Rebanhos da Bahia, Tocantins e Rondônia conquistam reconhecimento internacional com a medida
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês) reconheceu, nesta quinta-feira (26/5) o status de livres de aftosa com vacinação das zonas de proteção da Bahia, do Tocantins e de Rondônia. O anúncio foi feito durante a 79ª Assembléia Geral de Delegados da OIE, que termina nesta sexta-feira (27/5), em Paris. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é representado no encontro pelo diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA), Guilherme Henrique Marques.
Segundo o coordenador-geral de combate às doenças do Ministério da Agricultura, Orasil Romeu Bandini, as áreas já eram consideradas de proteção livres da doença com aplicação de vacina pelo Ministério desde a publicação da Instrução Normativa nº 45, de 28 de dezembro de 2010, mas ainda não tinham o aval internacional. Com a resolução da OIE, as três unidades passam a ter o mesmo status sanitário em todo o território, sem restrições quanto ao comércio e trânsito de animais.
“Antes, era preciso fazer quarentena e sorologia dos animais. Isso encarecia o processo e desestimulava a pecuária nessas regiões. A partir da declaração do governo brasileiro no final do ano passado, o valor do bezerro quase dobrou em alguns desses estados”, revela.
Segundo o coordenador-geral de combate às doenças do Ministério da Agricultura, Orasil Romeu Bandini, as áreas já eram consideradas de proteção livres da doença com aplicação de vacina pelo Ministério desde a publicação da Instrução Normativa nº 45, de 28 de dezembro de 2010, mas ainda não tinham o aval internacional. Com a resolução da OIE, as três unidades passam a ter o mesmo status sanitário em todo o território, sem restrições quanto ao comércio e trânsito de animais.
“Antes, era preciso fazer quarentena e sorologia dos animais. Isso encarecia o processo e desestimulava a pecuária nessas regiões. A partir da declaração do governo brasileiro no final do ano passado, o valor do bezerro quase dobrou em alguns desses estados”, revela.
As áreas foram estabelecidas para isolar parte da Bahia, do Tocantins e de Rondônia – consideradas livres da doença com vacinação pela OIE – de áreas fronteiriças com estados que têm status sanitário inferior, como Pernambuco, Piauí, Maranhão e Amazonas.
Na Bahia, a zona abrange oito municípios – Casa Nova, Remanso, Campo Alegre de Lourdes, Pilão Arcado, Buritirama, Mansidão, Santa Rita de Cássia e Formosa do Rio Preto –, com cerca de 10 mil criadores e um rebanho de aproximadamente 255 mil cabeças. No Tocantins, os municípios que compõem a área são: Barra do Ouro, Campos Lindos, Goiatins, Lizarda, Mateiros, Recursolândia e São Felix do Tocantins, onde o rebanho está estimado em 133,6 mil cabeças. Em Rondônia, a zona inclui o norte de Porto Velho e parte dos municípios de Canutama e Lábrea (localizados no Amazonas).
Na Bahia, a zona abrange oito municípios – Casa Nova, Remanso, Campo Alegre de Lourdes, Pilão Arcado, Buritirama, Mansidão, Santa Rita de Cássia e Formosa do Rio Preto –, com cerca de 10 mil criadores e um rebanho de aproximadamente 255 mil cabeças. No Tocantins, os municípios que compõem a área são: Barra do Ouro, Campos Lindos, Goiatins, Lizarda, Mateiros, Recursolândia e São Felix do Tocantins, onde o rebanho está estimado em 133,6 mil cabeças. Em Rondônia, a zona inclui o norte de Porto Velho e parte dos municípios de Canutama e Lábrea (localizados no Amazonas).
Classificação
Hoje, 15 unidades da federação são reconhecidas pela OIE como livres de febre aftosa com vacinação: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal. Além disso, detêm esse status a região Centro-Sul do Pará e os municípios de Guajará
e Boca do Acre, no Amazonas.
O estado de Santa Catarina é considerado pela OIE como livre da doença sem vacinação. O Ministério da Agricultura reconhece como risco médio de febre aftosa os seguintes estados: Alagoas, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e a região Centro-Norte do Pará. Em alto risco encontram-se Roraima, Amapá e as demais áreas do Estado do Amazonas.
Fonte:Revista Globo Rural
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