O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, anunciou nesta segunda-feira, 26, na abertura da 17ª Agrishow - Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, em Ribeirão Preto (SP), que o Programa Mais Alimentos passará a ser uma política pública permanente. "Em primeira mão, quero dar uma boa notícia: o presidente Lula me autorizou a anunciar que o Programa Mais Alimentos está perenizado. Agora não será mais anual, mas sim uma política pública permanente de Estado. E a linha de crédito será ampliada.”
Cassel destacou que o Mais Alimentos é um programa de sucesso porque contempla crédito, assistência técnica, seguro agrícola e comercialização. E salientou que a parceria entre a agricultura familiar e a indústria tem permitido avanços na modernização das unidades produtivas familiares e a superação de gargalos de produção, armazenamento e distribuição. “Hoje temos um rural pujante, capaz de produzir alimentos para garantir a segurança alimentar”, disse o ministro.
Dirigindo-se a Cassel, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wagner Rossi, afirmou: "Aqui está um ministro que é responsável por uma revolução, que fez com que o pequeno agricultor voltasse a produzir com o Programa Mais Alimentos. Ele está provocando a modernização do campo e aumentando a produção de alimentos". A importância do Mais Alimentos foi reforçada pelo vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), João Carlos Marchezan. “Quando o presidente Lula lançou o Programa, não imaginava a magnitude que ele tem hoje”.
O Programa.
O Mais Alimentos é uma linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Famíliar (Pronaf) destinada a modernizar as unidades produtivas da agricultura familiar. O limite de crédito por agricultor é de R$ 100 mil, que podem ser pagos em até dez anos, com até três anos de carência e juros de 2% ao ano. Os financiamentos contemplam projetos associados à produção açafrão, arroz, café, centeio, erva-mate, feijão, mandioca, milho, sorgo e trigo, além das atividades de fruticultura, olericultura, apicultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, caprinocultura, ovinocultura, pesca e suinocultura.
O alcance desta iniciativa foi ampliado pelo acordo firmado pelo MDA com a Anfavea, a Abimaq e o Simers, que garantem descontos de até 17,5% nos preços dos motocultivadores e tratores da linha agricultura familiar e de até 15% nos demais produtos.
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o programa mais alimento sera mesmo perenizado, para a compra de veiculos de carga ?
ResponderExcluirquero parabenizar o Pres. Lula e o min. Cassel pelo Mais Alimentos. Pois conseguiram juntos algo jamais visto neste País, a GRANDEZA do plano é realmente EXTRAORDINÁRIO.
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