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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Aprovado Zoneamento Agrícola da mamona para o RN, ano safra 2010/2011.


O zoneamento agrícola da mamona foi publicado nesta quarta-feira (22/09) no Diário Oficial da União. No documento, além das orientações para plantio da oleaginosa, foram apontados os municípios mais indicados para cultivo da mamoneira em seis estados brasileiros: Ceará, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.

O fruto da mamona tem grande importância econômica pela produção do óleo extraído de suas amêndoas. Por apresentar tolerância à seca, sua cultura é alternativa para diversas regiões do Brasil. A planta adapta-se bem a temperaturas entre 20ºC e 30ºC.
 
O estudo baseou-se em características climáticas predominantes em cada estado. Técnicos do Ministério da Agricultura levaram em conta a média de chuva registrada na série histórica dos últimos 15 anos. Além disso, foi analisada a quantidade máxima de água que se acumula no solo, já que a mamoneira não se desenvolve bem em locais com drenagem deficiente.

As orientações para plantio da oleaginosa no RN estão disponíveis na Portaria nº 326.

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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Caju e mamona reduzem custos de alimentação de ovinos em 70%


A Embrapa Caprinos e Ovinos vai apresentar uma nova proposta de alimentação para estes animais durante o XIV Seminário Nordestino de Pecuária, a Pecnordeste 2010, que  está acontecendo em Fortaleza, no Ceará. A proposta é substituir alimentos importados por semelhantes regionais que são encontrados com mais facilidade e reduzem os custos de nutrição em até 70%. Para isso seriam utilizados resíduos de duas culturas muito comuns no Nordeste: o caju e a mamona. O pedúnculo de caju, um subproduto da produção de castanha, pode substituir 70% do uso da forragem e o farelo de mamona, oriundo da extração de óleo para biodiesel, pode ser usado no lugar do farelo de soja. Eles são muito mais baratos porque não têm valor comercial e são despejados no meio ambiente.

Primeiro nós temos que considerar que alimentação destes animais no semi-árido é um das principais dificuldades que os produtores enfrentam. Nessas regiões, os produtores, principalmente na época seca, usam muito concentrado a base de milho e farelo de soja que são importados de outras regiões do país para alimentar estes animais. O uso do pedúnculo de caju e do farelo de mamona são alternativas de baixo custo para alimentação destes animais e que pode contribuir para a viabilidade econômica destes sistemas de produção — explica o pesquisador Marco Bomfim, da Embrapa Caprinos e Ovinos.

A ideia dos pesquisadores é que os produtores possam produzir parte desta tecnologia na própria propriedade. Um produtor que faça a extração do óleo de mamona para biodiesel pode também tratar o farelo da mamona e disponibilizá-lo para os seus animais. No caso do pedúnculo de caju, o material pode ser encontrado com muita facilidade nas regiões produtoras já que 90% do pedúnculo é desperdiçado e só precisa ser catado do chão. Para atender a demanda de produtores de ovelhas e cabras que não moram em regiões de produção de mamona e caju, as indústrias de ração poderiam atender esta demanda fazendo a mistura dos alimentos nas rações. Dessa forma, produtores de várias regiões poderiam comprar as rações à base de pendúculo de caju e farelo de mamona. Um detalhe que Bomfim chama a atenção é para o cuidado com o tratamento do farelo de mamona.

A mamona apresenta uma proteína tóxica na sua constituição que é a ricina. O diferencial desta tecnologia é que nós estamos apresentando uma forma de eliminar esse resíduo tóxico e tornar esse alimento passível de uso na dieta destes animais. Essa tecnologia, que será mostrada na Pecnordeste, tem que ser utilizada antes que o alimento seja oferecido aos animais. A boa notícia que nós vamos dar no evento é que além de baratear os custos, estes alimentos são eficientes do ponto de vista nutricional. O pedúnculo de caju já foi estudado para a utilização por ovinos, com excelentes resultados, e agora terminamos a avaliação com caprinos para a produção de leite e ele é um excelente alimento. O farelo de mamona também tem demostrado um grande potencial em substituir o farelo de soja na  ração destes animais — comemora Bomfim.

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

MAPA publica Zoneamento Agrícola para as culturas de mamona e caju para o RN.

O Zoneamento Agrícola de Risco Climático para as culturas de mamona e caju no Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (09/12).

O Rio Grande do Norte foi contemplado para as culturas da mamona e do caju. O cultivo da mamona foi aprovado também para o Ceará e Sergipe. As notas técnicas das portarias informam os tipos de solo, os períodos adequados para a semeadura e a relação das áreas aptas ao cultivo. Para cada município é indicada a melhor época de plantio, resultado de análise de séries climáticas históricas de, no mínimo 20 anos, correlacionadas ao ciclo das cultivares e ao tipo de solo.

Mamona.
A mamoneira é planta de clima tropical e subtropical, precisa de chuvas regulares no início do período e de período seco na maturação dos frutos. Não suporta geadas, ventos fortes freqüentes e nebulosidade.
 
Requer temperatura entre 20-26ºC, chuvas entre 600 e 700mm. anuais (mínimo de 400mm.), dias longos (com 12 horas de duração como mínimo) em altitude entre 300 e 1.500m.. Em clima temperado a planta se desenvolve mas tem a produção de óleo prejudicada.

A mamoneira não se adapta à solos de textura argilosa e de drenagem precária. Solos profundos de textura variável, com boa estrutura, boa drenagem, fertilidade média e pH 6,0 a 6,8 são ideais para o cultivo da mamoneira. O terreno deve ter topografia plana a suavemente ondulada, sem erosão.

Recomendações para o municípío de Apodi.
Segundo a Portaria nº 369, de 8 de dezembro de 2009, que aprova o Zoneamento para a cultura da mamoneira (Ricinus communis L.) no RN, nenhuma das cultivares foi indicada para o plantio, sendo o município, portanto, considerado inapto ao cultivo da mamoneira. 

Caju.
O cajueiro (Anacardium occidentale L.) é uma planta tropical adaptada às condições do litoral nordestino. Embora apresente alta rusticidade, não desenvolve bem em solos muito rasos ou argilosos.

As condições ótimas para seu cultivo são: temperaturas entre 22º C e 32º C, alta luminosidade, precipitação acima de 1200 mm/ano, período de estiagem máximo de 3 a 4 meses, e altitudes inferiores a 600 metros.


A cultura do cajueiro no Estado do Rio Grande do Norte desempenha importante papel socioeconômico contribuindo para a geração de emprego, renda e a fixação do homem no campo.


São aptos ao cultivo de caju no Estado os solos dos tipos 1, 2 e 3, observadas as especificações e recomendações contidas na Instrução Normativa nº 2, de 9 de outubro de 2008.

Recomendação para Apodi.
Foram indicadas no Zoneamento Agrícola de Risco Climático, para a cultura de caju no Estado do Rio Grande do Norte as cultivares de caju registradas no Registro Nacional de Cultivares (RNC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atendidas as indicações das regiões de adaptação, em conformidade com as recomendações dos respectivos obtentores/detentores (mantenedores).

Devem ser utilizadas no plantio mudas produzidas em conformidade com a legislação brasileira sobre sementes e mudas (Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003, e Decreto nº 5.153, de 23 de agosto de 2004).

Devem ser plantadas em solos Tipo 1, 2 ou 3, de 1º de março a 30 de abril.


Na íntegra: 

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