A vacinação contra a febre aftosa foi adiada para junho no Rio Grande do Norte. A informação foi confirmada em nota técnica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Além do RN, o calendário da primeira etapa da vacina, que começaria nesta quarta-feira (1º), foi adiado nos estados de Sergipe e Alagoas e em parte dos municípios de Minas Gerais e Pernambuco.
“A flexibilização nessas localidades é justificada pela falta de chuvas, que tem comprometido o abastecimento de água e até mesmo a alimentação dos rebanhos”, explicou o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Guilherme Marques. Apesar não haver alterações no calendário da Bahia, 261 municípios do estado que decretaram situação de emergência serão acompanhados. Caso necessário, poderá ser adotada uma nova estratégia com tratamento diferenciado aos produtores que comprovarem não ter condições de vacinar seus animais.
No restante do país, a programação segue inalterada. Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Tocantins e Distrito Federal começam em maio a vacinação de todo o rebanho de bovinos e bubalinos, sendo que Amazonas e Pará iniciaram em março o processo de imunização. Já nos estados do Acre, Espírito Santo, Paraná, Rondônia (onde a campanha começou em abril) e São Paulo serão vacinados os animais com idade abaixo de 24 meses.
A expectativa do Ministério da Agricultura é que 166 milhões de cabeças sejam vacinadas nesta primeira etapa. De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária, Ênio Marques, o sucesso da campanha depende também da participação ativa dos produtores. “Estamos próximos de reconhecer o Brasil como livre de aftosa com vacinação, mas para isso é necessário que os produtores também colaborem, vacinando corretamente o gado e mobilizando os vizinhos para a campanha”.
Fonte: Tribuna do Norte
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