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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Dilma deve priorizar agricultura familiar do Nordeste como estratégia de desenvolvimento da região.

Famílias devem receber R$ 2,4 mil para investir na produção

A presidente Dilma Rousseff destacou nesta segunda, dia 1º, ações prioritárias anunciadas pelo governo, na semana passada, para o Nordeste. Em seu programa semanal Café com a Presidenta, ela destacou estratégias nas áreas da agricultura familiar, saneamento, educação e saúde.

De acordo com a presidente, o governo pretende apoiar a produção de 250 mil famílias de agricultores familiares extremamente pobres até 2014. Ela afirmou que já foram autorizadas contratações de técnicos rurais para auxiliar os agricultores no plantio.

– Além de orientação técnica, essas famílias vão receber sementes de qualidade produzidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e R$ 2,4 mil para investir na terra e melhorar a sua produção – explicou.

Dilma destacou também uma parceria firmada com redes de supermercados locais para a compra e a venda de produtos provenientes da agricultura familiar. Os estabelecimentos já comercializam farinha vinda de Alagoas, laranja de Sergipe e geleias e doces da Bahia. O orçamento do governo para a compra desses produtos, segundo ela, deverá chegar a R$ 793 milhões.

Na área de saúde, serão construídas 638 Unidades Básicas de Saúde (UBS) no Nordeste. Outras medidas incluem a realização de mais de 7 milhões de consultas, a entrega de 3 milhões de óculos para estudantes do ensino fundamental e do programa Brasil Alfabetizado e o fornecimento de quase meio milhão de próteses dentárias.

Fonte: Canal Rural

Agricultores familiares do Semiárido dão exemplo de estruturação produtiva.

Na região de Canudos, no Semiárido da Bahia, onde a Caatinga marca a paisagem, uma arvore se destaca, o Umbuzeiro, símbolo da convivência do homem com o ambiente que se caracteriza pelo sol forte e pela pouca água. A “árvore que dá de beber”, do tupi-guarani Ymb-u, hoje é exemplo de sustentabilidade e fonte de renda para mais de 350 famílias ligadas a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc).

No dia 25 de julho, no lançamento, em Arapiraca (AL), do Plano Brasil Sem Miséria – Nordeste, a perseverança destes produtores tornou-se uma referência de agricultura familiar estruturada que a presidenta Dilma Rousseff definiu como caminho para a inclusão de famílias de agricultores e agricultoras familiares em situação de extrema pobreza. Um acordo firmado pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) com o Pão de Açúcar levará às gôndolas da rede varejista, por meio do programa Caras do Brasil, doces, compotas e geleias de frutas da Caatinga produzidas pela Coopercuc.

“Sempre foi um sonho nosso participar deste programa. Agora, veio a oportunidade", comemora Valdivino Rodrigues, 42 anos, um dos fundadores da Coopercuc, que, nas palavras da presidenta Dilma agora, como parte da estratégia de inclusão produtiva e geração de renda do Brasil Sem Miséria, é um exemplo de agricultura familiar fortalecida que fará a diferença nas gôndolas dos supermercados. “Se brasileiras e brasileiros se dispuserem a enfrentar e encarar esse imenso desafio que é ultrapassar a extrema miséria em nosso país, eles poderão contribuir escolhendo esses produtos”, afirmou a presidenta.

Além da Coopercuc, também assinaram acordo outras três cooperativas, a Cooperagrepa de Mato Grosso, a Coopaflora do Paraná e a Cooperúnica, presente em doze estado e a  Associação Pequenos Agrossilvicultores do Projeto Reca de Rondônia.

Sustentabilidade e produção orgânica
 
O carro-chefe da Coopercuc são produtos derivados do umbu, o fruto do umbuzeiro. Mas os consumidores brasileiros também poderão degustar geleias, compotas, doces de goiaba, manga e maracujá da Caatinga produzidas em 18 mini fábricas instaladas em comunidades rurais dos municípios de Canudos, Uauá e Curaçá, no Território da Cidadania Sertão do São Francisco, e centralizada na sede da Cooperativa, em Uauá. Tudo com a marca da produção orgânica e da preservação do bioma.

Em parceria com a Embrapa, a cooperativa dissemina técnicas de enxerto no umbuzeiro, produz e distribui mudas para os cooperados. “É necessário plantar mais umbuzeiros para preservar e manter a cultura e a produção para as futuras gerações”, explica Valdivino.

Mulheres lideram organização
 
A história da Coopercuc tem a marca da perseverança que caracteriza o sertanejo, da organização e do apoio de políticas públicas. A cooperada e gerente comercial da Cooperativa, Jussara Dantas de Souza, 29 anos, lembra que as mulheres tomaram a frente na organização. “Em 1997, o IRPAA (Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada), em parceria com a Embrapa, fez aqui um curso de beneficiamento de frutas nativas. Eram mais ou menos 20 mulheres, lideranças de várias comunidades da região que fizeram o curso e se tornaram multiplicadoras do projeto.”

A ideia era produzir para o sustento das famílias. Mas começaram a chegar pedidos de vizinhos que queriam enviar os doces para os parentes que moravam longe e tinham saudade do umbu. “As mulheres logo notaram o potencial econômico da atividade e começaram a se organizar”, recorda Jussara.

Em 2003, a iniciativa ganhou impulso quando os produtos da Coopercuc passaram a ser comercializados para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Governo Federal. “Isso ajudou a nos adequar às exigências do mercado”, afirma Jussara. Para organizar o processo de comercialização dos empreendimentos da agricultura familiar, em 2004 foi criada a Cooperativa, com o apoio da Caritas Internacional e do IRPAA. 

Com a estruturação, a produção passou a ser comercializada em feiras regionais e nacionais, como a Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária – Brasil Rural Contemporâneo, organizada pelo MDA.

Compras públicas
 
Por meio destas feiras os cooperados tomaram conhecimento das políticas públicas de compras públicas do governo federal que apoiam a comercialização de produtos da agricultura familiar. Entre elas o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que determina que no mínimo 30% dos recursos destinados ao Programa Nacional de Alimentação Escolar sejam destinados à compra de produtos da agricultura familiar. Hoje, os produtos da Coopercuc fazem parte da merenda de mais de 80 mil alunos de 13 municípios da região.

“A maior parte dos produtos é vendida para o PAA ou distribuída na merenda escolar, mas já estamos vendendo em vários estados do país como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Norte e em várias cidades da Bahia”, explica Jussara. Os produtos da Coopercuc também chegaram à Europa. Este ano, em sua quarta participação na Biofach 2011, a maior feira mundial de produtos orgânicos, realizada em Nuremberg, na Alemanha, a cooperativa comercializou para uma empresa da Áustria 30 mil unidades de sua cartela de dez produtos à base de umbu, maracujá da Caatinga e goiaba com certificação orgânica e de comércio justo (fair trade).

Criado em 2003, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é uma das ações do Fome Zero e tem como objetivo garantir o acesso a alimentos em quantidade e regularidade necessárias às populações em situação de insegurança alimentar e nutricional. Já o PNAE é regulamentado pela Lei da Alimentação Escolar nº 11.947/2009, que determina que no mínimo 30% do recurso do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) seja investido na compra de produtos da agricultura familiar. Cada agricultor pode vender para o PNAE até R$ 9 mil por ano.

Vida digna
 
A organização dos agricultores familiares valorizou a produção e trouxe mais renda para os associados. Valdivino lembra que, antes da cooperativa, o preço de um saco de umbu in natura com entre 30 e 40 quilos era vendido a no máximo R$ 5,00. “No primeiro ano de funcionamento da cooperativa, o saco de umbu no final da safra era vendido a R$ 22,00”, compara. “Melhorou bastante as condições de vida. As pessoas melhoram sua condição de moradia, colocaram piso, compraram geladeira, televisão, rádio, essas coisas.”
Além de uma nova fonte de renda, a cooperativa melhorou a autoestima dos produtores. “Nessa região, onde a seca é grande, a produção é pouca e as pessoas têm muita dificuldade para ter uma vida digna, como qualquer cidadão merece, o trabalho da cooperativa prova que a organização dos trabalhadores familiares dá certo”, afirma Valdivino Rodrigues.

Outra característica do Coopercuc é disseminação do conhecimento. “Na sede, temos inclusive uma pequena sala de aula para estudo, com material de consulta sobre convivência com o Semiárido e melhoria de produção”, lembra Jussara, bacharel em Geografia pela Universidade Estadual de Pernambuco, Especialista em Educação Ambiental pela mesma instituição e diplomada em Gerenciamento Sustentável pela Universidade de Lünberg da Alemanha.

Fonte:Portal do MDA

sexta-feira, 15 de julho de 2011

MDA e SEBRAE fazem Chamada Pública Talentos do Brasil Rural.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Diretoria do SEBRAE/RS realizam chamada pública para empreendimentos da agricultura familiar e Povos e Comunidades Tradicionais apresentarem propostas de participação no Eixo Produtos do Projeto Talentos do Brasil Rural. As propostas podem ser enviadas até o dia 1° de agosto. Serão selecionados 19 empreendimentos e os resultados serão divulgados a partir do dia 15 de agosto. 

O Projeto Talentos do Brasil Rural tem como objetivo geral inserir produtos e serviços da agricultura familiar no mercado turístico, agregando valor à oferta turística brasileira. O Projeto representa uma iniciativa para alinhar essas duas vertentes, promovendo a inserção de produtos e serviços da agricultura familiar no mercado turístico. O eixo Produtos será trabalhado nos segmentos amenities (cosméticos), decorativos e utilitários (artesanato) e alimentos e bebidas em hospedagens, restaurantes, bares, lojas de artesanato e suvenires. Na parte de serviços, o objetivo é preparar a propriedade familiar para o recebimento de turistas, para que tenha as condições necessárias de desenvolvimento da atividade turística.

O produto da agricultura familiar, com a identificação de seu local de origem, apoia a divulgação do destino turístico. A visita a propriedades rurais permite ao turista conhecer a produção associada ao turismo desenvolvida em determinada região.

O foco do Projeto são os mercados de 12 capitais brasileiras: Belo Horizonte/BH, Brasília/DF, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Fortaleza/CE, Manaus/AM, Natal/RN, Porto Alegre/RS, Recife/PE, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA e São Paulo/SP .
As entidades organizadoras do Projeto Talentos do Brasil Rural poderão realizar as seguintes atividades para empreendimentos selecionados e classificados na chamada pública: diagnóstico por empreendimento selecionado; elaboração de um plano de ação para superar os principais gargalos identificados nos diagnósticos dos empreendimentos; assistência técnica aos empreendimentos para aperfeiçoamento dos produtos da agricultura familiar; apoio à comercialização de produtos da agricultura familiar, inclusive com participação em feiras e eventos comerciais selecionados. 
Fonte: Portal do MDA

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Safra 2011/2012: garantia de preços mínimos, juros menores e mais segurança aos agricultores familiares.

A presidenta Dilma Rousseff e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, lançam nesta sexta-feira (1° de julho), em Francisco Beltrão (PR), o Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012. A solenidade será realizada a partir das 14h, no Ginásio de Esportes Arrudão.


O Plano visa aumentar a produção de alimentos, gerar renda no campo e promover a organização econômica dos agricultores e agricultoras familiares, assentados e assentadas da reforma agrária e povos e comunidades tradicionais. Para isso, aperfeiçoa as políticas públicas implantadas nos últimos anos para este segmento produtivo.

A agricultura familiar terá à disposição no Plano Safra 2011/2012 R$ 16 bilhões para as linhas de custeio, investimento e comercialização do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Do total disponibilizado, R$ 7,7 bilhões serão destinados a operações de investimento e R$ 8,3 bilhões, para operações de custeio.

O Plano Safra traz uma grande conquista para a agricultura familiar: a Política de Garantia de Preços Mínimos da Agricultura Familiar (PGPM-AF), que permitirá a utilização de instrumentos de comercialização para garantir que o produtor receba o preço mínimo do produto (pré-fixado no início da Safra). A PGPM-AF vai permitir a compra a preços justos de produtos da agricultura familiar, que serão destinados aos estoques governamentais. Vai servir como forte instrumento de apoio à comercialização e de garantia de renda para os agricultores

Juros menores


Uma das novidades do Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012 é a redução de 4% para 2% a taxa de juros máxima cobrada nas operações de investimento e a inclusão da taxa de 1% para operações do Mais Alimentos de até R$ 10 mil por ano/agricultor. A outra novidade é a ampliação do limite de financiamento de contratos de investimento para até R$ 130 mil.

Todas estas medidas são qualificadas pela Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Os serviços vão ampliar tecnologias de gestão e organização produtiva. Jovens, mulheres e comunidades tradicionais terão ações diferenciadas de assistência técnica. Isso significa acompanhamento técnico em toda a cadeia produtiva.

Além de aumentar a capacidade e qualificar os investimentos, com redução das taxas de juros e aumento dos limites e prazos para pagamento dos financiamentos, o Plano Safra promove a inclusão produtiva de agricultores familiares em situação de pobreza extrema, ampliando no meio rural o alcance das ações do Plano Brasil Sem Miséria.

Com estas ações, o Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012 vai aumentar a produção sustentável de alimentos de qualidade e contribuir para estabilidade de preços para o crescimento do país. A agricultura familiar produz 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros, responde por mais de 74% do pessoal ocupado no campo e por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Medidas de crédito do Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/ 2012

CRÉDITO

Pronaf Investimento: redução de 4% para 2% ao ano dos juros das operações acima de R$ 10 mil; aplicação de taxas de juros de 1% ao ano para operações de até R$ 10 mil; ampliação do prazo de pagamento de oito para dez anos.

Pronaf Mais Alimentos: redução de 2% para 1% ao ano da taxa de juros de financiamentos de até R$ 10 mil.

Microcrédito Produtivo Rural: ampliação do limite de crédito de R$ 2 mil para até R$ 2,5 mil por operação; o beneficiário pode acessar até três operações, totalizando R$ 7,5 mil

Pronaf Agroindústria: aumento do limite de R$ 30 mil para R$ 50 mil nos financiamentos individuais; aumento de R$ 20 mil para até R$ 30 mil do limite individual de crédito para sócios/associados/cooperados; aumento do prazo de pagamento de oito para dez anos.

Pronaf Agroecologia: aumento do limite de financiamento de R$ 50 mil para até R$ 130 mil; aumento do prazo de pagamento de oito anos para até dez anos, com até três anos de carência.

Pronaf Floresta: o limite de financiamento de até R$ 20 mil passa a vigorar em todas as regiões do País (atendia no plano anterior apenas as regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste).

Pronaf Semiárido e Jovem: aumento do limite de financiamento de R$ 10 mil para até R$ 12 mil.

Pronaf Eco: aumento do limite de financiamento de R$ 6,5 mil para até R$ 8 mil por hectare, limitado a R$ 80 mil por beneficiário em uma ou mais operações; aumento de R$ 500,00 para até R$ 600,00 por hectare da parcela de pagamento da mão de obra entre o segundo e o quarto ano de implantação do projeto.

Pronaf Cotas-Partes: aumento do limite de crédito individual de R$ 5 mil para até R$ 10 mil por beneficiário; passam a ser atendidas cooperativas com patrimônio líquido mínimo entre R$ 25 mil e R$ 100 milhões (antes era entre R$ 50 mil e R$ 75 milhões); aumento do limite de crédito por cooperativa de R$ 5 milhões para até R$ 10 milhões.

ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL (ATER)

As ações de ATER serão direcionadas para ampliação e qualificação das políticas públicas de fortalecimento da agricultura familiar, visando o desenvolvimento rural sustentável. Vão ser ampliadas as parcerias com instituições de ensino e pesquisa para o desenvolvimento de tecnologias de gestão e produção. Os serviços de ATER serão orientados para:

Atendimento diferenciado a mil empreendimentos e 150 mil famílias da agricultura familiar (agroindústrias, cooperativas) para o desenvolvimento de processos de agregação de valor e renda e oferta de serviços focados na organização da produção para a comercialização para 200 mil famílias;

Ampliação e qualificação dos serviços para 150 mil famílias beneficiárias de crédito rural na linha de investimento;

Atendimento de 10 mil jovens rurais;

Oferta de serviços para 90 mil famílias em condições de extrema pobreza.

COMERCIALIZAÇÃO

O Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012 aprofunda e completa o ciclo de políticas públicas de apoio à comercialização que garantem e geram renda para os agricultores familiares com a implementação da Política de Garantia de Preços Mínimos para a Agricultura Familiar, a PGPM-AF. Essa política diminui a volatilidade nos mercados regionais, permite regular preços dos produtos contemplados e contribui para a formação dos preços nos principais centros de produção da agricultura familiar.

O Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012 também reforça as políticas públicas de geração de renda. Em 2011, o orçamento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) será ampliado em R$ 194 milhões, o que permitirá aumentar o número de agricultores familiares beneficiados pelo Programa.

SEGURO

A segurança para quem produz os alimentos para os brasileiros foi ampliada no Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012.

O Seguro da Agricultura Familiar (SEAF) passa a cobrir até R$ 4 mil da renda mais 100% do valor financiado pelo Pronaf Custeio.

O Garantia-Safra terá maior número de cotas disponíveis para adesão: passa de 740 mil para 940 mil. O valor de cobertura aumenta para R$ 680,00.

O Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar (PGPAF), instrumento que garante ao produtor a cobertura dos custos de produção no momento de pagar o financiamento do Pronaf será ampliado. O limite do desconto de garantia de preços aumenta de R$ 5 mil para R$ 7 mil nas operações de custeio e investimento (por agricultor/ano). Além disso, o PGPAF passa a contemplar as culturas de laranja e tangerina.

Elevação do teto de enquadramento de recursos próprios ao amparo do Proagro Mais dos atuais R$ 3.500,00 por beneficiário e ano agrícola, para R$ 4.000,00.

SERVIÇO:

Lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012
Quando: 1° de julho
Horário: 14h
Onde: Ginásio de Esportes Arrudão, Francisco Beltrão - Paraná
O evento será transmitido ao vivo no portal do Ministério do Desenvolvimento Agrário (http://www.mda.gov.br/portal/)

Fonte:Portal do MDA

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Lançado novo site de compras coletivas especializado no setor rural.

Neste mês, foi lançado um novo site compras coletivas especializado no setor rural. Chamado de Espiga de Milho, o portal reúne, até o momento, duas ofertas: uma roçadeira e um vermífugo para bovinos, ambos com descontos de cerca de 20%. Assim como em outros sites similares, como Peixe Urbano e ClickOn, o objetivo é que periodicamente o usuário receba em seu e-mail ofertas de produtos, cursos e viagens -- tudo ligado exclusivamente ao meio rural. A entrega é feita na casa ou propriedade do consumidor, em qualquer cidade do país.

Segundo Renato Lucas, sócio-proprietário do portal, os descontos são possíveis porque a compra é feita por um número grande de pessoas. "Nosso foco são os pequenos produtores. E é por meio da compra coletiva que damos poder de barganha a eles”, explica. Para Lucas, apenas grandes produtores conseguem descontos relevantes, situação que pode mudar com agricultores comprando em rede pela internet.

A ideia de montar o Espiga de Milho nasceu quando os proprietários do MF Rural, portal de classificados do setor, perceberam o sucesso de sites de compras coletivas no Brasil. “Em outubro do ano passado decidimos lançar o Azeitona Preta para testarmos o modelo. Deu certo”, afirma Renato Lucas. O passo seguinte foi colocar no ar o portal especializado na atividade rural. A expectativa é de que, em breve, o Espiga se torne reconhecido. Afinal, como explica o proprietário, “é difícil quem não se interesse por preços mais baixos”. 

Outra iniciativa do mesmo ramo, que envolve o conceito de compras em grupo para conseguir desconto, é o portal Agron. Lançado em fevereiro de 2010, o site possui ofertas de cursos e equipamentos destinados ao segmento agrícola.

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Em março, o Instituto Brasileiro do Algodão abre as portas.




Vem aí o Instituto Brasileiro do Algodão. Ele abre as portas em março, com lastro nos US$ 147,5 milhões pagos pelo governo americano após multa aplicada pela Organização Mundial do Comércio, em razão de subsídios dados a agricultores daquele país.
A entidade será presidida pelo engenheiro agrônomo Haroldo Cunha. Seu objetivo é tornar o Brasil o maior exportador mundial do produto - hoje estamos em quarto lugar. Para isso investirá em pesquisas, como as destinadas a livrar a planta da praga do bicudo.

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

MDA e INCRA/RN promovem Feira da Agricultura Familiar e Reforma Agrária.


O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) promovem de 16 a 18 próximos (de quinta-feira a sábado), a I Feira Estadual da Agricultura Familiar e da Reforma Agrária e a II Feira de Economia Feminista e Solidária do Rio Grande do Norte. Em parceria com governo do Estado, prefeitura, arquidiocese de Natal e  instituições governamentais e não-governamentais.  A Feira é uma das ações do Programa de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia (Aegre/SDT), com apoio do Centro Feminista 8 de Março e do Instituto de Assessoria a Cidadania e ao Desenvolvimento Sustentável (IDS)

Quatro estandes e 115 barracas serão montados ao lado da Catedral Metropolitana de Natal, na Cidade Alta, participam 230 expositores. Dos 115 grupos, 80 são constituídos somente por mulheres e 35 grupos mistos.  A principal idéia da feira é promoção, divulgação e comercialização dos produtos agroecológicos, da economia solidária, de agroindústrias familiares e de artesanato produzidos por grupos de mulheres e mistos das áreas rurais e urbanas do Rio Grande do Norte. 

Destaque. 
Destaque para os 80 grupos de mulheres rurais e urbanas, oriundos da pesca artesanais, assentamentos da Reforma Agrária e Crédito Fundiário, extrativistas, aqüicultoras, quilombolas e indígenas. São trabalhadoras rurais dos Territórios da Cidadania do Açu/Mossoró, Sertão do Apodi, Mato Grande, Seridó, Sertão Central, Traíri, Potengi e região Metropolitana de Natal. 

Nos três dias do evento serão comercializadas hortaliças orgânicas frescas, comidas típicas, quitutes derivados de peixes e mariscos, doces, biscoitos, queijo, manteiga da terra, bolos, cocadas, mel de abelha, castanha de caju, artesanato em palha, renda e crochê. O pescado, com a comercialização de tilápia (posta, filé e in natura) ganha atenção como um dos produtos que poderão ser encontrados durante o evento. 

A Feira pretende apresentar as potencialidades do Estado a partir de produtos baseados na agricultura familiar, artesanato e agroecologia. Também traz à discussão o conceito de economia solidária como nova proposta frente ao sistema econômico vigente. A produção baseada na economia solidária é feita sem exploração da mão-de-obra, do solo e dos recursos naturais e preza pelo respeito ao meio ambiente e ao ser humano. 

Segundo informações do governo federal, as mulheres representam mais da metade da população brasileira. Elas são as mais afetadas pelos processos migratórios e cada vez mais assumem a responsabilidade pelo grupo familiar que integram. A presença na economia rural é marcada por uma forte divisão sexual do trabalho, expressa na concentração das mulheres em atividades voltadas para o consumo familiar. Tais atividades são realizadas predominantemente sem remuneração e, portanto, não vinculadas à comercialização.

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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Plantar milho será um bom negócio em 2011.


Isso porque está prevista uma redução dos estoques mundiais e os preços provavelmente serão remuneradores, garantindo rentabilidade ao produtor. 

De acordo com o último relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda), a queda na safra mundial de milho passará de 7 milhões de toneladas no ciclo 10/11, quando a produção deverá chegar a 819,6 milhões de toneladas.

A redução será provocada principalmente pela queda da produção brasileira e americana. No relatório do mês de setembro, a estimativa indicava produção de 334,2 milhões de toneladas na safra americana e, agora, não deverá passar de 321,6 milhões. Para o Brasil, o Usda prevê uma queda maior: cinco milhões de toneladas. A produção deverá encolher de 56 milhões de toneladas, na safra 09/10, para 51 milhões de toneladas, no próximo ciclo. Já o consumo mundial deverá ser de 835,36 milhões de toneladas.

"Seria muito bom se pudéssemos plantar uma grande safra, pois certamente teremos mercado com preços compatíveis no próximo ano", afirma o diretor administrativo da Associação dos Produtores de Soja e Milho do estado de Mato Grosso (Aprosoja), Carlos Fávaro. 

"Para o Brasil, seria uma oportunidade fantástica por causa dos preços. Acredito que o milho será um grande negócio para o próximo ano em função da queda da produção mundial.", avalia Fávaro.

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) lembra que, com as possíveis quedas na produção e aumento no consumo, a relação estoque/consumo caiu para o segundo menor valor das últimas três décadas, 15,9%, ficando atrás apenas da safra 06/07, com 15,2%.
 
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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

PGPAF de outubro concede bônus a 23 culturas.

Neste mês de outubro, agricultores familiares poderão contar com bônus do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF) em 23 culturas. São elas: açaí, algodão em caroço, arroz longo fino em casca, babaçu, borracha (extrativista) – bioma amazônia, borracha natural, café arábica, café conillon, cará/inhame, castanha de caju, cebola, feijão, leite, mamona, milho, pequi (fruto), piaçava (fibra), pó cerífero de carnaúba, sisal, sorgo, tomate, trigo e triticale.

Os preços de mercado e o
bônus de desconto referem-se ao mês de setembro de 2010 e têm validade para o período de 10 de outubro a 9 de novembro de 2010.

O produto com o maior bônus este mês é a
borracha (extrativista) – bioma amazônia (64,29%) no estado do Acre. Já a cultura com maior número de estados que contam com o bônus é o sorgo (8 estados). Para esta cultura, o maior bônus é no estado do Mato Grosso, com 33,96%.

Segundo
Ministério do Desenvolvimento Agrário, o programa possibilita que o agricultor familiar pague os financiamentos de custeio e investimento com um bônus (desconto), que corresponde a diferença entre os preços garantidores e o preço de mercado, nos casos em que o valor do produto financiado esteja abaixo do preço de garantia. 

No RN.
Este mês, o RN foi contemplado com 5 produtos, são eles: Algodão em Caroço (bônus de 8,97%); Castanha de Caju (bônus de 11,20%); Pó-cerífero de Carnaúba - tipo A (bônus de 0,5%); Sisal (bônus de 20,19%) e Sorgo (bônus de 1,05%).  
 
Clique aqui para acessar a lista completa.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

RN terá mel orgânico certificado até o final de 2010.


Depois do melão, o Sebrae do Rio Grande do Norte está desenvolvendo um trabalho junto a apicultores do município de Serra do Mel, distante 320 quilômetros da capital Natal, para certificar em comércio justo e solidário o mel orgânico produzido na região.

Diferente do que acontece no Centro Oeste, Sul e Sudeste do Brasil, a criação de abelhas em pastos livres de defensivos agrícolas é uma prática comum nos estados nordestinos, o que favorece o crescimento da atividade.

João Cavalcanti, diretor técnico do Sebrae potiguar, acredita que a certificação abrirá novos mercados para o mel do Nordeste. “Até o fim do ano, poderemos abastecer os países da Europa”, prevê. Atualmente, o produto é bastante exportado para os Estados Unidos.

Em poucos anos, a produção anual brasileira subiu de três para 50 mil toneladas. O aumento ocorreu pela adaptação das abelhas aos pastos nacionais. A abelha africana, conhecida pelo alto poder de produção, cruzou com a europeia, gerando uma espécie hibrida que se adapta facilmente aos campos.

No Rio Grande do Norte, uma das espécies criadas é a melípona, também conhecida como abelha jandaíra, que produz um mel de excelente qualidade e de grande aceitação no mercado internacional. Hoje, o Nordeste responde por 30% das exportações brasileiras de mel e o Rio Grande do Norte é o terceiro da região.

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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

PGPAF: bônus de setembro.

A portaria do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF) foi publicada na última sexta-feira (10), no Diário Oficial da União (DOU). Os preços de mercado e o bônus de desconto referem-se ao mês de agosto de 2010 e tem validade para o período de 10 de setembro a 09 de outubro de 2010.

Os agricultores familiares que cultivam acaí (fruto), algodão em caroço, amendoim, arroz longo fino em casca, babaçu (amêndoa), borracha natural (extrativista) bioma amazônia, borracha natural (heveicultura), café arábica, café conillon, cará/inhame, castanha de caju, feijão, leite, mamona, milho, pequi (fruto), piaçava (fibra), raiz de mandioca, sisal, sorgo, tomate, trigo, triticale, contam, em setembro, com o bônus do PGPAF para financiamento dessas 23 culturas.

O produto com maior bônus este mês é a borracha natural – bioma amazônia (64,29%) no estado do Acre. Já a cultura com maior número de estados que contam com o bônus é o sorgo (12 estados). Para o sorgo, o maior bônus é no estado do Mato Grosso (MT), com 34,32%.

Alguns produtos da sociobiodiversidade também contam com bônus em setembro, como o açaí - fruto (13,04% em Rondônia), babaçu – amêndoa (39,73% no Maranhão), castanha de caju (46,4% em Tocantins), mamona (11,95% no Paraná), Pequi – fruto (42,86% em Minas Gerais) e a piaçava – fibra (43,11% na Bahia).

O PGPAF
Criado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em 2006, o PGPAF possibilita que o agricultor familiar pague os financiamentos de custeio e investimento com um bônus, que corresponde a diferença entre os preços garantidores e o preço de mercado, nos casos em que o valor do produto financiado esteja abaixo do preço de garantia.

Atualmente, o Programa abrange 40 culturas: babaçu, açaí, borracha natural extrativa, pequi e piaçava, algodão, alho, amendoim, borracha natural, caprino de corte, ovinos de corte, castanha-do-brasil, carnaúba, girassol, juta, malva, sisal, sorgo, triticale, arroz, café conilon, café arábica, inhame, cará, castanha de caju, cebola, feijão, leite, mamona, milho, pimenta-do-reino, mandioca, soja, tomate, trigo, uva, banana, maçã, abacaxi e cana-de-açúcar.

O bônus do PGPAF é calculado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado pela SAF/MDA. A Conab faz um levantamento nas principais praças de comercialização dos produtos da agricultura familiar e que integram o PGPAF. Os bônus das operações de custeio e investimento ficam limitados a R$ 5 mil anuais por beneficiário do crédito rural.

Nas operações de investimento do Pronaf, o bônus pode ser concedido bastando que um único produto incluído no PGPAF seja gerador de 35%, ou mais, da renda estimada pelo agricultor para o pagamento do financiamento.

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segunda-feira, 26 de julho de 2010

PGPAF passa a dar descontos.

O Ministério do Desevolvimento Agrário (MDA) informou nesta sexta-feira (23/07) que a partir da safra 2010/2011 serão concedidos bônus (descontos) do Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar (PGPAF) nos financiamentos de investimento no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)

A medida é válida para o pagamento de parcelas com data de vencimento a partir de 10 de julho de 2010. Assim, os descontos serão dados independentemente da data de contratação, inclusive para as operações contratadas antes de 1º de julho de 2008. Com a mudança, quando o agricultor familiar for pagar uma parcela da operação de investimento do Pronaf, caso o produto gerador da renda para o pagamento deste investimento esteja incluída no PGPAF, poderá ser concedido um bônus. Este desconto será concedido sobre o valor da parcela ou das parcelas (caso tenha mais de uma operação) com vencimento no respectivo ano.

O PGPAF, criado pelo MDA em 2006, possibilita que o agricultor familiar pague os financiamentos de custeio e investimento com um bônus, que corresponde à diferença entre os preços garantidores e o preço de mercado, nos casos em que o valor do produto amparado pelo programa esteja abaixo do preço de garantia. 

O bônus do PGPAF é calculado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado pela Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário. A Conab faz um levantamento nas principais praças de comercialização dos produtos da agricultura familiar e das que integram o PGPAF. Os bônus das operações de custeio e investimento ficam limitados a R$ 5 mil anuais por beneficiário do crédito rural. Nas operações de investimento do Pronaf, caso o agricultor familiar possua apenas um produto incluído no PGPAF e que seja gerador de 35%, ou mais, da renda geradora, poderá ser concedido o bônus no momento do pagamento deste financiamento. 

Atualmente, o Programa abrange babaçu, açaí, borracha natural extrativista, pequi e piaçava, algodão, alho, amendoim, borracha natural, caprino de corte, ovinos de corte, castanha-do-brasil, carnaúba, girassol, juta, malva, sisal, sorgo, triticale, arroz, café conilon, café arábica, inhame, cará, castanha de caju, cebola, feijão, leite, mamona, milho, pimenta-do-reino, mandioca, soja, tomate, trigo, uva, banana, maçã abacaxi e cana-de-açúcar. 

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segunda-feira, 12 de julho de 2010

PGPAF: 24 culturas têm bônus em julho.

Agricultores familiares que cultivam açaí, algodão em caroço, amendoim, arroz longo fino em casca, babaçu, borracha – bioma amazônia, borracha natural, café arábica, café conillon, cará/inhame, castanha de caju, castanha-do-brasil, feijão, girassol, leite, mamona, milho, pequi (fruto), piaçava (fibra),  mandioca, sisal, sorgo, trigo e triticale contam, em julho, com o bônus do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF) para os financiamentos dessas 24 culturas (veja tabela AQUI).

A portaria do PGPAF foi publicada nesta sexta-feira (9), no Diário Oficial da União (DOU). Os preços de mercado e o bônus de desconto referem-se ao mês de junho de 2010 e têm validade para o período de 10 de julho a 9 de agosto de 2010.

O produto com o maior bônus este mês é a borracha – bioma amazônia (64,29%) no estado do Acre. Já as culturas com maior número de estados que contam com o bônus são o milho e o sorgo(13 estados cada). Para o milho e o sorgo, o maior bônus é no estado do Mato Grosso, com 32,05% e 35,75% respectivamente.

Alguns produtos da sociobiodiversidade também recebem bônus este mês, como o babaçu (39,73% no Maranhão), a castanha de caju (52% em Tocantins), o pequi (35,48% em Minas Gerais) e a piaçava (41,92% na Bahia).

Como funciona o programa.
O PGPAF, criado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em 2006, possibilita que o agricultor familiar pague os financiamentos de custeio e investimento com um bônus, que corresponde a diferença entre os preços garantidores e o preço de mercado, nos casos em que o valor do produto financiado esteja abaixo do preço de garantia.

Atualmente, o Programa abrange 40 culturas: babaçu, açaí, borracha natural extrativa, pequi e piaçava, algodão, alho, amendoim, borracha natural, caprino de corte, ovinos de corte, castanha-do-brasil, carnaúba, girassol, juta, malva, sisal, sorgo, triticale, arroz, café conilon, café arábica, inhame, cará, castanha de caju, cebola, feijão, leite, mamona, milho, pimenta-do-reino, mandioca, soja, tomate, trigo, uva, banana, maçã abacaxi e cana-de-açúcar.

Cálculo do PGPAF.
O bônus do PGPAF é calculado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado pela SAF/MDA. A Conab faz um levantamento nas principais praças de comercialização dos produtos da agricultura familiar e que integram o PGPAF. Os bônus das operações de custeio e investimento ficam limitados a R$ 5 mil anuais por beneficiário do crédito rural.

Nas operações de investimento do Pronaf, o bônus pode ser concedido bastando que um único produto incluído no PGPAF seja gerador de 35%, ou mais, da renda estimada pelo agricultor para o pagamento do financiamento. 

Culturas do RN.
O Rio Grande do Norte foi contemplado com 4 culturas, são elas: Algodão em caroço, castanha de caju, sisal e sorgo.

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quinta-feira, 1 de abril de 2010

RN ganha Central de Vendas da Agricultura Familiar.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Governo do Estado do Rio Grande do Norte inauguraram as obras físicas da nova Central de Comercialização de Produtos e Serviços da Agricultura Familiar. A unidade será dotada de área para feira livre, câmaras frias, padaria, açougue, boxes de artesanato, quatro auditórios, setores de administração e gerenciamento, área para descarga de caminhões e estacionamento para 80 veículos e funcionará nos mesmos moldes de um supermercado.
Na construção do novo espaço foram investidos cerca de R$ 1,4 milhão, oriundos de um convênio com MDA e a Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca do Estado (SAPE). Do total de recursos, o MDA repassou R$ 800 mil, enquanto que coube à SAPE contrapartida da ordem de mais de R$ 667 mil. Para a aquisição dos equipamentos, mobiliário, castelo d´água, caminhões e outros itens serão aplicados mais R$ 1,5 milhão, cujos processo licitatório já se encontra em andamento. Desta forma, serão investidos mais de R$ 3 milhões, fora a área do terreno que foi doada pelo Governo do Estado, por meio da Ceasa.
A Central de Comercialização da Agricultura Familiar está edificada num terreno de 5.057,39 m², dos quais 2.780 m² são de área construída. A Central pretende beneficiar um público total de 38.976 pessoas, com geração de 13.300 ocupações diretas. Construída no cruzamento das avenidas Capitão Mor Gouveia e Jaguarari, em Natal, área considerada nobre na capital potiguar, a Central é uma antiga reivindicação dos pequenos produtores do estado.
A princípio, o espaço será coordenado por um comitê gestor formado por representantes das associações rurais de agricultura familiar, Delegacia Regional do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Incra, Federação dos Trabalhadores em Agricultura do Rio Grande do Norte (Fetarn) e SAPE, através das suas vinculadas, como a Ceasa, a Emater e o Idiarn.
A solenidade de entrega foi realizada nesta terça-feira (30), contando com as presenças do secretário de Desenvolvimento Territorial, Humberto Oliveira, a governadora do RN Wilma de Faria, o delegado federal do MDA/RN, Hugo Manso, e o superintendente do Incra/RN, Paulo Sidney Gomes, além de representantes de órgão públicos ligados aos agricultores familiares e trabalhadores rurais do Estado.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Divulgado bônus de março do PGPAF.

Agricultores familiares que cultivam açaí, algodão em caroço, amendoim, arroz longo fino em casca, babaçu, borracha – bioma amazônia, borracha natural, café arábica, café conillon, castanha de caju, castanha-do-brasil, feijão, girassol, leite, mamona, milho, pequi (fruto), piaçava (fibra), raiz de mandioca, sisal, sorgo, trigo e triticale contam, em março, com o bônus do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF) para os financiamentos dessas 23 culturas.

A portaria do PGPAF foi publicada nesta segunda-feira (8) no Diário Oficial da União. Os preços de mercado e o bônus de desconto referem-se ao mês de fevereiro de 2010 e têm validade para o período de 10 de março a 9 de abril de 2010.

O RN foi contemplado com 5 culturas, são elas: algodão em caroço, castanha de caju, feijão, sisal, sorgo. Veja o bônus:


Programa de Garantia de Preços para Agricultura Familiar - PGPAF
Bônus do mês de MARÇO de 2010




CULTURA PREÇO DE GARANTIA PREÇO DE MERCADO BÔNUS
Alg. em caroço R$ 15,60 (arroba) R$ 15,00 (arroba) 3,85%
Castanha de caju R$ 1,25 (kg) R$ 0,98 (kg) 21,60%
Feijão R$ 80,00 (Sc) R$ 61,00 (Sc) 23,75%
Sisal R$ 1,04 (kg) R$ 0,80 (kg) 23,08%
Sorgo R$ 19,00 (Sc) R$ 18,17 (Sc) 4,37%

Confira matéria completa AQUI

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quarta-feira, 3 de março de 2010

Compra Direta distribui peixe para a Semana Santa.

O Programa Compra Direta Local da Agricultura Familiar - CDLAF, executado pela Emater-RN, este ano vem com uma boa surpresa: estará comprando peixe para a Semana Santa. Esses recursos serão extra cotas já enviadas de cada município. O município de Apodi já foi contemplado com R$ 180 mil para compras em 2010, podendo, com a cota extra, chegar a quase R$ 230 mil.
 
Os peixes a serem adquiridos poderão ser de água doce e salgada, obedecendo sempre aos parâmetros de qualidade exigidos pelos técnicos. O preço de compra deve estar de acordo com o do pescador e não com o do comércio local, devendo ser acrescido R$ 1,00, ficando em torno de R$ 6,00. O limite de vendas por agricultor (DAP) é de R$ 4.500,00. A estimativa é de que sejam empenhados 8.000 kg de peixe.
 
A distribuição será feita usando as pessoas cadastradas no Programa Bolsa Família, em função da quantidade de peixes a ser adquirida, priorizando os mais carentes. No município, de acordo com a capacidade de entrega dos pescadores, a quantidade por família ficará em torno de 1,5 quilos.
 
A aquisição de peixes pelo Programa Compra Direta atende a uma reinvindicação dos agricultores no I Seminário sobre Compras Governamentais, realizado em Apodi, em novembro de 2009, onde foram discutidos os entraves e como melhorar o Programa de Aquisição de Alimentos, além de assinados 2 contratos da CONAB com as cooperativas do município no valor total de R$ 140.000,00 e formada a Comissão Municipal de Criação do Selo de Inspeção Municipal, selo este, pré-requisito para a venda de produtos da agricultura familiar para as prefeituras municipais.
 
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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

MDS abre editais para investimentos da Agricultura Familiar.

O Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), através da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SESAN), abriu Editais Públicos para investimentos na Agricultura Familiar. Ao todo serão disponibilizados 67,1 milhões de reais, para propostas de investimento em comercialização, captação de água, entre outros. Os projetos poderão ser enviados pelas Prefeituras e Estados até dia 05 de março.

Edital n.º 02/2010 – Programa Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA) – Compra para Doação Simultânea Municipal
Recursos: R$ 25,3 milhões
Recursos por Município: entre R$ 450 mil e R$ 1,350 milhão
Prazo de inscrição: até 02 de março de 2010
Divulgação do resultado provisório: 15 de março de 2010
Divulgação do resultado final: 29 de março de 2010

Edital n.º 03/2010 – Programa Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA) – Compra para Doação Simultânea Municipal
Recursos: R$ 2,7 milhões
Recursos por Município: entre R$ 450 mil e R$ 1,350 milhão
Prazo de inscrição: até 02/03/10
Divulgação do resultado provisório: 15/03/2010
Divulgação do resultado final: 29/03/2010

Edital n.º 05/2010 – Apoio a construção de cisternas de placas em unidades da Federação da região do Semiárido oficial brasileiro
Recursos: R$ 37 milhões
Prazo de inscrição: até 02 de março de 2010
Divulgação do resultado final: 09 de março de 2010

Edital nº 07/2010 – Comercialização Direta da Agricultura Familiar
Recursos: R$ 2,4 milhões
Recursos por Município: entre R$ 100 mil e R$ 250 mil
Prazo para inscrição: 5 de março de 2010
Resultado provisório: 15 de março de 2010
Resultado final: 29 de março de 2010
Mesas técnicas: 19 de março a 1º de abril de 2010
Entrega de projetos com ajustes de inconsistências: 30 de abril de 2010

Para ter acesso aos Editais Públicos, acesse o Portal do MDS.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Divulgado preços e bônus do PGPAF para o mês de fevereiro.

Agricultores familiares que cultivam algodão em caroço, arroz, babaçu (amêndoa), borracha – bioma amazônia -, borracha natural, café arábica, café conillon, castanha de caju, castanha-do-Brasil, feijão, girassol, leite, mamona, milho, pequi (fruto), piaçava (fibra), mandioca, sisal, sorgo, tomate, trigo e triticale contam, em janeiro, com o bônus do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF) para os financiamentos dessas 22 culturas.

A portaria do PGPAF foi publicada nesta sexta-feira (5), no Diário Oficial da União (DOU). Os preços de mercado e o bônus de desconto referem-se ao mês de janeiro de 2010 e têm validade para o período de 10 de fevereiro a 9 de março deste ano.

O bônus do PGPAF é calculado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado pela SAF/MDA. A Conab faz um levantamento nas principais praças de comercialização dos produtos da agricultura familiar e que integram o PGPAF. Os bônus das operações de custeio e investimento ficam limitados a R$ 5 mil anuais por beneficiário do crédito rural.

Nas operações de investimento do Pronaf, o bônus pode ser concedido bastando que um único produto incluído no PGPAF seja gerador de 35%, ou mais, da renda estimada pelo agricultor para o pagamento do financiamento.

Neste mês, o Rio Grande do Norte terá bônus para 6 culturas: Algodão em Caroço, Castanha de Caju, Feijão, Sisal, Sorgo e Tomate, segundo a tabela:
PROGRAMA DE GARANTIA DE PREÇOS DA AGRICULTURA FAMILIAR – PGPAF
SAFRA 2008/2009 – Bônus de FEVEREIRO de 2010.
PRODUTO
REGIÃO
PREÇO DE GARANTIA
PREÇO MÉDIO DE MERCADO
BÔNUS DE GARANTIA
  Algodão em Caroço
Única
R$ 15,60 (ar.)
R$ 15,00 (ar.)
3,85%
Castanha de Caju
Única
R$ 1,25 (kg)
R$ 0,98 (kg)
21,50%
Feijão
Única
R$ 80,00 (Sc)
R$ 61,26 (Sc)
23,43%
Sisal
Única
R$ 1,04 (kg)
R$ 0,80 (kg)
23,08%
Sorgo
3
R$ 19,00 (Sc)
R$ 18,50 (Sc)
2,63%
Tomate
Única
R$ 0,70 (kg)
R$ 0,60 (kg)
14,29%

Veja lista completa AQUI

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I Seminário de Compras Governamentais.
Conheça melhor o PGPAF.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Máquinas agrícolas e tratores vão a leilão no RN e em mais 4 estados.

Os tratores e máquinas fazem parte do conglomerado agroindustrial Louis Dreyfus, que está promovendo o leilão para efetivar um processo de renovação de sua infraestrutura. No total são 201 lotes, constituídos por 126 Máquinas Agrícolas, 17 Máquinas Pesadas, 12 Caminhões Volvo/MB além de Equipamentos Industriais e Sucatas. Também serão leiloados motoniveladora, plantadeira, trator de pneus MF680, Plantadeira de Cana PCSA 2/2, Pá Carregadeira Michigan 55C, Motoniveladora CAT 120H, Carregadeira Florestal Valtra/Motocana, Empilhadeira Hyster H55XM, Ponte Rolante CAT 30 t e equipamentos de informática.

Os lotes estão localizados em Pedras de Fogo, na Paraíba; Arez, no Rio Grande do Norte; Lagoa da Prata, em Minas Gerais; Rio Brilhante e Maracajú, em Mato Grosso do Sul; Agudos, Pedregulho, Santo Antônio da Alegria, Jaboticabal, Cristais Paulista e Leme, em São Paulo.

O leilão será realizado no dia 30 de novembro até às 14 horas, e terá os lances analisados pela internet. Quem quiser participar deve acessar o site SuperBird onde poderá ver fotos de todos os lotes e garantir o cadastro que dará direito a participar dos arremates.

Vale a pena conferir!

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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sucesso marca o I Seminário sobre Compras Governamentais.

Agricultores Familiares do vale do Apodi participaram, no último dia 30 de outubro, do I Seminário sobre Compras Governamentais, promovido pelo Sebrae-RN em parceria com a EMATER, IFRN, ASFOCO, PDA Santa Cruz, Visão Mundial, COOPAPI, COOAFAP e Prefeitura Municipal de Apodi.

O encontro teve objetivo de explicar e debater o Programa de Aquisição de Alimentos e suas diversas modalidades. Durante o evento, foram abordados os problemas encontrados pelos agricultores na operacionalização desses programas, as estratégias para superá-los, além disso foi discutida a Lei da Merenda Escolar.

O Seminário contou com a participação do superintendente da CONAB, Francisco Sales de Medeiros, do delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Hugo Manso, do secretário de Desenvolvimento Territorial, também do MDA, Joseraldo do Vale e do coordenador do Compra Direta  Local da Agricultura Familiar, Lindolfo Carvalho, da EMATER-RN.

Estiveram presentes no evento também o gerente do Banco do Brasil, Robson Namarra, o gerente do Banco do Nordeste, Nelson Gonçalves, o Secretário de Agricultura do município de Caraúbas, Édson Morais, o gestor da EMATER, regional de Mossoró, Fagner Brito.

Na ocasião, além dos esclarecimentos aos agricultores e demais entidades envolvidas no PAA, foram assinados 2 contratos da CONAB com as cooperativas do município no valor total de R$ 140.000,00 e foi formada a Comissão Municipal de Criação do Selo de Inspeção Municipal, selo este, pré-requisito para a venda de produtos da agricultura familiar para as prefeituras municipais. O encontro foi encerrado com o almoço oferecido pela EMATER-RN.

Confira alguns cliques do evento:

Palavra de abertura da diretora de Educação e Tecnologia do IFRN, Ana Maria Cardoso.

  
Coordenador do Programa Compra Direta Local da Agricultura Familiar, Lindolfo Carvalho, da EMATER-RN.


 Superintendente da CONAB, Francisco Sales de Medeiros.


  Delegado do MDA, Hugo Manso, apresentando a Lei da Merenda Escolar.

  
Público participante que lotou o auditório.

 
Parceiros e particpantes.

 
Demonstração de experiências exitosas no município de Apodi.

  
Debate.

  
Ilustres participantes do Seminário.

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