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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Sem cumprir metas, Estado espera auditoria do Mapa

Dos 28 critérios estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa) para que um estado avance de zona de risco médio para zona livre de aftosa com vacinação, o Rio Grande do Norte conseguiu atender apenas dez (35,7% do total). O desempenho, segundo o secretário estadual de Agricultura, Betinho Rosado, não prejudicará ,entretanto, a avaliação que o Mapa fará no final deste mês no estado para atestar se o RN está apto a passar de área de médio risco para área livre de aftosa com vacinação. O possível avanço ajudaria a derrubar barreiras que outros estados vêm impondo a animais e produtos pecuários potiguares.

Um balanço das ações de combate à aftosa e as perspectivas para a uditoria do Mapa foram apresentados ontem pelo governo do estado, em entrevista coletiva. No dia 30 de julho, o Ministério de Agricultura realizará uma nova auditoria para avaliar se o RN pode ou não avançar. A sorologia está agendada para setembro.

Antes de solicitar a nova auditoria - a primeira indicou que o estado não poderia mudar de status - o Estado reaparelhou o Idiarn e ampliou o seu quadro de funcionários. O órgão, que contava com 16 fiscais para inspecionar propriedades de todo o Rio Grande do Norte, hoje conta com 60 - sendo 40 deles cedidos pela Secretaria Estadual de Agricultura. O órgão também deixou de ter uma cota para abastecimento e agora pode usar o combustível necessário para realizar as inspeções. Antes das mudanças, cada veículo tinha direito a 20 litros de combustível por dia. O Idiarn também adquiriu e reformou unidades, passou a realizar auditorias internas com frequência, e comprou modens para acessar internet.

Apesar de não ter cumprido todos os pré-requisitos, o estado "está pronto para receber uma nova auditoria", afirma Betinho Rosado. Permanecer com o mesmo status poderia prejudicar desde a comercialização de derivados de leite até a exportação de frutas pelo Rio Grande do Norte. "Países como os Estados Unidos poderiam levantar barreiras fitossanitárias para impedir a entrada de produtos potiguares", exemplifica o secretário.

Pelo menos, até outubro, as barreiras sanitárias à comercialização de animais e produtos da pecuária, impostas pelos estados que tentam se tornar áreas livres de aftosa sem vacinação - e que vêm afetando o Rio Grande do Norte - continuam. No mês de maio foram instaladas 17 barreiras nas fronteiras com o Rio Grande do Norte e Paraíba, que ainda não conseguiram mudar o status.

VACINAÇÃO

De acordo com balanço divulgado ontem, o Rio Grande do Norte conseguiu vacinar 85,77% do rebanho bovino contra a febre aftosa, doença que ataca bovinos, suínos, ovinos e caprinos. Do total de 1,092 milhão de cabeças de gado, 937 mil foram vacinadas no estado. A meta era vacinar 900 mil. O número de produtores e propriedades inspecionados também superou os 80%. Os dados foram divulgados pelo Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (Idiarn), vinculado à Secretaria Estadual de Agricultura e Pesca. O percentual é considerado alto, mas mesmo assim ainda fica atrás do apresentado por alguns estados na região, como o Ceará, que conseguiu vacinar 92,65% do rebanho na primeira fase da campanha.

A equipe de reportagem procurou o Mapa para saber quando o governo federal voltará a destinar verbas para a defesa animal e vegetal no Rio Grande do Norte, mas não obteve retorno até o fechamento da edição.

O Idiarn deixou de receber R$ 1,2 milhão do governo federal este ano. O governo do estado não conseguiu renovar um convênio com o Ministério e agora terá que esperar o final das eleições para voltar a pleitear os recursos. Segundo fontes extraoficiais, o governo teria devolvido R$ 1,2 milhão do último convênio e por isso não conseguiu renovar o deste ano. O dinheiro, afirma Fabiana Lo Tierzo, diretora do órgão, poderia ser utilizado nas campanhas de controle da febre aftosa. "Tudo agora está sendo mantido com verba estadual", esclarece.

Governo vai dar isenção a produtos lácteos

De todas as propostas apresentadas pelos pecuaristas no início da semana, dentro do Plano para Salvação do Rebanho Potiguar, o governo do estado só poderá atender duas: a isenção dos produtos lácteos fabricados no estado e a alteração da portaria que dispensa licença para o produtor que perfurar poços com até 70 metros de profundidade e irrigar até 5 hectares. Atualmente, só é dispensado quem perfura poços de até 50 metros de profundidade e irriga 1 hectare.

As duas medidas serão mais uma vez discutidas pelo governo e classes produtivas. A reunião foi agendada para a próxima segunda-feira. Os senadores potiguares também foram convidados. A ideia, segundo o secretário de Agricultura, Betinho Rosado, é propor emendas que contemplem a questão na Lei da Irrigação, que tramita no congresso. A isenção dos derivados de leite fabricados no estado, que aumenta a competitividade dos produtos potiguares, ainda não tem data para sair do papel.

Segundo Betinho, a Secretaria Estadual de Tributação já trabalha no projeto. O governo ainda negocia com as usinas a possibilidade de adquirir cana de açúcar ou bagaço para os pecuaristas. Betinho diz não ter calculado quanto o plano custaria ao governo, mas deixou claro que

O Estado não poderá atender todas as reivindicações. O preço do litro de leite fornecido para o governo, por exemplo, permanecerá em  R$ 0,93. "Os produtores queriam R$ 1, mas não podemos avançar além disso", afirmou Betinho.

RESTRIÇÕES

Deficiências encontradas no serviço prestado pelo Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (Idiarn) ainda estão rendendo ao estado restrições quanto ao trânsito de animais e a comercialização de produtos pecuários. As restrições foram impostas pelo Ministério da Agricultura. Além do RN, Paraíba, parte do Pará, Roraima, Amapá e Amazonas (exceto parte dos municípios de Lábrea e de Canutama e as cidades de Boca do Acre e Guajará) sofreram restrições. O Mapa já havia apontado o  risco de o RN ser rebaixado de área de risco médio para risco desconhecido de febre aftosa. O alerta foi emitido em fevereiro.  As "barreiras", como explicou o coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da febre Aftosa (Pnefa), do Mapa, Plínio Leite Lopes, na época, devem se estender até que o Estado saia da área de risco médio. "As restrições também podem ser ampliadas inclusive", frisou.




Fonte: Tribuna do Norte

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Chuvas não são suficientes para desenvolvimento de pastagens .

As poucas chuvas registradas nos últimos sete dias sobre as áreas de pecuária do Brasil, ainda não foram suficientes para elevar o nível de água no solo e, consequentemente, dar plenas condições ao desenvolvimento e crescimento das pastagens.

Apenas no Sul do país, as chuvas ocorridas entre os meses de agosto e setembro mantêm os solos com níveis de umidade acima dos 70%. A região permanece assim com uma boa produção de leite e carne, apesar das geadas ocorridas no último inverno.

Já no Centro-oeste, Sudeste e Nordeste, o tempo seco e quente vem mantendo os solos com baixos índices de umidade e deixando as pastagens ficam em péssimas condições para o pastoril,

Segundo o boletim semanal divulgado pela Somar Meteorologia, nesta segunda-feira (26/9), a tendência é que as chuvas só voltem a todas essas regiões nas primeiras semanas de outubro mas, mesmo assim, os pastos só estarão aptos à plena alimentação dos rebanhos no final de outubro e inicio de novembro.

Até lá, os índices de produtividade de carne e leite continuarão baixos. Salvo pela maior oferta de animais oriundos dos confinamentos que começam a ser oferecidos aos frigoríficos.

Fonte: Revista Globo rural

terça-feira, 20 de setembro de 2011

ALTERNATIVAS PARA O SEU REBANHO NO PERÍODO DA SECA

Suplementação alimentar de bovinos é fundamental em período de seca

Veja algumas alternativas para não comprometer o desempenho do rebanho

por Globo Rural On-line 
 
 
 
A suplementação repõe os nutrientes que o pasto perde na época de estiagem; isso evita que o rebanho perca peso.
Em época de estiagem, com período mais crítico de junho a setembro em boa parte do Brasil, a quantidade e a qualidade das pastagens fica limitada. Com a seca, o capim tem um crescimento menor e fica com o valor nutricional reduzido. Por isso, é fundamental que os produtores rurais planejem, com antecedência, as técnicas de suplementação animal para não serem surpreendidos neste período, o que pode comprometer o desempenho dos animais criados no pasto.

Os principais prejuízos são causados pela diminuição do crescimento e perda de peso dos animais, diminuição da produção de leite e na taxa de fertilidade, elevação da taxa de mortalidade e maior predisposição a doenças.

Segundo o pesquisador da Embrapa Rondônia (Porto Velho), Claudio Ramalho Townsend, a suplementação alimentar, durante a estiagem, é essencial para atenuar esses problemas e proporcionar ao animal uma alimentação adequada. Entre as alternativas práticas e economicamente viáveis para alimentar o rebanho neste período estão a utilização de cana-de-açúcar e uréia; capineiras; bancos de proteína; diferimento de pastagens e silagem.

Cana-de-açúcar e uréia
A mistura cana-de-açúcar e uréia é um suplemento alimentar que serve como fonte de energia. A pesquisadora da Embrapa Rondônia, Ana Karina Salman, explica que a adição da uréia à cana é indicada para corrigir o baixo teor de proteína do vegetal. O produtor deve tomar cuidado, no entanto, para não adicionar mais uréia do que o necessário.

Capineira
O capim-elefante tem sido muito utilizado para a produção de capineira. De fácil cultivo, a planta é resistente a pragas e doenças, produz bastante forragem, tem alto valor nutritivo e boa palatabilidade. Deve ser manejada no período chuvoso para não perder sua proteína.

Bancos de proteína
As leguminosas contêm muita proteína e apresentam facilidade de digestão, além disso, pela capacidade de fixação do nitrogênio da atmosfera, incorporam quantidades consideráveis deste nutriente, contribuindo para a melhoria da fertilidade do solo. As leguminosas podem ser plantadas em piquetes exclusivos denominados bancos de proteína.

Diferimento de pastagens
O diferimento consiste em suspender a utilização da pastagem entre meados e o fim do período chuvoso para favorecer o acúmulo de forragem a ser utilizada durante a época seca. “A utilização deve ser bem planejada para que esta área não seja vulnerável a focos de incêndio”, orienta Townsend.

Silagem
Outra alternativa recomendada para enfrentar a estiagem é a produção de silagem que apresenta mais independência em relação às condições climáticas, resultando em menores perdas e na possibilidade de mecanização de todo o processo, incluindo cultivo, colheita, transporte, ensilagem, remoção e distribuição da silagem. O milho e o sorgo, pela facilidade de cultivo, elevados rendimentos e, principalmente pela qualidade da forragem, são as espécies mais apropriadas para essa produção.

Mais informações
www.cpafro.embrapa.br/portal/publicacoes

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Suplementação alimentar de bovinos é fundamental em período de seca

Em época de estiagem, com período mais crítico de junho a setembro em boa parte do Brasil, a quantidade e a qualidade das pastagens fica limitada. Com a seca, o capim tem um crescimento menor e fica com o valor nutricional reduzido. Por isso, é fundamental que os produtores rurais planejem, com antecedência, as técnicas de suplementação animal para não serem surpreendidos neste período, o que pode comprometer o desempenho dos animais criados no pasto.

Os principais prejuízos são causados pela diminuição do crescimento e perda de peso dos animais, diminuição da produção de leite e na taxa de fertilidade, elevação da taxa de mortalidade e maior predisposição a doenças.

Segundo o pesquisador da Embrapa Rondônia (Porto Velho), Claudio Ramalho Townsend, a suplementação alimentar, durante a estiagem, é essencial para atenuar esses problemas e proporcionar ao animal uma alimentação adequada. Entre as alternativas práticas e economicamente viáveis para alimentar o rebanho neste período estão a utilização de cana-de-açúcar e uréia; capineiras; bancos de proteína; diferimento de pastagens e silagem.

Cana-de-açúcar e uréia
A mistura cana-de-açúcar e uréia é um suplemento alimentar que serve como fonte de energia. A pesquisadora da Embrapa Rondônia, Ana Karina Salman, explica que a adição da uréia à cana é indicada para corrigir o baixo teor de proteína do vegetal. O produtor deve tomar cuidado, no entanto, para não adicionar mais uréia do que o necessário.

Capineira
O capim-elefante tem sido muito utilizado para a produção de capineira. De fácil cultivo, a planta é resistente a pragas e doenças, produz bastante forragem, tem alto valor nutritivo e boa palatabilidade. Deve ser manejada no período chuvoso para não perder sua proteína.

Bancos de proteína
As leguminosas contêm muita proteína e apresentam facilidade de digestão, além disso, pela capacidade de fixação do nitrogênio da atmosfera, incorporam quantidades consideráveis deste nutriente, contribuindo para a melhoria da fertilidade do solo. As leguminosas podem ser plantadas em piquetes exclusivos denominados bancos de proteína.

Diferimento de pastagens
O diferimento consiste em suspender a utilização da pastagem entre meados e o fim do período chuvoso para favorecer o acúmulo de forragem a ser utilizada durante a época seca. “A utilização deve ser bem planejada para que esta área não seja vulnerável a focos de incêndio”, orienta Townsend.

Silagem
Outra alternativa recomendada para enfrentar a estiagem é a produção de silagem que apresenta mais independência em relação às condições climáticas, resultando em menores perdas e na possibilidade de mecanização de todo o processo, incluindo cultivo, colheita, transporte, ensilagem, remoção e distribuição da silagem. O milho e o sorgo, pela facilidade de cultivo, elevados rendimentos e, principalmente pela qualidade da forragem, são as espécies mais apropriadas para essa produção. 
 
Fonte: Revista Globo Rural

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Governo deve prorrogar a normativa para qualidade do leite nos tambos.

Um dos pontos a ser revisto é o volume máximo permitido para a contagem de bactérias

O governo vai prorrogar por mais um ano a Instrução Normativa 51, que estabelece regras para a qualidade do leite nos tambos brasileiros. Depois de várias prorrogações, desde que foi criada em 1999, a norma entraria totalmente em vigor no dia 1º de julho deste ano. Um dos pontos a ser revisto  é o volume máximo permitido para a contagem de bactérias.

Atualmente o limite bacteriano é de 750 mil por mililitro, com a instrução normativa, o índice baixaria para cem mil. A produtora de leite de Estrela, no Rio Grande do Sul, Elaine Maria Zwirtes, vende em média 650 litros de leite por dia. Há três anos passou a fazer a ordenha de forma automática e a estocar o leite em resfriadores de até dois mil litros. Para instalação dos equipamentos foram gatos R$ 50 mil.

Ela conta que todo esse investimento foi para facilitar o trabalho e trazer mais produtividade. Mas houve também a preocupação em se adequar a IN 51.
– Queremos entregar um produto de qualidade. É um alto investimento, mas se paga. A indústria também recompensa, nós recebemos R$0,03 a mais por ter a sala de ordenha, resfriamento e todo equipamento – explica.

Em comparação a outros Estados brasileiros, o RS está adiantado no processo de adaptação às normas, pois 90% da produção leiteira têm inspeção federal, que garante a venda do produto para todo o país. Por isso, órgãos ligados ao setor no RS são contra a prorrogação.

– Se fizemos o investimento, fizemos o trabalho de casa. Devido a isso que a nossa posição é contra, não é que sejamos contra outros Estados do Brasil. Porém agora estamos de acordo com que foi exigido e temos interesse no mercado mundial e nos paises vizinhos. Esse modo também foi uma maneira de incentivar o Rio Grande do Sul a se adequar às normas, porque na Argentina, já se tem esse enquadramento. Serviu para não acontecer de o nosso consumidor deixar de comprar o nosso produto para comprar o do Uruguai. O produto do RS tem qualidade igual ao dos outros países – esclarece o secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios Produtos Derivados (Sindilat), Darlan Palharini.

A prorrogação ainda depende do aval do  ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que está na Europa. Para que não tenha uma nova prorrogação em 2012, um grupo técnico vai avaliar os gargalos da implantação da IN 51.

Fonte: Canal Rural

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Febre Aftosa: Rebanho Vacinado em Apodi.




Acabou no último dia 15 de junho o cadastro do rebanho bovino vacinado contra febre aftosa em Apodi. Foram cadastrados um total de 8.856 animais. Durante esta atividade alguns produtores também aproveitaram para quantificar o rebanho total, desta forma foram contabilizados 6.980 caprinos, 14.711 ovino, 1.116 suínos, 516 equinos e 11.831 aves. Para aqueles que por algum motivo, compraram a vacina, vacinaram seus animais mas não puderam cadastrar no prazo correto na EMATER, devem procurar o IDIARN em Mossoró para regularizarem esta situação.


Fonte: Marcela Felix (Analista de Extensão Rural)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Vacina de castração é alternativa ao método tradicional para bovinos.

Produto apresentado na Feicorte 2011 inibe produção de hormônios sexuais e é tão eficaz quanto cirurgia

Quando a palavra é castração, a primeira imagem que vem a mente é o do burdizzo (equipamento de castração). Traumática para os animais, a cirurgia, no entanto, não é a única opção. A empresa farmacêutica Pfizer acaba de lançar uma vacina de castração imunológica para bovinos. Equivalente ao produto disponível para os suínos desde 1997, o método é tão eficaz quanto o tradicional, com a vantagem de minimizar os efeitos colaterais.

A castração à moda antiga pode trazer complicações pós-operatórias. “Além de causar estresse ao animal, o que pode levar à falta de apetite e consequente perda de peso, a cirurgia pode causar bicheira, miíases, infecções e até morte”, afirma Fernanda Hoe, gerente de
produtos bovinos da Pfizer. Mesmo conscientes dos riscos, os produtores optam por castrar seus animais para reduzir o comportamento agressivo e sexual, além de trazer alguns benefícios de acabamento de carcaça, como o aumento da cobertura de gordura.

À venda desde maio deste ano, a
Bopriva, vacina de castração imunológica, estimula o animal a produzir anticorpos contra o GnRF (fator de liberação de gonadotropinas). Isso inibe a produção de FSH e LH, hormônios da reprodução e consequentemente, inibem a produção de testosterona no macho e estrógeno e progesterona na fêmea. O protocolo é feito com duas aplicações, que custam, juntas, R$ 15, e duram cerca de cinco meses (após a segunda dose ministrada). Depois deste período, se o animal ainda não foi abatido, a vacina perde o efeito e a produção de hormônios normaliza.

Não há necessidade de um período de carência para realizar o
abate. “A vacina não deixa resíduos no organismo do animal”, afirma Hoe. Ela acrescenta também que a aplicação pode ser feita junto com outros manejos, reduzindo custos. O dispositivo de aplicação tem um sistema de segurança, o que diminui o risco de acidentes. 

Fonte: Revista Globo Rural

terça-feira, 14 de junho de 2011

Febre Aftosa!

Você que comprou a vacina contra febre aftosa, e já vacinou seu rebanho, mas ainda não cadastrou o rebanho vacinado, o período acaba amanhã (dia 15 de junho). Procure a EMATER do seu município, levando a nota fiscal da compra da vacina, e seus documentos pessoais. É um processo rápido e de grande importância para o nosso Estado.

Fonte: Marcela Felix (Analista de Extensão Rural)
Foto: Google imagens

sábado, 11 de junho de 2011

Argentina apresenta Isa, vaca clonada que produzirá leite similar ao humano.

Bovino nasceu em abril e é considerado o primeiro do mundo que dará leite maternizado

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, apresentou nesta quinta-feira (09/06) a bezerra Isa, fruto da clonagem de genes bovinos com humanos realizada por cientistas para gerar uma vaca que produza leite “maternizado”. Isa, nascida no último mês de abril no Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (Inta), produzirá, quando adulta, um leite similar ao humano.

A clonagem da primeira vaca no mundo capaz de produzir leite maternizado foi realizada por cientistas do Inta e da Universidade de San Martín (
Usam), afirmou a governante.

A bezerra é resultado da clonagem de dois genes humanos que codificam proteínas presentes no leite humano e de grande importância para a nutrição dos lactantes. "Essas proteínas são a lactoferrina e a lisozima humanas, que têm funções antibacterianas, nutrem as crianças de ferro e fornecem agentes de imunidade contra doenças”, segundo o Inta.


"É um orgulho para todos os argentinos ter a primeira vaca clonada que dará leite maternizado. Isso demonstra as coisas que somos capazes de fazer", destacou Cristina, assinalando que Isa é "o nome simpático" que os cientistas puseram na bezerra ao misturar as siglas do Inta e da Usam.

Clones argentinos

A Argentina entrou no seleto clube da clonagem destinada a criar vacas transgênicas com fins medicinais em agosto de 2002, quando nasceu Pampa, fruto da clonagem realizada por especialistas do laboratório Bio Sidus, a fim de obter leite bovino com a proteína de crescimento humano hGH

 As descendentes de Pampa, primeira bezerra clonada na América Latina, produzem leite do qual é extraída essa proteína para produzir a menor custo remédios para crianças com deficiências de crescimento.

Nos últimos anos, cientistas argentinos clonaram cavalos e touros para obter exemplares de melhor rendimento. 

Fonte: Revista Globo Rural

sexta-feira, 27 de maio de 2011

31 de Maio - Não Haverá Prorrogação

Dia 31 de maio é o último dia para adquire a vacina contra Febre Aftosa, devendo ser vacinado os bovinos e bubalinos (inclusive os recém-nascidos).

A Febre Afotsa é uma doença contagiosa, causada por vírus de rápida multiplicação, é transmitida por animais ou materiais infectados, veículos, equipamentos e pessoas que tiverem contato com o vírus.

VAMOS TORNAR O RN LIVRE DESSA DOENÇA
Somente com a vacinação você pode prevenir que seu gado não se contamine. Vacine seu rebanho e faça a sua declaração no escritório da EMATER. Com a declaração do rebanho você pode obter a guia de trânsição animal (GTA), indispensável para permissão de circulação do seu rebanho.

LEMBRE-SE
1º Etapa: 01 a 31 de maio de 2011
2º Etapa: 01 a 30 de Novembro

Fonte: ematerfelipeguerra.blogspot.com

segunda-feira, 16 de maio de 2011

PAS Leite será lançado no segundo semestre deste ano.

 Programa Alimento Seguro voltado para a produção de leite (PAS Leite) será lançado no segundo semestre deste ano. Segundo a pesquisadora da Embrapa Gado de Leite, Nívea Maria Vicentini, as ações de capacitação dos consultores estão na reta final. Cerca de 50 técnicos do Sebrae e Senar foram capacitados por pesquisadores e analistas da Embrapa para atuarem como consultores do Programa.
O PAS Leite é um programa idealizado pelo Sebrae, Senar e Embrapa Gado de Leite. Seu objetivo é promover a produção de leite seguro e de qualidade, reduzindo a Contagem de Células Somáticas (CCS) e a Contagem Bacteriana Total (CBT), duas das exigências da Instrução Normativa 51 (IN 51), do Ministério da Agricultura e do Abastecimento (MAPA). No entanto, o Programa pretende ir além da IN 51, preconizando o controle de antibióticos e da temperatura de armazenamento do leite, bem como a redução de microtoxinas no produto.
Seis estados participam do PAS Leite: Minas Gerais, Santa Catarina, Goiás, Alagoas, Ceará e Paraná. Após receberem o treinamento ministrado pela Embrapa, os consultores do Sebrae/Senar levaram as informações do Programa a algumas fazendas destes estados.
– Aproximadamente 90 produtores tiveram acesso aos trabalhos de consultoria do Programa – informa Nívea.
Numa das últimas etapas do Programa, os coordenadores se reuniram com os consultores. O objetivo foi ter um retorno de como as instruções do PAS Leite foram recebidas pelos produtores.
– Os resultados foram os melhores possíveis – diz Nívea.
– O Programa foi muito bem recebido no campo e não houve resistência por parte dos produtores em adotar as recomendações do PAS Leite para se obter um produto de qualidade.
Nívea diz que, a partir das informações disponibilizadas pelos consultores, o PAS Leite receberá alguns ajustes e serão realizadas novas ações de capacitação para os técnicos do Sebrae/Senar. O PAS Leite é baseado em alguns princípios das Boas Práticas de Produção Agropecuária (BPAs). Os Campos Experimentais da Embrapa Gado de Leite estão passando por um processo de adequação às BPAs para se tornar unidades demonstrativas e servir de apoio ao Programa. 
 Fonte: Canal Rural

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Comissão define próximas etapas no combate à aftosa.

Encontro realizado em Recife aprova a criação de um fundo financeiro para aumentar apoio aos países mais fragilizados em relação à doença

Depois de dois dias de debate, os 11 países integrantes da Comissão Sulamericana para a Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa) divulgaram as resoluções para avançar no Plano de Ação 2011-2020 do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA). O anúncio foi no encerramento da 38ª reunião da Cosalfa, na última sexta, dia 1º, em Recife.

A principal decisão foi a criação de um fundo específico – mantido pelos setores privados das nações que formam a entidade. O recurso será utilizado no financiamento de cooperação técnica e apoio à erradicação do vírus da febre aftosa nos países que registraram casos recentes da doença, como Equador, Venezuela e Bolívia. O Brasil deverá colaborar com cerca de US$ 300 mil por ano.

Durante o encontro, os participantes solicitaram que o Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) coordene a realização de estudos complementares de variedades de vírus encontrados no Equador. Pediram, ainda, o fortalecimento das ações de fronteira internacional e a formação de um grupo de trabalho para identificar e implementar mecanismos de prosseguimento do PHEFA.

– Foram nove resoluções no total, além das discussões e informes importantes. Houve avanços em relação aos compromissos de alguns países da América do Sul para continuar com os programas estabelecidos. Acho que o bloco sai fortalecido para podermos avançar na erradicação da doença em um curto espaço de tempo – salienta o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Guilherme Henrique Marques.

Aproximadamente 350 profissionais dos serviços veterinários oficiais e representantes do setor privado dos países integrantes da Cosalfa ─ Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Venezuela e Uruguai ─ participaram do evento. Ficou decidido que o Paraguai sediará a 39ª reunião ordinária da Cosalfa, em 2012.


Avanços na América do Sul

Os programas de erradicação da febre aftosa da América do Sul mantêm uma cobertura de 100% do território (17,6 milhões de km2), com uma população animal estimada em mais de 325 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos. Desse total, cerca de 88% são reconhecidos pela Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE) como livres da enfermidade. Apenas 11,2% estão em áreas que não são consideradas imunes da doença.

Durante 2010, os países sulamericanos, exceto Equador e Venezuela, não registraram a ocorrência de febre aftosa. No ano passado, os serviços veterinários oficiais atenderam a 1.210 notificações de rebanhos infectados com sintomas de outras doenças vesiculares. A maior parte ─ 650 casos ─ ocorreu na Colômbia, seguida de 313 registros no Brasil, 117 no Equador e 101 no Peru.

A estrutura dos serviços veterinários oficiais dos países integrantes da Cosalfa conta com 2.663 unidades locais de atenção veterinária, que incorporam um contingente humano formado por 7.238 profissionais. A grande maioria está lotada no campo (93%) e apenas 7% trabalham em laboratórios.

Os recursos financeiros destinados à execução dos programas nacionais de erradicação alcançaram US$ 1,06 bilhão no ano anterior, sendo US$ 652,9 milhões investidos pelo setor público e US$ 415,7 milhões da iniciativa privada.

No ano passado, na América do Sul, foram disponibilizadas 567,2 milhões de doses de vacina contra febre aftosa para uso nos programas nacionais de erradicação.

Fonte: Canal Rural

Aftosa: Ministério Divulga Calendário 2011

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou o calendário nacional de vacinação dos bovinos e búfalos contra a febre aftosa 2011. Em relação ao ano passado, ocorreram alterações no cronograma dos estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, que anteriormente realizavam a imunização em abril e outubro. Agora, esses estados passarão a vacinar os seus rebanhos em maio e novembro, assim como o restante das unidades do Nordeste.

Em Goiás e no Distrito Federal, o cronograma de imunização também sofreu alteração. A vacinação anual de todos os bovinos e bubalinos será realizada em maio, enquanto os animais até 24 meses de idade serão imunizados a partir de novembro. Na nova zona livre de febre aftosa com vacinação do estado do Mato Grosso do Sul ─ localizada na fronteira com o Paraguai e Bolívia ─ o início da imunização, programado 1º de abril, passará para 1º de maio.

O único estado que começa a vacinar o seu rebanho em abril é Roraima. No dia 15 de abril, será a vez de Rondônia. O restante das unidades, inclusive Mato Grosso, inicia a imunização em maio, exceto Santa Catarina – livre de febre aftosa sem vacinação.

Fonte: Diário de Cuiabá

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Febre Aftosa: mudança de classificação do RN deve ficar para 2011.


A reclassificação do Rio Grande do Norte em relação à febre aftosa poderá virar realidade apenas no próximo ano. O anúncio da mudança, de área de risco médio para livre com vacinação, era esperado por criadores e órgãos ligados à atividade durante a Festa do Boi do ano passado.

Porém, até o momento, o Ministério da Agricultura não realizou a análise da sorologia do rebanho potiguar, necessária para determinar se o estado pode ser considerado livre da doença.

Apesar de a Secretaria de Estado da Agricultura da Pecuária e da Pesca (Sape) aguardar a mudança para este ano, a Associação Norte-riograndense de Criadores (Anorc) acredita que uma resolução definitiva só será possível em maio de 2011, durante a reunião anual da Organização Mundial da Saúde Animal. Atualmente, o território potiguar é considerado área de risco médio para a aftosa e para que animais sejam mandados daqui para estados com a classificação diferente, é preciso um período de quarentena. Ocorrendo a modificação no status, os criadores norte-riograndenses poderão negociar livremente, com criadores de todo o Brasil.

O secretário estadual de agricultura e pesca, Francisco das Chagas Azevedo, diz ter recebido do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a garantia de que a mudança na classificação seria anunciada até o final de 2010. Entretanto, não há uma definição acerca da data desse anúncio e os órgãos ligados à pecuária norte-riograndense aguardam - desde setembro de 2009 - a análise da sorologia do rebanho. A medida é essencial, por ser através dessa verificação que o ministério determina se há focos da doença no estado ou o território pode ser considerado livre da doença.

Para tanto, o Instituto de Defesa Agropecuária do RN (Idiarn) e órgãos com função semelhante na região Nordeste deverão coletar amostras dos seus rebanhos e enviá-las para análises do departamento de epidemiologia do Ministério de Agricultura. Após a conclusão do estudo por amostragem, deverá ser marcada uma data para que o ministério informe se os estados encontram-se livre da doença.

Festa do Boi
De acordo com a assessoria de comunicação da Anorc, a mudança só deverá ocorrer em maio do próximo ano e, caso fosse realizada hoje, só seria benéfica caso ocorresse em conjunto com os outros estados nordestinos. “Estamos a menos de 20 dias da Festa do Boi e se apenas o Rio Grande do Norte passasse a ser considerado área livre, seria necessária uma quarentena para os animais que vêm de diferentes locais do Nordeste entrarem aqui. Isso inviabilizaria o evento”, explica o criador e assessor da entidade, Marcelo Abdon.

A Festa do Boi deste ano será realizada entre os dias 9 e 16 de outubro, no Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, em Parnamirim.

Volume de negócios crescerá com novo status
O pedido de reclassificação do Rio Grande do Norte foi realizado no início de setembro de 2009 e os criadores de todo o estado aguardavam o anúncio durante a Festa do Boi do ano passado. A mudança é esperada pelos criadores potiguares, porque reduz o risco de contaminação pela febre aftosa no rebanho do estado e abre as portas para expositores, aumentando a chance de serem realizados novos negócios pecuários.

Além disso, a reclassificação permitirá a promoção de um número maior de leilões virtuais, por agilizar o trânsito entre as unidades da federação. Isso ocorre pelos estados considerados livre da doença não serem obrigados a realizar a quarentena de animais envolvidos em eventos.

Exposições
Conseguindo passar da atual classificação de risco médio, para o status de área livre da doença, os pecuaristas do Rio Grande do Norte poderão levar seus animais para exposições e feiras, além de comercializar, enviando e recebendo gado a partir de criadores de todas as unidades da federação.

No Brasil, 14 estados e o Distrito Federal são classificados pela Organização Mundial da Saúde Animal como livres da febre aftosa, com vacinação, e somente Santa Catarina é considerado livre de aftosa sem vacinação. Em território nordestino, apenas Bahia e Sergipe recebem essa classificação e nos demais estados, o status é de médio risco para a doença. Já Roraima e o noroeste do Pará são regiões de alto risco, enquanto o Amazonas e Amapá, considerados risco desconhecido.

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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Rebanho bovino do RN deve ser vacinado contra Aftosa até 30 de abril.

O rebanho de bois e búfalos do Rio Grande do Norte deve ser vacinado contra a febre aftosa até o final de abril.

São mais de 922 mil cabeças em 49 mil propriedades rurais, a maioria concentrada na região do Seridó, que inclui os municípios de Acari, Caicó, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Currais Novos, Jardim do Seridó e Parelhas. Na última etapa da campanha, realizada em outubro passado, 81,88% do rebanho foi imunizado.

O responsável pelo Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa) no Rio Grande do Norte, Eleu Oliveira Pereira, explica que a defesa sanitária animal do estado está trabalhando para aumentar essa cobertura vacinal. “Nós procuramos orientar os produtores sobre a importância da campanha, mesmo em período de seca, quando os animais estão mais magros. A resposta da vacina é a mesma nessa situação”, afirma.

Após imunizar os animais, o dono da propriedade tem 15 dias para apresentar o comprovante de vacinação a uma das treze unidades do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (Idiarn) ou em um dos 150 escritórios da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), nas prefeituras municipais.

Além do Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Piauí são classificados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), como áreas de risco médio para a febre aftosa. Apenas Bahia e Sergipe já avançaram no status e são reconhecidos como livres da doença com vacinação.

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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

RN avança no status sanitário para a Febre Aftosa.

A decisão foi publicada, dia 22 de dezembro, no Diário Oficial da União (DOU), por meio da Instrução Normativa N° 43.

“Com isso, todo o Nordeste obteve o reconhecimento de importantes melhorias na estruturação e avaliação dos seus serviços veterinários”, ressaltou o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Inácio Kroetz.

Em 2009, além do Rio Grande do Norte, Ceará, Alagoas, Paraíba e Piauí obtiveram mudança no status sanitário e, juntamente com Maranhão e Pernambuco, integram a área de risco médio para a doença na região Nordeste. Sergipe e Bahia tiveram o reconhecimento restabelecido internacionalmente, em 2008, como livres de aftosa com vacinação.

No País, apenas Amazonas e Amapá permanecem no status de risco desconhecido. Neste ano, as ações de prevenção da febre aftosa foram intensificadas, também, no Amapá. Por meio da agulha oficial, 100% das vacinações da 2ª etapa foram assistidas pelo Serviço Veterinário Oficial. “Vacinamos, ainda, os suínos contra a peste suína clássica,  realizamos o cadastramento das propriedades e o exame clínico dos animais”, enfatizou o coordenador-geral de Combate às Doenças, da Secretaria de Defesa Agropecuária, Guilherme Marques.

Situação Atual.
Hoje, 15 estados e o Distrito Federal estão livres de febre aftosa com vacinação: Acre, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Centro-Sul do Pará (44 municípios). Santa Catarina é livre de febre aftosa sem vacinação, Roraima e norte do Pará mantêm alto risco. O Amazonas tem dois municípios livres com vacinação (Boca do Acre e Guajará).

O Brasil tem 180 milhões de bovídeos na zona livre de aftosa, o que representa 89% do rebanho nacional. “A meta do Ministério da Agricultura é erradicar a aftosa do Brasil, até o fim de 2010. Isso depende de vários fatores, como vontade política, investimento do governo federal, ações dos serviços estaduais e parcerias com os produtores,” explicou Kroetz.

Em 2009 foram investidos pelo Mapa R$ 53 milhões em ações de prevenção à febre aftosa. Para 2010, a estimativa é que esse valor aumente para R$ 62,7 milhões.

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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Brasil: área livre de aftosa até o final de 2010

Até o final de 2010, o Brasil irá reivindicar junto à comunidade internacional o status de área livre de febre aftosa com vacinação. Por enquanto, 17 Estados são considerados áreas livres da doença, 16 com vacinação e apenas 1 - Santa Catarina - sem vacinação. Alguns Estados das regiões Norte e Nordeste não têm o título sanitário mas, segundo Inácio Kroetz (secretário de Defesa Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), em fevereiro serão completados cinco anos sem circulação viral naquelas regiões.

A segunda etapa da campanha de vacinação contra Aftosa já começou e vai até o dia 31 de outubro.

Termômetro - ''A febre aftosa é considerada o principal termômetro para se medir um bom serviço veterinário e aqueles Estados (das regiões Norte e Nordeste) ainda carecem de ações'', salientou. Nesta terça-feira (29/09), Kroetz esteve em Londrina para participar do 4º Rural Tecnoshow, evento promovido pela Sociedade Rural do Paraná, onde ministrou palestra sobre o mercado da carne brasileira no exterior. Sobre o status sanitário do Paraná, que neste ano iniciou ações para obtenção do título de área livre sem vacinação, ele disse que o caminho é longo, sem especificar um prazo determinado.

Outros estados - ''Assim como o Paraná, outros Estados também estão trabalhando e isso demora bastante, tanto nacionalmente como internacionalmente'', comentou o secretário. Na sua avaliação, o sistema sanitário estadual é eficiente, mas os criadores têm como desafio continuar ''trabalhando bem''. ''Não há uma hora determinada (para a obtenção do status), vai acontecer naturalmente. É um desafio a ser superado'', disse. Ele observou que ações em sanidade dependem de investimentos estaduais. A União também tem aumentado o volume de recursos para a sanidade. Há dois, a verba era de R$ 180 milhões; em 2008 subiu para R$ 214 milhões e, neste ano, será de R$ 230 milhões.

Exportação - Depois dos focos de febre aftosa, confirmados o Paraná e no Mato Grosso do Sul em 2005, Kroetz afirma que o Brasil conseguiu mais mercados para exportação. Atualmente o País detém 31% do mercado mundial de carne bovina; de aves, 39,9%; e de suínos, 16,7%. ''O Brasil é o maior exportador de carne de aves do mundo e o Paraná é o principal Estado exportador'', afirmou. Além disso, o País detém 90% do mercado mundial de carne de peru. Desde 2003, ainda foi registrado aumento no comércio exterior de suco de laranja, açúcar, álcool, carne bovina industrializada e in natura, frango, café industrializado e verde e soja em grãos. Ele acrescentou que os produtos brasileiros estão presentes nos maiores mercados consumidores, mas que constantemente são impostas barreiras comerciais, ''disfarçadas'' de questões sanitárias.

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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Começa hoje a 2ª etapa da campanha contra a Febre Aftosa.




Febre Aftosa é uma doença contagiosa, causada por vírus de rápida multiplicação. Os animais doentes têm feridas na boca, nas tetas e entre as unhas. Apartam-se dos outros, babam, não comem e não bebem. 

É transmitida por animais ou materiais infectados, veículos, equipamentos e pessoas que tiveram contato com o vírus. Em caso de suspeita da doença, isole os animais e comunique à Defesa Agropecuária, à Secretaria de Agricultura ou EMATER mais próxima.

Somente com a vacinação você pode prevenir que seu gado não se contamine e com a declaração de vacina é que nosso Estado vai ser considerado território livre da aftosa. Por isso, faça sua declaração no escritório da EMATER ou do IDIARN da sua cidade. Somente com a declaração do rebanho você pode obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), indispensável para permissão de circulação do seu rebanho.

Todos os bovinos e bubalinos (inclusive os recém-nascidos) devem ser vacinados na data correta e seguindo todas as orientações do IDIARN e EMATER.

A vacina deve ser comprada com antecedência, deve ter o selo de garantia e ser mantida entre 2° e 8°C. Confira na loja se a vacina está conservada na temperatura certa, ao comprá-la solicite caixa térmica (isopor) com muito gelo, 3 parte de gelo para 1 de vacina, e exija a nota fiscal específica, com seu nome, CPF ou CNPJ, pois a nota é necessária para legalizar a vacinação e retirar a GTA. 

A aplicação pode ser subcutânea ou intramuscular. A subcutânea é feita embaixo da pele, com agulha de 15x15, a intramuscular é feita no músculo, mais profundamente, com agulha de 20x20.


Atenção, agricultor!

- A segunda etapa de vacinação contra aftosa começa dia 01/10 e termina dia 31/10;
- O prazo para declarar a vacinação é até dia 20 de novembro, dirija-se à  EMATER;
- Mantenha a vacina a uma temperatura entre 2° e 8°C, se a vacina sair da temperatura indicada ela perde completamente seu efeito e estará sujeita à apreensão pela Defesa Agropecuária;
- Nunca guarde a vacina no congelador;
- Não vacine animais doentes;
- Agite o frasco antes de carregar a seringa;
- Aplique a dose certa da vacina (5ml), para garantir a eficácia da vacinação;
- Gado sem vacinação tem trânsito proibido e o criador está sujeito à multa de R$ 21,20 por animal.

Em caso de dúvidas, ligue para o IDIARN: 0800 281 0055, a ligação é de graça. 

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