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quarta-feira, 1 de maio de 2013

MDS e governo do Rio Grande do Norte entregam 1,3 mil cisternas


Medida beneficia moradores de 14 municípios. Desde 2011, estado contabiliza a instalação de 13 mil tecnologias sociais de acesso à água
Brasília, 29 – A região do Alto Oeste, no Semiárido do Rio Grande do Norte, recebeu 1.308 cisternas de placa, por meio de convênio entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e o governo potiguar. A instalação das tecnologias sociais do Programa Cisternas, executado pelo MDS, beneficia a população de 14 municípios com o acesso à água.

O Programa Cisternas integra o Água Para Todos, do Plano Brasil Sem Miséria. Desde 2011, parcerias do MDS com o governo potiguar e entidades da sociedade civil contabilizam a instalação de 13 mil cisternas no estado. Até julho, o convênio entre o MDS e o governo do RN deve entregar mais 1,5 mil unidades dessa tecnologia social. A previsão é de que esse número chegue a 7,9 mil até agosto de 2014. 

A governadora Rosalba Ciarlini participou de cerimônia, na última sexta-feira (26), para marcar a entregue de 1.308 cisternas. O coordenador-geral de Acesso à Água do MDS, Igor Arsky representou a ministra Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome) na solenidade.

A cisterna de placa é uma tecnologia popular para a captação de água da chuva. A água que escorre pelo telhado da casa é captada pelas calhas e cai direto no reservatório, onde fica armazenada. Com capacidade para 16 mil litros de água, ela supre a necessidade de consumo de uma família com cinco pessoas por um período de aproximadamente oito meses.

Além de São Miguel, foram contemplados pelo programa os municípios de Venha Ver, Coronel João Pessoa, Doutor Severiano, Itaú, Rodolfo Fernandes , Portalegre, Riacho da Cruz, Taboleiro Grande, Água Nova, Riacho de Santana , Marcelino Vieira, Paraná e Luís Gomes.


Fonte: Site do MDS

sábado, 11 de junho de 2011

Mudança climática reduzirá água disponível para agricultura.

Estudo da ONU aponta para aumento da taxa de evaporação

 As mudanças climáticas irão afetar drasticamente a disponibilidade de água destinada à produção de alimentos. A produtividade dos cultivos também sofrerá alterações nas próximas décadas. As conclusões são do estudo "Mudança climática, água e segurança alimentar" feito pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

O relatório indica que deve haver uma aceleração do ciclo hidrológico do planeta, já que a alta das temperaturas elevará a taxa de evaporação de água da terra e do mar. A chuva aumentará nos trópicos e em latitudes mais altas, mas diminuirá nas regiões que já são secas ou semiáridas e no interior dos grandes continentes.

Segundo a FAO, o aumento das temperaturas estenderá a temporada de crescimento dos cultivos nas regiões temperadas do norte e reduzirá sua duração na maioria dos outros lugares do planeta. Isso, unido à maior taxa de evaporação, provocará uma queda do potencial de rendimento dos cultivos.

Com o objetivo de responder aos desafios apresentados pela mudança climática, a FAO também propõe algumas iniciativas como a "contabilidade da água", uma medição meticulosa da provisão, as transposições e as transações comerciais de água. "A contabilidade de água na maior parte dos países em desenvolvimento é muito limitada e os processos de armazenamento ou não existem, ou são pouco desenvolvidos, ou são diferentes para cada caso", considera o relatório.
Fonte: Revista Globo Rural