para ampliação e qualificação das políticas públicas de fortalecimento da agricultura familiar, visando o desenvolvimento rural sustentável. Vão ser ampliadas as parcerias com instituições de ensino e pesquisa para o desenvolvimento de tecnologias de gestão e produção. Os serviços de ATER serão orientados para:

Atendimento diferenciado a mil empreendimentos e 150 mil famílias da agricultura familiar (agroindústrias, cooperativas) para o desenvolvimento de processos de agregação de valor e renda e oferta de serviços focados na organização da produção para a comercialização para 200 mil famílias;

Ampliação e qualificação dos serviços para 150 mil famílias beneficiárias de crédito rural na linha de investimento;

Atendimento de 10 mil jovens rurais;

Oferta de serviços para 90 mil famílias em condições de extrema pobreza.

COMERCIALIZAÇÃO

O Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012 aprofunda e completa o ciclo de políticas públicas de apoio à comercialização que garantem e geram renda para os agricultores familiares com a implementação da Política de Garantia de Preços Mínimos para a Agricultura Familiar, a PGPM-AF. Essa política diminui a volatilidade nos mercados regionais, permite regular preços dos produtos contemplados e contribui para a formação dos preços nos principais centros de produção da agricultura familiar.

O Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012 também reforça as políticas públicas de geração de renda. Em 2011, o orçamento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) será ampliado em R$ 194 milhões, o que permitirá aumentar o número de agricultores familiares beneficiados pelo Programa.

SEGURO

A segurança para quem produz os alimentos para os brasileiros foi ampliada no Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012.

O Seguro da Agricultura Familiar (SEAF) passa a cobrir até R$ 4 mil da renda mais 100% do valor financiado pelo Pronaf Custeio.

O Garantia-Safra terá maior número de cotas disponíveis para adesão: passa de 740 mil para 940 mil. O valor de cobertura aumenta para R$ 680,00.

O Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar (PGPAF), instrumento que garante ao produtor a cobertura dos custos de produção no momento de pagar o financiamento do Pronaf será ampliado. O limite do desconto de garantia de preços aumenta de R$ 5 mil para R$ 7 mil nas operações de custeio e investimento (por agricultor/ano). Além disso, o PGPAF passa a contemplar as culturas de laranja e tangerina.

Elevação do teto de enquadramento de recursos próprios ao amparo do Proagro Mais dos atuais R$ 3.500,00 por beneficiário e ano agrícola, para R$ 4.000,00.

SERVIÇO:

Lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012
Quando: 1° de julho
Horário: 14h
Onde: Ginásio de Esportes Arrudão, Francisco Beltrão - Paraná
O evento será transmitido ao vivo no portal do Ministério do Desenvolvimento Agrário (http://www.mda.gov.br/portal/)

Fonte:Portal do MDA

Técnicos visitam áreas de bananeiras.

Técnicos da EMBRAPA Mandioca e Fruticultura da Bahia estiveram no município de Apodi no dia 20 de junho com o objetivo de visitar áreas de bananeiras e identificar a presença do Mal-da-Sigatoka e nematóides.
Acompanhados pelos agrônomos da EMATER Rosidilson Lopes e Antônio Sobrinho que prestam assistência técnica aos agricultores, foram visitadas propriedades na Várzea da Salina, e também passaram na sede da EMPARN Apodi.
Foram coletadas amostras de solo e da folhas que serão levados para laboratório e analisados quanto à presença de nematóides e Sigatoka Amarela.

  • Mal-da-sigatoka
Também conhecido por cercosporiose, é a mais grave doença do País.
É uma moléstia causada pelo fungo Mycospherella musicola que pode provocar perdas superiores a 50% na produção. Ocorre com maior incidência nos períodos chuvosos e com altas temperaturas.
Os sintomas caracterizam-se pela presença de pequenas estrias amarelas pálidas paralelas às nervuras secundárias das folhas. Com a evolução da doença, essas estrias escurecem e se expandem para formar manchas pardas, mais ou menos elípticas.
A infecção ocorre nas folhas mais novas. Nas folas mais afetadas observa-se união de várias lesões, com perda de grande parte da área foliar, chegando até o secamento e queda precoce da mesma.
O controle da doença pode ser feito através do uso de variedade resistente, medidas culturais e pulverizações com produtos químicos.
Um dos produtos básicos é o óleo mineral, aplicado na dosagem de 15 L/ha, em intervalos de 15 dias, ou misturados com fungicidas (benomil, propiconazol, tiabendazol), na dose de 120 a 150g de i.a./ha (i.a.= ingrediente ativo). O intervalo entre aplicações de fungicidas deve ser de 30 dias.
Fonte: Caderno Tecnológico - CENTEC




Fonte: Rosidilson Lopes (Analista de Exensão Rural)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Feira Nacional da Agricultura Familiar: MDA seleciona empreendimentos .

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) divulga, nesta terça-feira (28), duas chamadas públicas para seleção de empreendimentos interessados em participar dos estandes da cachaça e de alimentos orgânicose café, durante a realização do Brasil Rural Contemporâneo - VIII Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária (Fenafra).

O objetivo das chamadas é selecionar 31 empreendimentos da agricultura familiar para participarem dos dois estandes temáticos que serão montados. Destes, cinco devem trabalhar com a produção de café orgânico, 16 com alimentos orgânicos diversificados, e 15 com produção de cachaça. Os produtos orgânicos devem ser produzidos por agricultores familiares, agroindustrializados e certificados por auditoria, por sistemas participativos de garantia, ou por organização de controle social.
 
Os expositores têm a oportunidade de vender seus produtos e de realizar diversos negócios com comerciantes, varejistas, proprietários de supermercados, lojas de produtos naturais, restaurantes, hotéis e similares, seja diretamente nos estandes, seja nas rodadas de negócios. Os empreendimentos interessados em participar da seleção devem enviar até o dia 1° de julho a sua ficha de seleção, totalmente preenchida, para os e-mails: maira.ianuck@mda.gov.br e maria.antonia@mda.gov.br.

Edições anteriores

O Brasil Rural Contemporâneo – VIII Feira Nacional da Agricultura Familiar e da Reforma Agrária é realizada desde 2004. Nos primeiros quatro anos ela foi promovida em Brasília (DF). Em todas as edições, o objetivo da Feira foi de promoção, divulgação e comercialização dos produtos da agricultura Familiar e reforma agrária, público beneficiário do MDA. A soma do público visitante, das cinco edições ultrapassou 600 mil pessoas.
 
O público expositor é formado por agricultores familiares, pescadores artesanais, mulheres rurais, assentados da reforma agrária e do Crédito Fundiário, extrativistas, aquicultores, quilombolas e indígenas que atendam os requisitos de enquadramento como beneficiários do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e que sejam proprietários de empreendimentos agroindustriais e de artesanato rural.
 
Participarão ainda do evento técnicos do MDA (das Secretarias e INCRA), das unidades da federação e dos municípios, movimentos sociais, escolas agrotécnicas, universidades, instituições e organizações de ciência e tecnologia, organizações não governamentais, potenciais compradores e consumidores.
 
Fonte: Portal do MDA 

Telefone a R$ 9,50 para famílias de baixa renda.

O governo anunciou um programa de telefones fixos para famílias e pessoas de baixa renda a R$ 9,50 por noventa minutos mensais. O início é imediato.

Segundo o ministro das comunicações, Paulo Bernanrdo, o objetivo é atender as cerca de 12,6 milhões de casas beneficiadas pelo Bolsa Família, mais os aposentados rurais e os cadastrados como deficientes.

O valor de R$ 9,50 prevê a isenção do ICMS (imposto estadual), sob o regulamento de que os Estados não terão nenhuma perda de arrecadação, pois o público-alvo não é usuário atualmente e, portanto, não paga nenhum imposto ou taxa em relação ao serviço.

Na hipótese de Estados que, mesmo assim não queiram abrir mão do imposto, o preço final passará de R$ 9,50 para R$ 13,30. O valor da assinatura básica é hoje de  R$ 46, segundo Bernardo.

Quem arca com a redução dos preços são as concessionárias, mas o presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), embaixador Ronaldo Sardenberg, evitou dizer que elas estão "obrigadas" e usou de um eufemismo diplomático: "Digamos que houve uma adesão negociada".

Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Análise de solo vai beneficiar mais agricultores familiares a partir da Safra 2011/2012 .

Procedimento melhora o planejamento da lavoura e aumenta a renda dos produtores

Reduzir riscos, melhorar o planejamento da lavoura e aumentar a renda dos agricultores familiares. Com esses objetivos, a adesão ao Seguro da Agricultura Familiar (SEAF), executado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, por meio da Secretaria de Agricultura Familiar (MDA/SAF), é realizada mediante apresentação de análise de solo para agricultores familiares que contratarem financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) acima de R$ 8 mil a partir da Safra 2011/2012.

Até a safra passada esse procedimento era necessário para as operações acima de R$ 12 mil. Agora, os produtores familiares que contratarem operações de custeio agrícola amparadas pelo SEAF ou pelo Proagro Tradicional, acima de R$ 8 mil, terão que apresentar ao banco financiador análise química e granulométrica do solo correspondente à área do plantio no momento da contratação do crédito.

Para o coordenador do SEAF, José Carlos Zukowski, as informações visam orientar o agricultor no planejamento de sua lavoura, melhorando a eficiência, reduzindo riscos e aumentando a renda.

– O objetivo da mudança é promover o uso de tecnologias que proporcionem melhores condições para o desenvolvimento das lavouras e a iniciativa se insere em um contexto maior da conservação e manejo adequado do solo.

Procedimentos
O primeiro passo para o agricultor fazer sua análise de solo é buscar orientação para realizar corretamente a coleta de amostras. A coleta de amostra deve observar procedimentos técnicos específicos, para que represente a realidade da área cultivada. É importante contar com a orientação de um engenheiro agrônomo ou técnico agrícola, que também poderá fazer as recomendações para uso de insumos, pois o  agricultor também deverá entregar ao banco a recomendação de uso de insumos, juntamente com as análises de solo.

Poderão ser aceitas análises químicas de solo de até dois anos e análises granulométrica, textura do solo, com até dez anos. A análise química é importante para verificar a necessidade de adubação e calagem. A medida pode aumentar a produtividade da lavoura, reduzir o desperdício e os gastos desnecessários com insumos. Já a análise granulométrica permite orientar sobre o tipo de insumo a ser usado e forma de aplicação e também verificar a capacidade de retenção de água para efeito de enquadramento no Zoneamento Agrícola, no SEAF e no Proagro.

Para saber mais sobre procedimentos da análise de solo acesse o folheto eletrônico.

A exigência da análise de solo para operações de crédito de custeio para a agricultura familiar foi originalmente aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em julho de 2007 (Resolução nº 3.478). Sua implementação foi escalonada pelas resoluções do CMN (nº3598/2008, 3614/2008 e 3747/2009), que estabeleceram a análise de solo para operações acima de R$ 12 mil na safra 2009/2010. Com a nova decisão do CMN, a exigência de análise de solo para o novo piso de R$ 8 mil para operações passa a valer para a safra 2011/2012, que se inicia em 1º de julho de 2011.

Seguro da Agricultura Familiar
O SEAF cobre até 100% do valor financiado no custeio agrícola do Pronaf e mais uma parcela de renda de até 65% da Receita Líquida Esperada do Empreendimento (RLE), limitada a R$ 3,5 mil na safra 2010-2011. A indenização é proporcional à perda, que deve ser maior do que 30% da RLE.

Os agricultores familiares que utilizam as linhas de investimento do Pronaf também podem acessar o seguro. O SEAF Investimento é facultativo e é formalizado quando o agricultor contrata financiamento do custeio agrícola. O seguro de investimento pode amparar o valor correspondente a diferença entre 95% da Receita Bruta Esperada do Empreendimento (RBE) e o valor já segurado no custeio, até o máximo de R$ 5 mil em cada operação. 
Fonte: Canal Rural

Governo deve prorrogar a normativa para qualidade do leite nos tambos.

Um dos pontos a ser revisto é o volume máximo permitido para a contagem de bactérias

O governo vai prorrogar por mais um ano a Instrução Normativa 51, que estabelece regras para a qualidade do leite nos tambos brasileiros. Depois de várias prorrogações, desde que foi criada em 1999, a norma entraria totalmente em vigor no dia 1º de julho deste ano. Um dos pontos a ser revisto  é o volume máximo permitido para a contagem de bactérias.

Atualmente o limite bacteriano é de 750 mil por mililitro, com a instrução normativa, o índice baixaria para cem mil. A produtora de leite de Estrela, no Rio Grande do Sul, Elaine Maria Zwirtes, vende em média 650 litros de leite por dia. Há três anos passou a fazer a ordenha de forma automática e a estocar o leite em resfriadores de até dois mil litros. Para instalação dos equipamentos foram gatos R$ 50 mil.

Ela conta que todo esse investimento foi para facilitar o trabalho e trazer mais produtividade. Mas houve também a preocupação em se adequar a IN 51.
– Queremos entregar um produto de qualidade. É um alto investimento, mas se paga. A indústria também recompensa, nós recebemos R$0,03 a mais por ter a sala de ordenha, resfriamento e todo equipamento – explica.

Em comparação a outros Estados brasileiros, o RS está adiantado no processo de adaptação às normas, pois 90% da produção leiteira têm inspeção federal, que garante a venda do produto para todo o país. Por isso, órgãos ligados ao setor no RS são contra a prorrogação.

– Se fizemos o investimento, fizemos o trabalho de casa. Devido a isso que a nossa posição é contra, não é que sejamos contra outros Estados do Brasil. Porém agora estamos de acordo com que foi exigido e temos interesse no mercado mundial e nos paises vizinhos. Esse modo também foi uma maneira de incentivar o Rio Grande do Sul a se adequar às normas, porque na Argentina, já se tem esse enquadramento. Serviu para não acontecer de o nosso consumidor deixar de comprar o nosso produto para comprar o do Uruguai. O produto do RS tem qualidade igual ao dos outros países – esclarece o secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios Produtos Derivados (Sindilat), Darlan Palharini.

A prorrogação ainda depende do aval do  ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que está na Europa. Para que não tenha uma nova prorrogação em 2012, um grupo técnico vai avaliar os gargalos da implantação da IN 51.

Fonte: Canal Rural

Biodiesel: MDA estabelece novas regras para habilitação de cooperativas.

Novos critérios e um novo sistema de habilitação para cooperativas agropecuárias da agricultura familiar que fornecem oleaginosas para o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) utilizarem o Selo de Combustível Social. Este é o tema das novas medidas da instrução normativa nº01 (IN) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por intermédio da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF), publicada nesta quarta-feira(22) no Diário Oficial da União (DOU). As novas medidas passam a valer a partir da Safra 2011/2012.

A IN foi elaborada com a participação de vários agentes envolvidos no PNPB como cooperativas da agricultura familiar de todo o Brasil, entidades representativas dos agricultores familiares, empresas de biodiesel, entre outros. Hoje, 67 cooperativas do país vendem a matéria-prima produzida por cerca de 120 mil agricultores familiares. Deste total da agricultura familiar, cerca de 75% comercializaram a produção via cooperativas, cuja renda bruta até o momento é de, aproximadamente, R$ 1 bilhão.

O coordenador de Biocombustível da SAF/MDA, Marco Antônio Leite, enfatiza que as mudanças são extremamente importantes para fortalecer o trabalho realizado pelas cooperativas, pois permite verificar quem está apto a vender produção para o Programa de Biodiesel. “Nossa meta é melhorar esse canal de comercialização que o agricultor possui para vender seu produto. Mais do que isso, vamos contribuir para que a cooperativa tenha o seu trabalho reconhecido e qualificar a oferta do agricultor.”

Habilitação
Para atender os novos critérios do Programa de Biodiesel, as cooperativas já podem protocolar o seu pedido de habilitação na SAF/MDA. Junto com o seu pedido deve estar a Declaração de Aptidão ao Pronaf jurídica (DAP jurídica) e todos os dados relacionados ao processo de aquisição da matéria- prima da agricultura familiar até o momento da sua venda.
No prazo de 60 dias, o pedido será avaliado por uma equipe técnica do Ministério para concessão da nova habilitação. Após esse processo, os dados recebidos serão consolidados e uma relação de todas as cooperativas que estão aptas para vender sua mercadoria ficará disponível na página do MDA. As informações serão atualizadas mensalmente.

SABIDO
Foi desenvolvido também um sistema de informações online para as cooperativas postarem suas informações. O Sistema de Gerenciamento das ações do Biodiesel (SABIDO), é um sistema de habilitação online desenvolvido pela Coordenação de Biocombustível da SAF/MDA. Por ele, as empresas processadoras interessadas podem comprar as oleaginosas da agricultura familiar e as cooperativas com participação de agricultores familiares existentes no Brasil apresentam o que produzem e quanto de produção está disponível para venda.
 
O Programa
O MDA participa da gestão do PNPB estimulando a produção do novo combustível e apoiando a participação da agricultura familiar na cadeia produtiva. Instrumentos como crédito, zoneamento, assistência técnica, fomento, benefícios fiscais (Selo Combustível Social) estão disponíveis para promover o fortalecimento da agricultura familiar na produção de biodiesel. Em 2010 mais de 100 mil famílias foram incluídas no PNPB. 
 
Fonte: portal do MDA

Análise Técnica do Projeto de Irrigação da Chapada do Apodi.

Estou vendo que foi deflagrado o movimento de combate ao Projeto de Irrigação da Chapada do Apodi.

Dentre a argumentação técnica já abordada eu ainda acrescentaria que aquela região é a que ainda guarda algumas porções de florestas nativas típicas da região da Chapada do Apodi. Aqueles solos não suportam um cultivo intensivo, pois são solos rasos, com muitos afloramentos rochosos de pedras calcarias. 

Não comportam um intensivo processo de mecanização. É um ambiente extremamente frágil, domado pela experiência dos seus antigos trabalhadores rurais, adquirida na escola da vida, que sabem como manejar aqueles solos e fazê-los produzir, como o fazem há mais de um ou dois séculos. Nas matas que restam, todos sabem, recepcionam as aves de arribação (avoêtes) que todos os anos vêm ali fazer a postura para se reproduzir, como ocorre naquela pequena propriedade que herdamos dos nossos saudosos pais onde, por exemplo, há áreas de pedras calcárias, composta por terras com afloramentos rochosos, tipo os lajedos de soledade, João Pedro, Quixabeirinha, Coaçú, etc.

Um projeto de irrigação ali, com exploração intensiva, vai destruir toda aquela floresta e o habitat natural do que ainda existe de fauna silvestre, como o Peba, o Tatu, o Tamanduá, a nambu roxa, a corduniz, a juriti etc. É claro que o povo da chapada, aqueles que possuem suas pequenas propriedades cujas ocupações originárias têm mais de 100 anos, tem o direito de terem acesso a água. Que irriguem a chapada para beneficiar as famílias que ali estão, pois sempre lutaram e sofreram muito com a escassez d'água por ali; merecem ter acesso a esse precioso líquido. Agora, desapropriar, fazer adensamento populacional, gastar centenas de milhões sem garantia de retorno econômico, pois fadado ao fracasso, conforme as experiências que foram relatadas pelos que subscreveram o manifesto que ora examino, é um absurdo; é desperdício do tão suado e escasso recurso público tirado a ferro e fogo da sociedade, muitas vezes para o utilizarem mal, como no caso em comento. Parabéns a todos por esse movimento. Espero que vençam.

Eu autorizo a divulgação, pois estou exercitando um direito fundamental do cidadão, assegurado na nossa constituição federal, que é a liberdade de manifestação.
 
JOSÉ LOPES DE OLIVEIRA

Engenheiro Agrônomo, Advogado, Especialista em Zoneamento Sócio Econômico e Ecológico e em Direito e Gestão Ambiental. Nascido no meio rural viveu de 1960 até abril de 1977, na Chapada do Apodi, nas pequenas terras dos seus pais, no Sítio João Pedro, inicialmente em terras do saudoso Mestre Abílio, intercalando com períodos nas cidades de Apodi; nesta estudou a complementação do curso primário e, em Mossoró, fez o antigo Curso Ginasial, o Científico e graduou-se na saudosa ESAM em 1976. Desde abril de 1977 reside na Amazônia, no pujante Estado de Rondônia, unidade federada que já acolheu muitos Apodienses como eu e minha esposa Maria José.

Fonte: marmotaapodiense.blogspot.com

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Energia eólica não tem prioridade para expansão no Brasil, diz estudo.

Pesquisadora da USP mostra que os planos existentes podem aumentar a capacidade para 6 GW até 2019, muito abaixo do potencial eólico do país, estimado em 143 GW

 As turbinas movidas pela força dos ventos (eólicas) são uma fonte limpa e renovável de energia, porém não constam como prioridade nos planos oficiais de geração energética, revela pesquisa do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da USP. A capacidade atual instalada é de 1 Gigawatt (GW), o que representa apenas 0,88% do total da energia disponível no Brasil. O trabalho da pesquisadora Juliana Chade mostra que os planos existentes podem aumentar essa capacidade para 6 GW até 2019, muito abaixo do potencial eólico do país, estimado em 143 GW, segundo informações da Agência USP.

O plano decenal da
Empresa de Pesquisa Energética (EPE), órgão do governo federal, insere a energia eólica como alternativa ao atendimento da carga. “Ele prevê uma capacidade instalada de aproximadamente 6 GW em 2019”, afirma a pesquisadora. “Entretanto, o plano energético oficial, com horizonte até 2030, elaborado pela EPE, dá ênfase à geração térmica, ao gás natural, carvão e nuclear, como alternativa de complementação à geração hídrica”.

De acordo com Juliana, o custo do investimento pode ser a maior dificuldade para a inserção da energia eólica no Brasil. “Mas os custos tendem a ser reduzidos com o aprendizado da tecnologia e incentivos governamentais”, destaca. “Outra dificuldade seria a falta de histórico de medição de ventos, pois dados de medição de longo prazo conduzem a projetos mais eficientes e com menos risco de incerteza na previsão de geração”, explica a pesquisadora.


A pesquisadora lembra que o Brasil possui pouco histórico com a tecnologia eólica e necessita treinar pessoas para manutenção e operação das usinas. “É preciso uma estratégia de inserção de fontes eólicas por meio de pacotes de fornecimento com a progressiva nacionalização da cadeia produtiva”, sugere. “Além disso, deve haver mecanismos de mobilidade de
ciência e tecnologia para desenvolvimento da infraestrutura e logística, com programas de incentivos tecnológicos, recursos humanos, pesquisa, materiais, componentes, a fim de se obter ganho de escala na indústria”.

Ventos
Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro Brasileiro de Referência para as Energias Solar e Eólica (CRESESB) do Centro de Pesquisas em Energia Elétrica (Cepel) das Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobrás), o Brasil possui um potencial eólico de 143 GW, valor analisado em 2001, quando haviam menores torres e ventos a 50 metros (m) de altura. “Hoje há torres mais altas, o que aumentaria o potencial estudado”, conta Juliana. “A região Nordeste possui aproximadamente metade do potencial do Brasil, outra região que se destaca é o litoral e interior do Rio Grande do Sul, que apresentam as maiores velocidades de ventos para a geração de energia”.

A energia eólica é uma fonte alternativa de energia limpa, renovável, ou seja, que não se esgota, diferentemente das fontes térmicas de combustíveis fósseis, que além dos custos com combustível, geram gases de efeito estufa. “A eólica apresenta características de geração distribuída, o que reduz perdas na transmissão e a necessidade de investimentos de ampliação da rede”, diz a pesquisadora.

Juliana observa que existem fábricas de pás e turbinas eólicas no Brasil, apesar de alguns materiais serem importados para a construção dos parques. “Nos últimos leilões de energia que contaram com fontes eólicas, em 2009 e 2010, houve uma maior participação da tecnologia e também redução em seus preços”, completa. 
Fonte: Revista Globo Rural

Azeite de oliva ajuda a prevenir infartos cerebrais.

Estudo indica que quem usa azeite de oliva, regularmente, pode ter um risco 41% menor de desenvolver a doença

Uma dieta rica em azeite de oliva pode proteger idosos dos infartos cerebrais, que são a terceira causa de morte nos Estados Unidos depois das doenças cardíacas e o câncer, segundo um estudo publicado pela revista "Journal of Neurology".

Os infartos são mais comuns à medida que as pessoas envelhecem, quando o risco se duplica por cada década de vida depois dos 55 anos de idade, segundo a Associação Cardíaca Americano.

"Nossa pesquisa indica que deveriam emitir um novo conjunto de recomendações dietéticas para prevenir os infartos nos idosos de 65 anos", disse a autora do estudo, Cecilia Samieri, da Universidade de Bordeaux e o Instituto Nacional de Pesquisa Médica.

"O azeite de oliva seria uma forma barata e fácil de ajudar a prevenir este tipo de doença", diz a pesquisadora. Os cientistas revisaram os registros médicos de cerca de sete mil idosos de 65 anos, nas cidades francesas de Bordeaux, Dijon e Montpellier. Os pacientes, no início do estudo não tinham histórico de infartos.

Os participantes fizeram exames de acompanhamento dois, quatro e seis anos mais tarde e se registraram e verificaram os incidentes de infarto. Aos cinco anos tinham registrado entre esses pacientes 148 infartos.

Para o estudo se classificou o consumo de azeite de oliva nas categorias de "não uso", "uso moderado”, "uso intensivo" o qual inclui o uso de azeite para cozinhar, como tempero ou com pão.

Após considerações sobre dieta, atividade física, índice de massa corporal e outros fatores de risco para o infarto, o estudo encontrou que quem tinha usado azeite de oliva, regularmente, para cozinhar ou como acompanhamento, mostrava um risco 41% menor de infarto comparado com quem jamais tinha usado azeite de oliva em sua dieta.

O estudo lembra que o consumo de azeite de oliva foi vinculado com efeitos beneficentes contra fatores de risco cardiovascular tais como diabetes, alta pressão sanguínea, colesterol alto e obesidade.


Fonte: Revista Globo Rural

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Receita publica as regras para declaração do ITR de 2011.

Prazo de entrega da declaração vai de 22 de agosto até 30 de setembro.

 A Receita Federal do Brasil publicou nesta terça, dia 21, no Diário Oficial da União a Instrução Normativa 1.166 com as regras para a declaração do Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) de 2011. A Receita Federal informou que espera receber cinco milhões de declarações no período de 22 de agosto e 30 de setembro deste ano.

A entrega ocorrerá por meio da internet, no site da Receita Federal, em mídia removível nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal, ou ainda por meio de um formulário. O formulário custa R$ 6 nas agências e franqueadas dos correios, onde também deve ser entregue a declaração do ITR. Se o proprietário rural optar ou for obrigado a entregar a declaração pela internet, o prazo vai até as 23h59 do dia 30 de setembro. Se a entrega for feita nos bancos ou nos correios, o prazo é até o final do horário de expediente das agências nesse dia.

Devem entregar as declarações de ITR 2011 todas as pessoas físicas ou jurídicas proprietárias, titulares do domínio ou usufrutuárias, além de condôminos, inventariantes e até mesmo os que perderam a posse de imóveis rurais até 1º de janeiro de 2011. A entrega do ITR pela internet é obrigatória para as pessoas jurídicas proprietárias de terra, além das pessoas físicas que sofreram desapropriações ou tiveram perdas de posse do imóvel.

Também são obrigadas a declarar o ITR pela internet as pessoas físicas proprietárias de imóveis rurais com áreas: acima de um mil hectares em municípios da Amazônia Ocidental ou no Pantanal mato-grossense e no sul-mato-grossense; acima de 500 hectares no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental e acima de 200 hectares, se localizado em qualquer outro município.

As declarações retificadoras realizadas em qualquer prazo, ou ainda as originais entregues após o prazo de 30 de setembro, só poderão ser feitas utilizando o programa gerador da Receita Federal e devem ser enviadas pela internet, ou em mídias móveis entregues nas unidades do órgão.

A declaração de ITR será composta pelo Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR (Diac), com os dados do proprietário e do imóvel e do Documento de Informação e Apuração do ITR (Diat), com as informações para o cálculo do valor do ITR, exceto para os imóveis isentos.

As multas para as declarações do ITR entregues com atraso variam de R$ 50 a 1% ao mês sobre o valor do imposto devido. O valor apurado do imposto para os não isentos deve ser pago em até quatro parcelas mensais desde que cada parcela não seja inferior a R$ 50. O ITR com valor inferior a R$ 100 deve ser pago em cota única. Todas as informações sobre a Instrução Normativa do ITR 2011 estão no site da Receita Federal, no link Legislação. 

Fonte: Canal Rural

Liberação do crédito rural bate recorde de R$85 bilhões.

Valor é 17,7% maior que o disponibilizado anteriormente


Os produtores já contraram quase R$ 85 bilhões para custear o plantio, a colheita e a comercialização de produtos agropecuários nesta safra. O valor corresponde ao período entre os meses de julho de 2010 e maio de 2011 e é 17,7% maior do que o liberado no periodo anterior.

A expectativa do Ministério da Agricultura é de que, até o fim deste mês, a liberação do crédito rural chegue a R$ 96 bilhões, o que significa um resultado recorde.

Fonte: Canal Rural

Vale do São Francisco é o maior exportador de frutas do país.

Imensos parreirais e mangueiras brotam no meio do sertão nordestino

Uma região onde antes era conhecida apenas pela seca se tornou o maior exportador de manga e uva sem sementes do país. O Vale do Rio São Francisco, no sertão baiano e pernambucano, também é produtor de vinhos para o mercado interno e externo.

Imensos parreirais, mangueiras e tapetes verdes brotam no meio do sertão nordestino. É a irrigação que dá vida ao Vale do São Francisco.

Segundo o vice-presidente da Associação dos Exportadores do Vale do São Francisco (Valexport), as pessoas se impressionam com a produção do local. E o resultado não se resume somente aos números. Está estampado no rosto dos produtores e surpreende as pessoas que vem de fora.

O produtor Gilmar Secchi chegou noVale do São Francisco há mais de 20 anos. Ele conta que tinha a imagem de que só existiam no lugar lagoas rachadas e a seca.
Hoje Secchi é um dos maiores exportadores da região. Ao todo a sua fazenda exporta mais de seis milhões de toneladas de mangas, que saem direto para o mercado externo. Micro asperssores distribuem a água pelo menos uma vez ao dia, exatamente como a planta necessita.

Em 100 dias as parreiras ficam carregadas de uva. A região do Vale do São Francisco é a única no Brasil que exporta a fruta sem semente. Só na fazenda de Secchi, são mais de 1,2 milhão de toneladas de uva sem semente a cada safra.
A ousadia vai além. O sertão planta uvas e produz vinhos para o mercado interno e para exportação.

Em uma das sete vinícolas do Vale do São Francisco é realizado todo o processo, da plantação da uva até a produção do vinho, passando por barris de carvalho, pelo envasamento e controle. O resultado é uma produção de dois milhões de litros de vinhos e espumantes.

Quem vem de fora se impressiona e não deixa de levar uma lembrancinha para provar o que viu. A turista Bernadete Magnani conta que se surpreendeu ao conhecer a vinícola. Segundo o gestor técnico e de produção da vinícola, Flávio Durante, a abertura da vinícola para o turismo foi para incentivar o consumo do vinho.

E quem é especialista explica, que o diferencial da região está justamente no clima. A enóloga Ariana Silva conta que o clima favorece a produção de uma uva menos ácida e isso incide no vinho.

Mas não é só a fruticultura que faz sucesso no Vale do São Francisco. A agropecuária é outro segmento que também se destaca. A região é uma das maiores produtoras de ovinos e caprinos do nordeste. Isso será mostrado nesta terça, dia 21, na terceira reportagem da série Vale do São Francisco, um oásis no sertão.

Fonte: Canal Rural

Plano Safra 2011/2012 amplia linhas de investimento para a agricultura familiar

Parte do pacote, voltado para o prática comercial, foi lançada no dia 17
O Plano Safra 2011/2012 para a agricultura familiar, que será lançado no dia 1° de julho, deve ampliar as linhas de investimento e diminuirá as taxas de juros para o setor, informou o secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Laudemir Muller, nesta terça, dia 21.

O plano, segundo Muller, deverá associar também estratégias de seguros para o meio rural e acompanhamento técnico dos agricultores familiares. Outra novidade, segundo o secretário, será o lançamento de uma política de garantia de preços mínimos (PGPM) especificamente para o setor.

– Dessa forma, vamos conseguir mais produção e renda para a agricultura familiar, o que significa mais qualidade de vida para esses produtores – disse.

Laudemir Muller participa nesta terça de reunião da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural destinada a debater o Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012. Parte do plano, que trata da agricultura comercial, já foi lançado no último dia 17 de junho.
Fonte: Canal Rural

segunda-feira, 20 de junho de 2011

"Fora DNOCS e pela Vida em Apodi"!!!

MANIFESTO DO FÓRUM DO CAMPO POTIGUAR

No dia 16 de junho de 2011 o Fórum do Campo Potiguar – FOCAMPO, organismo criado no início da década de 90 que congrega movimentos de representação política dos agricultores e agricultoras familiares e entidades de assessoria que atuam no meio rural retomam suas ações no Rio Grande do Norte (RN), fortalecido pela unidade das Lutas no Campo, focado na construção cotidiana de uma proposta de convivência com o Semi-árido como um processo de aprendizagem social amplo, marcada pelo respeito à natureza, se contrapondo ao modelo agrícola baseado no agronegócio, no uso de agrotóxico e no monocultivo, concentrador de terra e renda e destruidor do meio ambiente e da Vida.

Nesta Carta, fazemos um registro que no decorrer dos anos no RN os trabalhadores no Campo vivenciaram as experiências falidas e desastrosas dos Grandes Projetos de Irrigação, a exemplo dos Projetos localizados hoje nos Perímetros Irrigados implantados pelo DNOCS nos municípios de Pau dos Ferros, Caicó, Cruzeta e no Baixo Açú. É constatado por toda sociedade norte-rio-grandense que essas iniciativas provocaram sérios desastres ambientais, econômicos e sociais, acentuadamente com endividamentos dos agricultores familiares, tornando-os reféns dos agentes financeiros, forte contaminação ambiental do solo e da água, e da saúde da população atingida com notável elevação de casos de câncer nas famílias dos trabalhadores, expropriação dos imóveis de famílias que viveram culturalmente há anos, e por fim, casos de trabalho escravo e condições precárias de trabalho. É esse o cenário nefasto que o DNOCS deseja instalar na Chapada do Apodi.

Diante desses impactos já comprovados pela história, a Chapada do Apodi encontra-se AMEAÇADA com o projeto de irrigação da Barragem Santa Cruz em Apodi que vem na contramão dessa celebração da Vida, que acontece nas comunidades e nos assentamentos rurais do Sertão do Apodi há mais de 100 anos.

Nessa região se concentram as principais experiências de Agroecologia e produção de alimentos da Agricultura Familiar voltada para a segurança alimentar das famílias camponesas e da população das cidades através da caprinocultura, produção de leite, apicultura, cultivos agroecológicos que incluem variedades encontradas somente em Apodi no caso do Arroz Vermelho, certificação orgânica da produção, organização das mulheres, o cooperativismo solidário responsável pelo beneficiamento e comercialização para o mercado institucional e na exportação do mel e da amêndoa da castanha de caju, o manejo da caatinga, a valorização do conhecimento popular e artesanato, a captação e gestão das águas com as cisternas de placas, barragens subterrâneas e o desenvolvimento de práticas que valorizam o sentimento de pertencimento e a integração da população ao semiárido.

É salutar destacar que toda essa dinâmica são frutos da organização dessas famílias e dos investimentos de vários Ministérios do Governo Federal, especialmente pela Reforma Agrária executada pelo INCRA, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF, o Programa Nacional de Crédito Fundiário – PNCF, o Projeto Dom Helder Câmara - PDHC, Programa Territórios da Cidadania, entre outros.

Neste momento, nossa luta central é resistir, denunciar e exigir que o Governo Federal, REVOGUE o decreto que torna de utilidade pública 13.855,13 hectares na Chapada do Apodi para fins de desapropriação pelo DNOCS, e DIALOGUE com os movimentos sociais, outra propositura, que leve em consideração a longa e dura luta dos agricultores familiares camponeses da Chapada do Apodi na convivência com o Semi-árido Potiguar, que serve de exemplo, em todo Brasil.

As grandes conquistas sempre foram e será obra do povo organizado. E, nós do Fórum do Campo Potiguar unidos aos demais movimentos sociais libertários deste estado, nos comprometemos a lutar, combater e resistir a toda e qualquer ação que gere injustiça contra o povo trabalhador do campo e da cidade.
 
“Fora DNOCS e pela Vida em Apodi”!!!
 
Natal-RN, 16 de junho de 2011
 
ARTICULAÇÃO DO SEMI-ÁRIDO – ASA POTIGUAR
ASSEMBLÉIA POPULAR (RN)
COMISSÃO PASTORAL DA TERRA – CPT
FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – FETARN
FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS NA AGRICULTURA FAMILIAR – FETRAF
MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA – MST
MOVIMENTO DE LIBERTAÇÃO DOS SEM TERRA – MLST
REDE NACIONAL DE ADVOGADOS E ADVOGADAS POPULARES – RENAP
SINDICATO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS RURAIS DE APODI
 

Febre Aftosa: Rebanho Vacinado em Apodi.




Acabou no último dia 15 de junho o cadastro do rebanho bovino vacinado contra febre aftosa em Apodi. Foram cadastrados um total de 8.856 animais. Durante esta atividade alguns produtores também aproveitaram para quantificar o rebanho total, desta forma foram contabilizados 6.980 caprinos, 14.711 ovino, 1.116 suínos, 516 equinos e 11.831 aves. Para aqueles que por algum motivo, compraram a vacina, vacinaram seus animais mas não puderam cadastrar no prazo correto na EMATER, devem procurar o IDIARN em Mossoró para regularizarem esta situação.


Fonte: Marcela Felix (Analista de Extensão Rural)

Está no Portal da CPT NE:Trabalhadores e organizações sociais se mobilizam para impedir a implementação do Projeto de Irrigação da Chapada de Apodi - RN.

Organizações e movimentos sociais do campo do estado do Rio Grande do Norte estão reunidos neste momento (tarde de 17 jun), em Natal, com a diretoria do Departamento Nacional de Obras contra as Secas, o DNOCs, para entregar um manifesto contra a instalação do projeto de irrigação da Chapada do Apodi, Sertão do Estado. No último dia 10 de junho, o Governo Dilma assinou o decreto de desapropriação de uma área de mais de 13 mil hectares na Chapada para a implantação do Projeto, que está sob o comando do DNOCs e com um investimento que ultrapassa mais de 240 milhões de reais. Na área, mais de 150 famílias de pequenos agricultores terão que sair das terras onde tradicionalmente vivem há mais de 60 anos para dar lugar ao Projeto que será destinado ao monocultivo da fruticultura irrigada para exportação.

Além de atingir diretamente as famílias dos pequenos agricultores, o projeto também vai impactar oito assentamentos que estão no entorno. No manifesto, as entidades denunciam que “a Chapada do Apodi encontra-se ameaçada com o projeto de irrigação da Barragem Santa Cruz em Apodi que vem na contramão dessa celebração da Vida, que acontece nas comunidades e nos assentamentos rurais do Sertão do Apodi há mais de 100 anos.” Essa região, destaca Antônio Nilton, da Comissão Pastoral da Terra, “é uma das áreas mais ricas em experiências agroecológicas no Nordeste. É nesta região, por exemplo, onde há uma das maiores produção agroecológica de mel do país. Tem a caprinocultura, manejo da caatinga e diversas formas de experiências desenvolvidas que já são reconhecidas e são referências no Brasil e no mundo”, ressalta.

Com a implementação do projeto, todas essas experiências irão desaparecer. “O Projeto de irrigação da Chapada do Apodi se  dará  a partir da concentração de terras, da destruição da biodiversidade, da caatinga, se dará a partir de uma utilização intensa de agrotóxicos e de insumos, que irá contaminar o solo, a água, o ar. Um projeto desse porte vai impactar e dizimar todas as comunidades camponesas que ali vivem”, complementa Nilton.

Para o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais do município de Apodi, Francisco Edilson Neto, “é um absurdo o que está acontecendo na Chapada do Apodi. Dizem que é pra gerar emprego, mas vão tirar o sustento de mais de 150 famílias de pequenos agricultores e de centenas de famílias de 8 assentamentos”.

Segundo Edilson, as famílias estão preparadas e mobilizadas para resistirem à implementação do Projeto. No manifesto entregue hoje ao DNOCs, os trabalhadores rurais, Sindicatos Rurais, organizações e movimentos sociais do campo destacam que “Neste momento, nossa luta central é resistir, denunciar e exigir que o Governo Federal, REVOGUE o decreto que torna de utilidade pública 13.855,13 hectares na Chapada do Apodi para fins de desapropriação pelo DNOCS, e DIALOGUE com os movimentos sociais, outra proposta, que leve em consideração a longa e dura luta dos agricultores familiares camponeses da Chapada do Apodi na convivência com o Semi-árido Potiguar que serve de exemplo em todo Brasil.”

Reforma Agrária ao avesso - “Lula, em seus últimos anos de governo, não chegou desapropriar 13 mil hectares de terra para a Reforma Agrária e é provável que Dilma não desaproprie 13 mil hectares para fins de Reforma Agrária em seu governo, mas desapropriou, tudo de uma só vez, para as grandes empresas.” ressaltou o integrante da CPT.

Retirado do Blog: noticiasdocamposttr.blogspot.com
Fonte: Site da CPT NE.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Feliz Aniversário!!

Hoje é o aniversário do nosso colega de trabalho Rosidilson Lopes de Medeiros, um extensionista rural muito dedicado, sempre atencioso com todos que o procuram, um exemplo a ser seguido por muitos, e nós que fazemos a EMATER Apodi desejamos a ele muitas felicidades.

PARABÉNS!!

Postado por: Marcela Félix

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Vacina de castração é alternativa ao método tradicional para bovinos.

Produto apresentado na Feicorte 2011 inibe produção de hormônios sexuais e é tão eficaz quanto cirurgia

Quando a palavra é castração, a primeira imagem que vem a mente é o do burdizzo (equipamento de castração). Traumática para os animais, a cirurgia, no entanto, não é a única opção. A empresa farmacêutica Pfizer acaba de lançar uma vacina de castração imunológica para bovinos. Equivalente ao produto disponível para os suínos desde 1997, o método é tão eficaz quanto o tradicional, com a vantagem de minimizar os efeitos colaterais.

A castração à moda antiga pode trazer complicações pós-operatórias. “Além de causar estresse ao animal, o que pode levar à falta de apetite e consequente perda de peso, a cirurgia pode causar bicheira, miíases, infecções e até morte”, afirma Fernanda Hoe, gerente de
produtos bovinos da Pfizer. Mesmo conscientes dos riscos, os produtores optam por castrar seus animais para reduzir o comportamento agressivo e sexual, além de trazer alguns benefícios de acabamento de carcaça, como o aumento da cobertura de gordura.

À venda desde maio deste ano, a
Bopriva, vacina de castração imunológica, estimula o animal a produzir anticorpos contra o GnRF (fator de liberação de gonadotropinas). Isso inibe a produção de FSH e LH, hormônios da reprodução e consequentemente, inibem a produção de testosterona no macho e estrógeno e progesterona na fêmea. O protocolo é feito com duas aplicações, que custam, juntas, R$ 15, e duram cerca de cinco meses (após a segunda dose ministrada). Depois deste período, se o animal ainda não foi abatido, a vacina perde o efeito e a produção de hormônios normaliza.

Não há necessidade de um período de carência para realizar o
abate. “A vacina não deixa resíduos no organismo do animal”, afirma Hoe. Ela acrescenta também que a aplicação pode ser feita junto com outros manejos, reduzindo custos. O dispositivo de aplicação tem um sistema de segurança, o que diminui o risco de acidentes. 

Fonte: Revista Globo Rural