A organização da 15ª Feira Internacional da Fruticultura Tropical (Expofruit), realizada de quarta a sexta-feira (10), no Expocenter, em Mossoró, ainda não dispõe do balanço oficial do volume de recursos negociados no evento, mas avalia que a feira "foi muito melhor" do que a de 2010, segundo o Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte (Coex).
"Aumentamos o volume de recursos em relação ao ano passado, mas estamos esperando pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para fazer essa divulgação, o que deve acontecer em torno de 15 dias. Mas o balanço é absolutamente positivo", diz o presidente do Coex, Francisco Cipriano de Paula Segundo.
Exemplo desse sucesso, segundo ele, é que todos os tratores em exposição foram vendidos, além de caminhões em lançamento. "A Expofruit não é uma feira de público, mas de negócios. Então, a presença do público não necessariamente mede o sucesso do evento, mas o volume de negócios que mais uma vez foi bastante positivo", observa.
Feito o balanço positivo de 2011, já começa o trabalho visando à Expofruit 2012. O Coex inicia hoje umasérie de reuniões para discutir a próxima edição, que será realizada de 13 a 15 de junho de 2012. O tema já foi decidido, mas só será divulgado em solenidade de lançamento em data e locais a serem definidos, conforme Segundo de Paula.
Uma das novidades para o próximo ano é mais espaço para pequenos produtores, que este ano participaram das rodadas de negócios, e não como expositores. "Em 2012, em torno de 50% da feira será dedicada à agricultura familiar", anuncia o presidente Segundo Paula, acrescentando que essa medida aumentará a participação de pequenos produtores.
"Estamos massificando a necessidade de participação do pequeno produtor na Expofruit e a resposta está sendo positiva. Eles estão começando a entender a importância do envolvimento para acesso ao conhecimento, acesso a outros modelos de comércio, para sair das mãos do atravessador, por exemplo, e se tornarem mais fortes", diz o presidente do Coex.
A intenção é que os pequenos produtores se juntem aos maiores, porque juntos a cadeia se torna mais forte. "Não que os pequenos necessariamente se tornem grandes, não há necessidade dessa obsessão, basta que se tornem viáveis, isso já justifica o envolvimento na feira e vale a pena todo o nosso esforço", conclui.
Fonte: O Mossoroense
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