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sexta-feira, 18 de março de 2011

Distribuição de Mudas de Cajueiro Anão Precoce


A EMATER Apodi distribuiu na última semana 5.500 (cinco mil e quinhentas) mudas de cajueiro anão precoce. Foram beneficiados 50 agricultores familiares, e os mesmos foram instruídos pela equipe técnica para realizarem o plantio correto das mudas, assim mais de 35 hectares foram preenchidos com cajueiro.  

  • Orientações sobre o plantio
As mudas selecionadas devem ser transportadas para o local de plantio com muito cuidado. Deve-se abrir um buraco no meio da cova do tamanho do torrão que está com a muda. Com auxílio de um canivete, corta-se e retira-se o saco plástico. A seguir, coloca-se o torrão com a muda no meio da cova. Completa-se com terra para cobrir o torrão que está com a muda e soca-se levemente com os pés ao redor da muda. Deve-se ter cuidado para que a muda fique na posição vertical. Recomenda-se colocar capim seco, palha ou outros restos de vegetais secos em volta da planta. É importante o cuidado com a muda, pois o cajueiro sofre muito quando a planta não é transportada corretamente no momento do plantio. Também recomendamos um espaçamento de 8m x 8m, e covas com largura e profundidade de 40cm.



Fonte: Marcela Félix (Analista de Extensão Rural - EMATER/Apodi)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Emater-Apodi capacita jovens na UTD de Cajueiro.




Extensionistas do escritório local de Apodi e do regional de Mossoró ministraram uma oficina sobre enxertia de cajueiro, no último dia 19. O treinamento faz parte da programação da UTD de Cajueiro, implantada na propriedade do Sr. Narciso Manoel da Silva, no sítio Urbano, e tem como objetivo capacitar os agricultores para que eles implantem nas suas propriedades a técnica de substituição de copas. A  enxertia é o segundo passo da técnica.

Foram enxertadas 29 plantas, utilizando a enxertia por borbulhia. Os propagos, da variedade CCP 76 (de castanha e pseudofruto), vieram da Serra do Mel e foram enxertados nas plantas que haviam sido preparadas desde a primeira visita dos técnicos, quando foi implantada a Unidade Técnica Demonstrativa.

Está prevista uma nova visita, no início de dezembro, para a retirada das fitas de união do enxerto, eliminação do excesso de brotações, e verificação da porcentagem de 'pegas' do processo.

Enxertia por borbulhia.
A técnica consiste na justaposição de uma gema, ou borbulha, retirada da planta, sobre o porta-enxerto. Gema e porta-enxerto (na região de enxertia) devem apresentar a mesma consistência herbácea, garantindo a sobrevivência e acelerando o processo de cicatrização.

A borbulhia apresenta inúmeras vantagens em relação a outros processos de enxertia: pode ser executada em pleno sol, facilitando o processo de aclimatação de muda; o porta-enxerto pode ser reaproveitado no caso de insucesso do primeiro enxerto; realizada no período seco, por causa da disponibilidade do material propagativo, permite a oferta de mudas no período chuvoso; reduz o tempo de formação de muda enxertada em pelo menos 30 dias; promove maior rendimento do que enxertia convencional por garfagem.

Além disso, a técnica de enxertia por borbulhia viabiliza a substituição de copa de plantas jovens e adultas. 

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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Emater-Apodi implanta UTD de Cajueiro.




Técnicos do escritório local da EMATER estiveram na propriedade do Sr. Narciso Manoel da Silva, no sítio Urbano, implantando uma Unidade Técnica Demonstrativa - UTD de cajueiro. O objetivo da UTD é demonstrar e capacitar os produtores de caju da comunidade sobre as alternativas para a recuperação de pomares de cajueiros improdutivos.

Serão utilizadas técnicas de substituição de copas nos cajueiros improdutivos e plantio de mudas enxertadas de cajueiro anão precoce nos espaços vazios, que de maneira conjunta irão incrementar a produtividade e rejuvenescimento do pomar. 

Para substituição de copas foram selecionadas 29 plantas improdutivas, vigorosas e sadias, e que foram cortadas a 40 cm do solo, de onde surgirão as brotações que serão enxertadas.

Substituição de copa.
A técniva foi desenvolvida pela Embrapa Agroindústria Tropical desde 1989, e apresenta-se como uma alternativa para recuperação dos pomares de cajueiros elevando sua produtividade dos atuais 200 kg/ha para 800 kg/ha, podendo atingir até 1300 kg/ha, dependendo de fatores como a idade e estado das plantas, do espaçamento e do método adotado.

A tecnologia de substituição de copa consiste em rejuvenescer cajueiros de baixa produção ou atípicos, usando-se genótipos superiores de porte reduzido e alta produção, por enxertia por borbulhia. 

A aplicação da tecnologia de Substituição de Copa em cajueiros consiste basicamente em quatro etapas:

• Seleção das Plantas:
A substituição de copas poderá ser realizada em todas as plantas do pomar (substituição total), em fileiras alternadas ou apenas nas plantas improdutivas. Neste caso é necessário controlar a produção individual das plantas por pelo menos três anos consecutivos para subsidiar a seleção daquelas comprovadamente improdutivas, que terão, portanto, suas copas substituídas.

• Corte das Plantas:
Utilizando motosserra, o corte das plantas selecionadas deverá ser realizado por pessoal habilitado, em bisel, a uma altura média de 0,40 m do solo. Devido à oferta natural dos propágulos que serão utilizados na enxertia, a decapitação das plantas deverá ser realizada no período de abril a agosto, para as condições do Estado do Ceará.

• Seleção das Brotações:Com o objetivo de reduzir a competição entre os ramos que funcionarão como porta-enxerto, deve-se iniciar esta operação quando as plantas emitirem as primeiras brotações. Recomenda-se selecionar aqueles mais vigorosos, localizados ao redor do tronco e próximos ao local do corte. A quantidade de brotações depende do número definitivo de enxertos que se deseja no final do processo.

• Enxertia:
A enxertia deverá ser realizada quando as brotações atingirem um diâmetro de cerca de 1 cm. Em pomares com idade variando entre 20 e 30 anos, as brotações estarão aptas à enxertia entre o 3º e o 4º mês após o corte das plantas. O método indicado é a borbulhia em placa.

A utilização da técnica permite a redução do porte das plantas, facilitando tratos culturais, fitossanitários e colheita; enseja produções mais uniformes; possibilita a otimização da área pelo adensamento com cajueiros de porte reduzido e/ou consórcio com culturas anuais.

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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Caju e mamona reduzem custos de alimentação de ovinos em 70%


A Embrapa Caprinos e Ovinos vai apresentar uma nova proposta de alimentação para estes animais durante o XIV Seminário Nordestino de Pecuária, a Pecnordeste 2010, que  está acontecendo em Fortaleza, no Ceará. A proposta é substituir alimentos importados por semelhantes regionais que são encontrados com mais facilidade e reduzem os custos de nutrição em até 70%. Para isso seriam utilizados resíduos de duas culturas muito comuns no Nordeste: o caju e a mamona. O pedúnculo de caju, um subproduto da produção de castanha, pode substituir 70% do uso da forragem e o farelo de mamona, oriundo da extração de óleo para biodiesel, pode ser usado no lugar do farelo de soja. Eles são muito mais baratos porque não têm valor comercial e são despejados no meio ambiente.

Primeiro nós temos que considerar que alimentação destes animais no semi-árido é um das principais dificuldades que os produtores enfrentam. Nessas regiões, os produtores, principalmente na época seca, usam muito concentrado a base de milho e farelo de soja que são importados de outras regiões do país para alimentar estes animais. O uso do pedúnculo de caju e do farelo de mamona são alternativas de baixo custo para alimentação destes animais e que pode contribuir para a viabilidade econômica destes sistemas de produção — explica o pesquisador Marco Bomfim, da Embrapa Caprinos e Ovinos.

A ideia dos pesquisadores é que os produtores possam produzir parte desta tecnologia na própria propriedade. Um produtor que faça a extração do óleo de mamona para biodiesel pode também tratar o farelo da mamona e disponibilizá-lo para os seus animais. No caso do pedúnculo de caju, o material pode ser encontrado com muita facilidade nas regiões produtoras já que 90% do pedúnculo é desperdiçado e só precisa ser catado do chão. Para atender a demanda de produtores de ovelhas e cabras que não moram em regiões de produção de mamona e caju, as indústrias de ração poderiam atender esta demanda fazendo a mistura dos alimentos nas rações. Dessa forma, produtores de várias regiões poderiam comprar as rações à base de pendúculo de caju e farelo de mamona. Um detalhe que Bomfim chama a atenção é para o cuidado com o tratamento do farelo de mamona.

A mamona apresenta uma proteína tóxica na sua constituição que é a ricina. O diferencial desta tecnologia é que nós estamos apresentando uma forma de eliminar esse resíduo tóxico e tornar esse alimento passível de uso na dieta destes animais. Essa tecnologia, que será mostrada na Pecnordeste, tem que ser utilizada antes que o alimento seja oferecido aos animais. A boa notícia que nós vamos dar no evento é que além de baratear os custos, estes alimentos são eficientes do ponto de vista nutricional. O pedúnculo de caju já foi estudado para a utilização por ovinos, com excelentes resultados, e agora terminamos a avaliação com caprinos para a produção de leite e ele é um excelente alimento. O farelo de mamona também tem demostrado um grande potencial em substituir o farelo de soja na  ração destes animais — comemora Bomfim.

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

MAPA publica Zoneamento Agrícola para as culturas de mamona e caju para o RN.

O Zoneamento Agrícola de Risco Climático para as culturas de mamona e caju no Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (09/12).

O Rio Grande do Norte foi contemplado para as culturas da mamona e do caju. O cultivo da mamona foi aprovado também para o Ceará e Sergipe. As notas técnicas das portarias informam os tipos de solo, os períodos adequados para a semeadura e a relação das áreas aptas ao cultivo. Para cada município é indicada a melhor época de plantio, resultado de análise de séries climáticas históricas de, no mínimo 20 anos, correlacionadas ao ciclo das cultivares e ao tipo de solo.

Mamona.
A mamoneira é planta de clima tropical e subtropical, precisa de chuvas regulares no início do período e de período seco na maturação dos frutos. Não suporta geadas, ventos fortes freqüentes e nebulosidade.
 
Requer temperatura entre 20-26ºC, chuvas entre 600 e 700mm. anuais (mínimo de 400mm.), dias longos (com 12 horas de duração como mínimo) em altitude entre 300 e 1.500m.. Em clima temperado a planta se desenvolve mas tem a produção de óleo prejudicada.

A mamoneira não se adapta à solos de textura argilosa e de drenagem precária. Solos profundos de textura variável, com boa estrutura, boa drenagem, fertilidade média e pH 6,0 a 6,8 são ideais para o cultivo da mamoneira. O terreno deve ter topografia plana a suavemente ondulada, sem erosão.

Recomendações para o municípío de Apodi.
Segundo a Portaria nº 369, de 8 de dezembro de 2009, que aprova o Zoneamento para a cultura da mamoneira (Ricinus communis L.) no RN, nenhuma das cultivares foi indicada para o plantio, sendo o município, portanto, considerado inapto ao cultivo da mamoneira. 

Caju.
O cajueiro (Anacardium occidentale L.) é uma planta tropical adaptada às condições do litoral nordestino. Embora apresente alta rusticidade, não desenvolve bem em solos muito rasos ou argilosos.

As condições ótimas para seu cultivo são: temperaturas entre 22º C e 32º C, alta luminosidade, precipitação acima de 1200 mm/ano, período de estiagem máximo de 3 a 4 meses, e altitudes inferiores a 600 metros.


A cultura do cajueiro no Estado do Rio Grande do Norte desempenha importante papel socioeconômico contribuindo para a geração de emprego, renda e a fixação do homem no campo.


São aptos ao cultivo de caju no Estado os solos dos tipos 1, 2 e 3, observadas as especificações e recomendações contidas na Instrução Normativa nº 2, de 9 de outubro de 2008.

Recomendação para Apodi.
Foram indicadas no Zoneamento Agrícola de Risco Climático, para a cultura de caju no Estado do Rio Grande do Norte as cultivares de caju registradas no Registro Nacional de Cultivares (RNC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atendidas as indicações das regiões de adaptação, em conformidade com as recomendações dos respectivos obtentores/detentores (mantenedores).

Devem ser utilizadas no plantio mudas produzidas em conformidade com a legislação brasileira sobre sementes e mudas (Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003, e Decreto nº 5.153, de 23 de agosto de 2004).

Devem ser plantadas em solos Tipo 1, 2 ou 3, de 1º de março a 30 de abril.


Na íntegra: 

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