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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Apicultores potiguares produzem própolis vermelha

O setor apícola do Rio Grande do Norte é o sétimo maior exportador de mel do Brasil. Estimulados pela capacidade produtiva e demanda crescente de consumidores, apicultores do município de Touros, a 100 quilômetros de Natal, resolveram apostar na produção de própolis vermelha.

A novidade é coletada por abelhas africanizadas de diversas partes das plantas, como brotos e botões florais. O material é extraído, principalmente, de vegetação presente em áreas de mangue.

Além das propriedades medicinais reconhecidas, e utilizadas, principalmente pela indústria farmacêutica, a própolis vermelha possui uma agregação de valor diferenciada em relação à própolis verde, o tipo mais comum. O quilo do produto pode ser comercializado a R$ 450.
Ainda neste ano, serão construídos os primeiros apiários para a colheita do produto. A partir desta quarta-feira (9/11), apicultores receberão capacitação para processamento e produção do pólen, desde a instalação de apiários até o beneficiamento, que requer um manejo específico para o produto.

Fonte: Revista Globo Rural

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Apicultura do RN é a quarta em exportação no Brasil.

 
A melhoria no manejo do mel e as adequações ao mercado externo colocaram o Rio Grande do Norte em destaque no último balanço de exportações do produto apresentado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio (MDIC).
 
O Estado ocupa a quarta posição entre os exportadores do país nas estatísticas de maio, com um total de 209 mil quilos de mel. Em abril passado, as exportações potiguares ocupavam a sétima colocação. Este valor equivale a uma receita de US$ 632 mil.
 
O Rio Grande do Norte ficou atrás apenas dos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Piauí, que ocupam, respectivamente, o primeiro, segundo e terceiros lugares no ranking de exportações, segundo o balanço de maio.
 
As condições climáticas apresentadas no período também possuem influência direta na elevação da quantidade de mel enviada ao mercado externo. As chuvas favorecem floradas mais intensas e duradouras, que refletem numa maior produção, assim como na melhoria da qualidade do mel produzido.
 
Unem-se a esses fatores os investimentos em capacitação dos apicultores e aplicação de técnicas inovadoras nas colméias, como o melhoramento das abelhas com vistas ao aumento da produção.
 
"Após capacitar mais de cinco mil apicultores em todas as regiões do Estado, estamos trabalhando agora em técnicas que garantam o aprimoramento, a qualidade e o aumento na produtividade de mel. Estas ações vão permitir que a apicultura do Rio Grande do Norte, continue conquistando espaço nos mercados interno e externo", assegura o gestor de Apicultura do Sebrae/RN, Lecy Gadelha.
 
O mel produzido no Estado segue, principalmente, para a Europa e Estados Unidos. Entre as regiões potiguares que mais se destacam na produção de mel, está a região Oeste, com destaque para os municípios da Chapada do Apodi. A região do Mato Grande, que possui grande potencial a ser explorado, e o Alto Oeste potiguar também figuram entre as mais produtivas regiões do Estado. 

Fonte: O Mossoroense

Volume de mel exportado pelo Brasil cresce mais de 80% em maio.


Em maio, as exportações brasileiras de mel atingiram US$ 8,1 milhões e um volume de 2,58 mil toneladas, aumento de 98,26% em valor e 80,67% em peso na comparação com o mesmo período de 2010, segundo levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O preço médio pago pelo mel embarcado em maio foi de US$ 3,16, queda de 0,63% em relação ao mês anterior. Ainda em referência a abril, houve aumento de 0,17% no valor e 0,83% no volume exportado.

O diretor-geral da Central das Cooperativas Apícolas do Semiárido (
Casa Apis), localizada em Picos (PI), Antônio Leopoldo, afirma em 2011 o Brasil terá uma safra recorde de 6 mil toneladas de mel. “Esse cenário positivo é a somatória do clima favorável, com boa distribuição das chuvas, e da demanda forte do mercado mundial”, explica. Ele salienta que hoje há redução na produção de mel no mundo, devido ao desmatamento. Este fator, junto ao crescimento da demanda no Brasil e no exterior, segundo Leopoldo, contribui para os números alcançados.

“Na maior parte do mundo não há área nativa para produção, o que para o Brasil significa um ponto positivo. Ainda temos muitas áreas disponíveis para crescer na produção de mel”, acredita. Ele lembra que a China é o maior produtor mundial do produto, mas que se trata de "artigo de baixa qualidade”.

Maiores compradores e vendedores

Os Estados Unidos foram o principal destino do mel brasileiro, com um total de US$ 5,7 milhões, respondendo por 70,3% da receita das exportações, ao preço de US$ 3,12 o quilo. A Alemanha ficou como o segundo mercado, com receita de US$ 1,5 milhão, o equivalente a 18,4%, pagando US$ 3,22 o quilo. O Reino Unido absorveu US$ 387,7 mil dessas vendas, oferecendo US$ 3,20 pelo quilo. Outros países importadores de mel do Brasil foram França, Bélgica, Canadá, Espanha, França, Japão, China, Argentina, Hong Kong, Peru e Paraguai.

Na produção interna, São Paulo respondeu por 31,4% das vendas externas, com US$ 2,5 milhões. O Rio Grande do Sul veio em segundo lugar, com uma exportação de pouco mais de US$ 2,2 milhões, seguido por Piauí (US$ 1,3 milhão), Rio Grande do Norte (US$ 632.754), Ceará (US$ 612.704), Paraná (US$ 234.116), Minas Gerais (US$ 166 mil) e Santa Catarina (US$ 101 mil).


Fonte: Revista Globo Rural

sábado, 21 de maio de 2011

Produtores de mel querem aumentar competitividade com colmeias certificadas.


 A exigência da aplicação de normas técnicas na fabricação de colmeias tem melhorado a produtividade e a qualidade dos produtos da Associação Paulista dos Pequenos Produtores Rurais de Monteiro Lobato e Região (APPR). O grupo exige dos fornecedores que as colmeias fabricadas estejam de acordo com a norma NBR 15713 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

"Seguir esses parâmetros significa aumentar a competitividade, por causa da redução de custo no manejo das abelhas e na colheita do mel", garante o diretor-secretário da APPR, Baltazar Oliveira Ferreira. "Trabalhar com colmeias não padronizadas ocasiona uma série de transtornos, como problemas de espaço, ocasionando estresse nas abelhas", explica.

Recentemente a APPR pediu orçamentos de vários fabricantes para a compra de um lote de 50 colmeias. Um dos requisitos estabelecidos foi que os equipamentos estivessem de acordo com a norma da ABNT. Venceu a marcenaria Bottcher, de Nova Concórdia, em Santa Catarina. "Desde 2010 passamos a adotar as referências sugeridas. Hoje toda a nossa produção - cerca de 400 colmeias por mês - segue os parâmetros de normalização, gerando muitos ganhos", relata o representante da empresa, Elvis Bottcher.

Diferencial

A ABNT NBR 15713 foi elaborada com expressiva participação de produtores rurais e pequenos empresários. "Havia grande variabilidade nos parâmetros utilizados na construção desses equipamentos. O resultado gerava perdas e baixa produtividade nos processos de produção apícola", explica a analista de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae, Hulda Oliveira. Para ela, com a norma técnica e o incentivo à sua aplicação, por meio da exigência nos processos licitatórios, todos ganham.

Fonte:Revista Globo Rural 

terça-feira, 26 de abril de 2011

Alto Sertão da Paraíba terá nova unidade beneficiadora de mel.

Construção vai atender às exigências de higiene, fabricação e qualidade do Ministério da Agricultura.

Os apicultores do município de Poço José de Moura, PB, vão ganhar mais uma unidade de beneficiamento de mel, onde serão realizadas a extração e a preparação básica para a comercialização dos produtos.

A iniciativa é da Associação dos Apicultores do Sertão Paraibano (Aspa) em parceria com o Sebrae, o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e o governo do estado.

Como a construção deve atender às exigências de higiene, fabricação e qualidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os apicultores visitaram a Unidade de Beneficiamento de Mel no Sítio Papagaio, em Cacimba de Areia, para observar sua estrutura física. Localizada no sertão paraibano, a usina servirá de referência para a construção da nova Casa do Mel, em Poço, que deverá seguir as mesmas especificações.

“A visita foi de grande valia, pois os apicultores e o engenheiro viram que, com os recursos já disponíveis, é possível construir uma nova unidade na cidade”, destaca Sônia Martins, gestora do Projeto Apicultura Sustentável do Sebrae, em Patos. A nova unidade também poderá funcionar com o registro regularmente legalizado de unidade de processamento cedida pelo Mapa.

O mercado do mel na Paraíba obteve grande crescimento nos últimos anos. De acordo com a Agência Sebrae, o setor teve um aumento de 273,2% entre 2004 e 2009 e desponta como oportunidade de negócio para pequenas cooperativas de diversas regiões do estado como Mata Paraibana, Brejo, Curimataú, Seridó e Sertão.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção saltou de 73 mil quilos, em 2004, para 272,5 mil quilos, em 2009, no último dado da pesquisa. Somente o município de Catolé do Rocha concentra metade da produção do Estado (136,7 mil). Em 2009, o valor comercializado atingiu  R$ 1,142 milhão.

Fonte: Revista Globo Rural

terça-feira, 1 de março de 2011

Apicultores potiguares conquistam certificação internacional!!


A Cooperativa de Apicultores da Serra do Mel (Coapismel) acaba de conquistar o certificado em Comércio Justo. A Certification for Development (Certificação para o Desenvolvimento, em tradução livre) foi concedida pela Fairtrade Labelling Organizacions (Flo-Cert). Selo de comércio justo abre caminho para exportar mel para a Europa. O grupo já tem pedido de uma empresa italiana interessada em comprar o mel potiguar.

A certificação é fruto de um trabalho desenvolvido pelo Sebrae no Rio Grande do Norte desde 2002, estimulando, por meio de consultorias, a adoção de boas práticas e técnicas de manejo das colméias e dos pastos, além da estruturação do grupo em cooperativa. As ações resultaram na preparação dos produtores para a conquista do certificado, que posiciona o Rio Grande do Norte como o segundo estado brasileiro a ter mel com o selo Fair Trade. Antes, apenas a Casa Apis, no Piauí, detinha essa certificação no país.

Segundo informações da Agência Sebrae, a Coapismel reúne atualmente cerca de 80 famílias que encontraram na criação de abelhas e no cooperativismo uma forma de obter renda. O grupo de agricultores familiares produz grande parte do mel que desce das 23 vilas comunitárias em direção aos entrepostos, que escoam o mel.

Como o próprio nome já sugere, Serra do Mel está entre os principais polos de produção de produto em solo potiguar, ficando atrás apenas do município de Apodi, considerado o maior produtor do estado, com 600 toneladas anualmente. A cooperativa chega a obter por ano cerca de 120 toneladas do produto, no entanto, somado ao que é vendido por apicultores independentes, a capacidade poderá subir até 70%, ultrapassando as 200 toneladas.

“Depois dessa conquista, nosso esforço será trazer para a Coapismel esses apicultores independentes e aumentar a capacidade produtiva da cooperativa. Percebemos o potencial do lugar e começamos o trabalho”, diz o gestor do projeto de Apicultura do Sebrae-RN, Valdemar Belchior, sobre a obtenção do Selo em Comércio Justo e Solidário.

Fonte: Revista Globo Rural

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

RN terá mel orgânico certificado até o final de 2010.


Depois do melão, o Sebrae do Rio Grande do Norte está desenvolvendo um trabalho junto a apicultores do município de Serra do Mel, distante 320 quilômetros da capital Natal, para certificar em comércio justo e solidário o mel orgânico produzido na região.

Diferente do que acontece no Centro Oeste, Sul e Sudeste do Brasil, a criação de abelhas em pastos livres de defensivos agrícolas é uma prática comum nos estados nordestinos, o que favorece o crescimento da atividade.

João Cavalcanti, diretor técnico do Sebrae potiguar, acredita que a certificação abrirá novos mercados para o mel do Nordeste. “Até o fim do ano, poderemos abastecer os países da Europa”, prevê. Atualmente, o produto é bastante exportado para os Estados Unidos.

Em poucos anos, a produção anual brasileira subiu de três para 50 mil toneladas. O aumento ocorreu pela adaptação das abelhas aos pastos nacionais. A abelha africana, conhecida pelo alto poder de produção, cruzou com a europeia, gerando uma espécie hibrida que se adapta facilmente aos campos.

No Rio Grande do Norte, uma das espécies criadas é a melípona, também conhecida como abelha jandaíra, que produz um mel de excelente qualidade e de grande aceitação no mercado internacional. Hoje, o Nordeste responde por 30% das exportações brasileiras de mel e o Rio Grande do Norte é o terceiro da região.

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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Pesquisadores criam rede para estudar polinizadores do meloeiro no Semiárido.


Pode parecer exagero, mas sem a presença de abelhas é praticamente impossível colher frutos em quantidade e qualidade nos plantios de melão. Cabe a elas o papel quase que exclusivo de polinizar as flores que evoluem e se transformam nos frutos que, no Brasil, vão movimentar, só com exportações, negócios da ordem de 128,21 milhões de dólares.

A interação entre a atividade polinizadora desses insetos e os bons resultados produtivos nessa cultura vai ganhar um importante apoio institucional: a Rede de Pesquisa de Polinizadores do Meloeiro no Semiárido Brasileiro (Repmel). Especialistas das áreas de agronomia, ecologia, botânica, taxonomia e socioeconomia, de diversas instituições, já estão em campo com o objetivo de gerar conhecimentos científicos e tecnológicos que beneficiem essaa cadeia produtiva.

Em busca de melhor produtividade.
De acordo com Lucia Kiill, bióloga da Embrapa Semiárido, pouco se tem feito no Semiárido do Brasil acerca da interação entre os polinizadores e as culturas agrícolas exploradas comercialmente. Em muitos plantios, baixas produtividades são, em geral, atribuídas a fatores como condições climáticas, variedades cultivadas, poucos resultados com o uso de agroquímicos, solo, ataque de pragas e doenças. 'A colocação de caixas de abelhas melíferas dispostas na área de cultivo do melão é uma das estratégias para que se registre o aumento da produtividade', garante Lucia.

Em pesquisa anterior, divulgada no ano de 2008 com a cultura da manga, Lúcia Kiill e Kátia Siqueira, outra bióloga da Embrapa, constataram que a interação entre inseto e planta é fundamental para produção dos frutos na mangueira. A análise de dados permitiu às pesquisadoras recomendar a aplicação de agroquímicos no pomar apenas depois das 17h. Dessa maneira é evitado o horário de pico da visitação das abelhas nas inflorescências das mangueiras: entre 8h e 11h. 'A expectativa é que resultados similares ocorram no cultivo do meloeiro e que ao final de três anos, possa ser definido o número de colméias por hectare, para que haja uma produção adequada e de qualidade', afirma Lúcia.

O projeto que constitui a Repmel conta com a participação de pesquisadores da Embrapa Meio Norte, do Piauí; Embrapa Agroindústria Tropical, do Ceará; Embrapa Tabuleiros Costeiros, de Sergipe; Universidade do Estado da Bahia, Rede Baiana de Polinizadores, Universidade Federal do Vale do São Francisco e Universidade Federal da Bahia; além da Universidade Federal Rural do Semi-Árido e da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte.

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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Instituto Butantan cria soro contra picadas de abelha.



Pela primeira vez no mundo, o Instituto Butantan, situado em São Paulo, SP, produziu um soro contra o veneno de abelhas em larga escala. Depois de aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o produto poderá ser distribuído em hospitais da rede pública.

O soro, que foi patenteado este ano, começou a ser produzido em 2008. Foram 80 litros, ao todo. A aplicação é feita por via intravenosa. Com cerca de 20 mililitros, é possível neutralizar 90% dos problemas causados pelas picadas de abelhas africanizadas, que são as mais comuns no Brasil.

O produto foi desenvolvido durante a pesquisa de doutorado da bióloga Keity Souza, no Laboratório de Imunologia, do Instituto do Coração (Incor), da Faculdade de Medicina da USP. Depois de identificadas as proteínas do veneno das abelhas, ele foi injetado em cavalos, para que produzissem anticorpos. Com os anticorpos, a bióloga realizou testes para verificar a eficácia do soro.

Em 2006, o estado de São Paulo registrou 17 mortes por picadas de abelha e o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do governo federal, contabilizou 3,5 mil acidentes com ferroadas.

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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Campanha nacional incentiva o consumo de mel.



A campanha nacional “Meu dia pede mel” foi lançada oficialmente durante o 18º Congresso Brasileiro de Apicultura, realizado em Cuiabá, no Mato Grosso. A ação é uma iniciativa conjunta da Confederação Brasileira de Apicultura (CBA) e do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), em parceria com a Fundação Banco do Brasil.

O principal objetivo da campanha é incentivar o consumo de mel, alimento natural e saudável para o ser humano. “O mel é um alimento universal. É fonte de energia e um adoçante natural que no seu beneficiamento não passa por processamentos químicos, como a adição ou subtração de ingredientes. O mel faz parte da história da humanidade, foi um dos primeiros alimentos do homem primitivo e é citado desde o aparecimento da escrita, há mais de três mil anos antes de Cristo”, explica Reginaldo Barroso Resende, analista técnico do Sebrae.

Segundo dados da CBA, cada brasileiro consome em média, 128 gramas de mel por ano, enquanto que nos países desenvolvidos a média chega a superar um quilo de mel consumido, por habitante, ao longo do ano. De acordo com Resende, o mel precisa ser mais conhecido e divulgado no Brasil. “O brasileiro precisa descobrir a riqueza de cores e de sabores do nosso mel e, cada um, a seu gosto, vai encontrar o melhor jeito de consumi-lo. Com a campanha em nível nacional queremos sensibilizar a população, de qualquer idade ou classe social, para a importância do mel e seus benefícios. Temos de ensinar as crianças a gostar desse alimento. Elas influenciam os pais e são fundamentais para a campanha”, observa.

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terça-feira, 20 de abril de 2010

Vem aí o V Seminário Apícola da Chapada do Apodi...


Convidamos V. Sa. a participar do 5º Seminário Apícola da Chapada do Apodi-RN, com o tema “A Participação de Apodi-RN no Cenário Apícola Nacional”, que realizar-se-á no dia 23/04/2010, a partir das 7:30h, no IFRN-Apodi.

Programação:
07h30min Inscrições e Lanche
09h00min Palestra “PAS-MEL e Mapeamento da Flora Apícola”
09h40min Palestra “SIF (Serviço de Inspeção Federal)”
10h20min Palestra “Boas Práticas e Apicultura Orgânica”
11h00min Debate
12h00min Almoço
13h00min Palestra “Tecnologia Apícola”
13h40min Palestra “Comportamento Enxameatório e Seu Controle”
14h20min Palestra “Cooperativismo”
15h00min Debate
16h00min Encerramento

Desde já, agradecemos a presença.

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Comissão Organizadora



CONTATOS:
Renato Alencar: 9955-2054
Vamberto Torres: 9972-6676
Milkia Janne: 9178-0727

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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Exportação de mel brasileiro bate recorde.

A cada ano, o mel brasileiro vem ganhando espaço no mercado internacional. Entre os meses de janeiro a setembro deste ano, já foram exportados 21,16 mil toneladas de mel, o que corresponde a uma receita de US$ 52,7 milhões.

“O valor das exportações de mel alcançado nos dez primeiros meses de 2009 já superou o valor total exportado em 2008, com US$ 43,57 milhões, que corresponderam a 18,27 toneladas e bateu o recorde do ano de 2003, quando a receita chegou a US$ 45,57 milhões”, comemora Reginaldo Resende, da Unidade de Agronegócios do Sebrae Nacional e coordenador da Rede Apicultura Integrada Sustentável (Rede Apis).

De setembro a outubro, o valor do quilo do mel aumentou de US$ 2,54 para US$ 2,57. Os dados são de levantamento realizado pelo Sebrae e a Rede Apis junto à Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comé rcio Exterior (Mdic). “Ao comparar 2009 com 2003, de fato, houve grande avanço. Fizemos um trabalho intenso para voltarmos ao mercado europeu. Hoje, todos os outros países são favoráveis ao produto brasileiro”, afirma a presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Mel (Abemel), Joelma Lambertucci.

Ela destaca como aspectos favoráveis ao mel nacional, o fato do Brasil ser bem visto internacionalmente e pela grande procura do produto no mercado externo. Ela demonstra preocupação quando o assunto é concorrência. “Países como Índia, China, México e Argentina, ao longo prazo, poderão produzir um bom mel e com preços inferiores aos do Brasil”, afirma. Outros dois fatores que têm preocupado os produtores, segundo Joelma, “são as quebras de safra, devido às alterações climáticas, e a baixa do dólar. Este ano, cerca de 80% da safra foi perdida devido às mudanças do clima. Os produtores também não contavam com a queda do dólar”, destaca.

Na comparação com o último mês de agosto o aumento nas vendas ao exterior ficou em 34,2% em valor (US$ 5,03 milhões) e 32,4% em quantidade (1.955.148 quilos). Em setembro, São Paulo permanece liderando as exportações de mel, com o valor de US$ 1,27 milhão. Em seguida, vem Ceará (US$ 1 milhão), Santa Catarina (US$ 921 mil), Rio Grande do Sul (US$ 768.35 mil), Rio Grande do Norte (US$ 528.18 mil), Paraná (US$ 342.22 mil), Piauí (US$ 135.89 mil), Minas Gerais (US$ 42.72 mil) e Mato Grosso do Sul (US$ 846).

O mel brasileiro teve como principal destino os Estados Unidos. O país americano comprou, no mês de setembro, US$ 2,9 milhões, absorvendo 59,55% da produção exportada. Embora bons compradores, os americanos pagam US$ 2,50 pelo quilo do mel, valor abaixo da média US$ 2,57 o quilo. O segundo maior comprador é a Alemanha com US$ 1,14 milhão, o equivalente a 20,17% das exportações do produto. O País é o que melhor paga pelo mel nacional, US$ 2,79 o quilo. O terceiro lugar entre os compradores ficou com Rei no Unido, com US$ 443.737 mil (8,4%), e o quarto, com o Canadá, com US$ 344.536 mil (3,8%). Também estão na lista de importadores Suíça, França, Japão, Coréia do Sul e Bolívia.

Mel orgânico
O Ceará, que em setembro respondeu por um quinto das exportações brasileiras de mel, obteve o melhor preço pelo mel exportado em setembro (US$ 2,74/kg), acima da média nacional de US$ 2,57/kg. Assim, como Rio Grande do Sul (US$ 2,68/kg), Santa Catarina (US$ 2,62/kg) e Paraná (US$ 2,59/kg). Os demais estados tiveram preços abaixo da média, sendo que o menor preço foi o recebido por Minas Gerais (US$ 2,28/kg). A Região Nordeste exportou US$ 1,7 milhão em mel, representando um terço do valor total das exportações brasileiras nesse mês (US$ 5.030.419,00).

O mel produzido no Ceará não é o mais caro por acaso. Cerca de 90% do mel produzido no Estado possui certificação orgânica, assim explica Paulo Levy, diretor-presidente da empresa Cearapi, situada na cidade de Crat o, no sul do Ceará. “O mel orgânico agrega valor”, diz. Além da questão da certificação orgânica, segundo ele, outros fatores que demonstram a qualidade do mel é a cor. Quanto mais claro, melhor é o mel. Outro aspecto avaliado é a questão da umidade. O mel deve conter o mínimo de água. E, por fim, são levados em conta o aroma e o sabor.

“Tudo isso é determinado a partir da florada. No caso do mel orgânico, a florada é nativa e não recebe agrotóxico”, afirma Paulo. A Cearapi estima exportar, até o fim de 2009, 1,8 mil toneladas de mel. A empresa conta com 33 funcionários e mil produtores integrados, inspecionados e com certificação orgânica. Na visão de Paulo Levy, o mel orgânico ainda é difícil de ser comercializado, mas que possui mercado promissor. “O Ceará tem condições de produzir 100% mel orgânico, porém, hoje, ainda precisamos produzir 10% de mel comercial para manter as vendas”, disse. Os principais compradores da Cearapi são países da Europa e os Estados Unidos.

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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Ferramentas inovadoras impulsionam desenvolvimento da apicultura.


Apicultores de todo o Brasil agora podem contar com ferramentas gerenciais para auxiliar no planejamento e acompanhamento do seu apiário e da sua produção. Desenvolvida pelo Sebrae em Tocantins, as ferramentas do Gestapi tornaram-se ícones de inovação do segmento.

Lançado em novembro de 2008, em Palmas, o Gestapi foi adotado como ferramenta padrão pelo Sebrae Nacional em janeiro de 2009, o que permitiu que produtores de mel de todo o País utilizassem essa tecnologia em beneficio do seu empreendimento. A procura vem sendo cada vez maior.

O site do Sebrae registrou, desde novembro de 2008, mais de 2.430 downloads do simulador gerencial, uma planilha eletrônica que possibilita ao empreendedor um controle sobre o andamento do seu negócio. O site disponibiliza também um livreto que contém orientações sobre a apicultura: produção, custos e preços de vendas.

Em breve o calendário apícola também poderá se adquirido pelos produtores. A ferramenta é em forma de um tabuleiro que contém três discos, sendo dois em PVC e um metálico. Os discos enumeram as floradas apícolas, os meses do ano e fases biológicas das abelhas. Uma seta situacional pontua a realidade do apiário de acordo com a última visita realizada pelo apicultor. Imãs coloridos demarcam a produção mensal do apiário. Através dessa ferramenta o produtor consegue melhor visualização de seu apiário, obtendo assim um diagnóstico eficiente, o que facilita na tomada de decisões.

O idealizador das ferramentas, o analista técnico do Sebrae/TO, José Carlos Bessa, fala sobre a importância do Gestapi para o setor. “As pessoas devem trabalhar com o que gostam e devem obter lucro com o que trabalham. Essas ferramentas foram desenvolvidas para suprir as necessidades da apicultura. Com controles gerenciais o apicultor verá sua atividade como um verdadeiro empreendimento. Essa é uma forma de educá-los quanto ao uso da tecnologia, que vem sendo o diferencial no agronegócio nos dias atuais” pontuou Bessa.

Jânio Valadares, gerente do Núcleo Regional Sul do Sebrae/TO, divide o mesmo ponto de vista do analista. “A procura pelas ferramentas só confirma a importância da aplicação dos controles gerenciais na produção apícola. Isso reflete na produtividade e no lucro obtido pelos apicultores” afirmou Valadares.

Baixe a ferramenta AQUI