A produção de grãos no Rio Grande do Norte deve ser triplicada em 2011. Essa é a previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).
De acordo com levantamento feito pela Conab, toda a produção agrícola potiguar deve totalizar 117,3 mil toneladas neste ano, enquanto que no ano passado não passou de 28,8 mil toneladas.
A principal lavoura será de milho, com estimativa de produção de 51,5 mil toneladas, seguida de feijão (35,5 mil toneladas), sorgo (20,8 mil toneladas) e arroz (7,9 mil toneladas). As lavouras de algodão em caroço e pluma e caroço de algodão complementam a produção potiguar.
Se as estimativas da Conab se cumprirem, o Rio Grande do Norte será o estado da região Nordeste com a segunda menor colheita, ganhando apenas do estado da Alagoas (91,1 mil toneladas).
A produção agrícola potiguar fica bem distante dos padrões dos estados nordestinos com aptidão para o campo.
A Bahia, principal produtor do Nordeste, deve colher 7.337,8 mil toneladas, seguido de Maranhão (3.373,1 mil toneladas), Piauí (2.439,0 mil toneladas) e Ceará (1.153,4 mil toneladas).
Apesar de pequena, a safra prevista para 2011 é bem superior a que foi colhida no ano passado.
A recuperação deve-se à melhora da produtividade - que salta de 363 para 773 kg/ha - já que a área plantada não será alterada.
Bastante castigadas pela seca de 2010, as culturas do milho e do feijão é que devem puxar essa recuperação.
A produção de milho deve sofrer variação de 459,8%, saltando de 9,2 mil toneladas em 2010 para 51,5 mil toneladas neste ano. Já o feijão cresce 343%, com produção de 35,5 mil toneladas em 2011 contra apenas 8 mil toneladas no ano passado.
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A produção nacional de grãos para a safra 2010/2011 deve ser de 161,5 milhões de toneladas.
Os números confirmam o recorde já anunciado, com um aumento de 8,2% ou cerca de 12,2 milhões de toneladas a mais que a safra passada, que foi de 149,2 milhões de toneladas. A produção cresceu 1,25% ou o equivalente a 2 milhões de toneladas, comparada ao último levantamento, realizado em maio. Também a área cultivada cresceu, com um aumento de 3,8%, atingindo 49,2 milhões de hectares, ou seja, 1,82 milhões de ha a mais que em 2009/10, quando chegou a 47,4 milhões de ha.
Fonte: Gazeta do Oeste
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