A melhoria no manejo do mel e as adequações ao mercado externo colocaram o Rio Grande do Norte em destaque no último balanço de exportações do produto apresentado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio (MDIC).
O Estado ocupa a quarta posição entre os exportadores do país nas estatísticas de maio, com um total de 209 mil quilos de mel. Em abril passado, as exportações potiguares ocupavam a sétima colocação. Este valor equivale a uma receita de US$ 632 mil.
O Rio Grande do Norte ficou atrás apenas dos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Piauí, que ocupam, respectivamente, o primeiro, segundo e terceiros lugares no ranking de exportações, segundo o balanço de maio.
As condições climáticas apresentadas no período também possuem influência direta na elevação da quantidade de mel enviada ao mercado externo. As chuvas favorecem floradas mais intensas e duradouras, que refletem numa maior produção, assim como na melhoria da qualidade do mel produzido.
Unem-se a esses fatores os investimentos em capacitação dos apicultores e aplicação de técnicas inovadoras nas colméias, como o melhoramento das abelhas com vistas ao aumento da produção.
"Após capacitar mais de cinco mil apicultores em todas as regiões do Estado, estamos trabalhando agora em técnicas que garantam o aprimoramento, a qualidade e o aumento na produtividade de mel. Estas ações vão permitir que a apicultura do Rio Grande do Norte, continue conquistando espaço nos mercados interno e externo", assegura o gestor de Apicultura do Sebrae/RN, Lecy Gadelha.
O mel produzido no Estado segue, principalmente, para a Europa e Estados Unidos. Entre as regiões potiguares que mais se destacam na produção de mel, está a região Oeste, com destaque para os municípios da Chapada do Apodi. A região do Mato Grande, que possui grande potencial a ser explorado, e o Alto Oeste potiguar também figuram entre as mais produtivas regiões do Estado.
Fonte: O Mossoroense
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