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sábado, 8 de junho de 2013

MDS repassa R$ 10 milhões ao RN para construção de 1,3 mil barragens subterrâneas

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) repassou R$ 10 milhões ao governo do Rio Grande do Norte para serem aplicados na construção de 1,3 mil barragens subterrâneas, beneficiando 146 dos 167 municípios do estado. Essa é a primeira parcela de um total de R$ 20 milhões destinados ao RN para a construção dessas tecnologias sociais. A segunda liberação de recursos (mais R$ 10 milhões) ocorrerá quando a fase inicial for concluída e permitirá a instalação de outras 1,3 mil barragens subterrâneas no estado, totalizando 2,6 mil unidades.

A instalação de barragens subterrâneas em propriedades de agricultores familiares tem reduzido os efeitos da seca no Semiárido. Essa é uma tecnologia de captação de água de chuva da chamada segunda água, destinada à produção agrícola. O MDS financia a construção desses equipamentos por meio do Programa Cisternas, que integra o Programa Água para Todos, do Plano Brasil Sem Miséria. Os primeiros R$ 10 milhões para o RN foram repassados nessa segunda-feira (27).
Para ter uma barragem subterrânea, os agricultores familiares precisam estar inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e já contar com acesso à chamada primeira água, destinada ao consumo humano.
A construção do equipamento requer a fixação de uma manta de plástico, transversal ao leito das enxurradas, permitindo que o terreno acima da barragem fique úmido. Um poço, construído no ponto mais baixo do declive do terreno, também serve para captação de água usada na irrigação do plantio. A área recuperada chega, em média, a meio hectare.
“O investimento do governo federal para construção de equipamentos de segunda água vem crescendo muito, devido aos bons resultados obtidos com essas tecnologias, inclusive no atual período de estiagem prolongada. Entre elas, a barragem subterrânea é o sistema que tem maior potencial de acúmulo de água, permitindo a produção de alimentos em grandes áreas, o que tem garantido alimentação para essas famílias”, diz o coordenador-geral de Acesso à Água do MDS, Igor Arsky.
O governo do Rio Grande do Norte já instalou 392 barragens subterrâneas, por meio de convênios com o MDS. No novo acordo, o estado dará contrapartida de R$ 469 mil.
Desde o início do Plano Brasil Sem Miséria, em 2011, o governo federal construiu 12 mil equipamentos para captação de água para contribuir com as famílias de baixa renda. A meta do Brasil Sem Miséria é implantar 64 mil desses equipamentos até o fim de 2014.

Além da barragem subterrânea, as outras tecnologias de captação de água para produção são barraginhas, bomba d’água popular, cisterna calçadão, cisterna enxurrada, tanque de pedra, barreiro trincheira e barreiro lonado.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Governo anuncia investimentos de mais de R$ 39 bilhões para a agricultura familiar!

A partir da próxima safra, a agricultura familiar vai contar com recursos de R$ 39 bilhões destinados ao conjunto de medidas do governo federal para o setor. O Plano Safra 2013/2014, lançado nesta quinta-feira (6) pela presidenta Dilma Rousseff, e pelo ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, em Brasília (DF), aprimora a política para o campo e promove o desenvolvimento. “Queremos ampliar a capacidade de investimento na agricultura familiar, para aumentar a produtividade, a tecnologia, a renda e a produção de alimentos”, afirma Pepe. 
O Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), principal fonte de crédito de custeio e investimento dos produtores, terá recursos de R$ 21 bilhões – uma expansão de mais de 400% desde 2003. 
O lançamento para a safra 2013/2014 marca os dez anos do Plano para a agricultura familiar. Nesse período, a renda da agricultura familiar cresceu 52%, o que permitiu que mais de 3,7 milhões de pessoas ascendessem para a classe média. O segmento é responsável por 84% dos estabelecimentos rurais do País; 33% do Produto Interno Bruto (PIB) Agropecuário e por empregar 74% da mão de obra no campo. 
Durante o lançamento do Plano Safra para a agricultura familiar, o governo federal anunciou a criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). A parceria da agência com a Embrapa vai ampliar o número de famílias produtoras atendidas e qualificar a assistência técnica. “A ideia é fazer algo que nunca aconteceu no Brasil: aproximar a pesquisa  agropecuária à extensão rural”, ressaltou Vargas. 
Novidades do Pronaf 
No Plano Safra 2013/2014, o Pronaf inova mais uma vez e chega aos agricultores com condições ainda melhores. A primeira mudança é na ampliação do limite para o enquadramento no programa. As famílias com renda de até R$ 360 mil no último ano poderão contratar o crédito e, assim, investir na produção. 
Para o custeio, os limites de financiamento passaram de R$ 80 mil para R$ 100 mil, com taxa de juro menor que a praticada na safra passada: 3,5%. Vale lembrar que o Plano Safra 2012/2013 negativou os juros, ou seja, todas as taxas estavam abaixo da inflação (4%). 
Para a linha de investimento, o limite também mudou. A partir de julho deste ano, os agricultores poderão contratar até R$ 150 mil por operação. Para as atividades que necessitam de maior mobilização de recursos, como a suinocultura, a avicultura e a fruticultura, o valor para o investimento mais que duplica: passa a ser de R$ 300 mil. Para os investimentos feitos em grupo, o valor chega a R$ 750 mil. 
Seguros 
Além de facilitar o acesso ao crédito, o governo federal também aperfeiçoou as ferramentas que dão segurança aos produtores rurais. Para a próxima safra o Seguro da Agricultura Familiar (Seaf) vai receber R$ 400 milhões. O mecanismo de prevenção é disponibilizado aos agricultores que contratam financiamentos de custeio e investimento agrícola do Pronaf. A adesão é automática e permite a cobertura da parcela do financiamento. 
Outra ferramenta para a garantia de renda dos agricultores familiares é o Garantia-Safra - ação voltada para a área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), majoritariamente semiárida. 
Para a safra 2013/ 2014 o número de cotas para o programa será ampliado para 1,2 milhão de famílias. Em caso de perdas de pelo menos 50% da produção, essas famílias poderão receber o benefício, que nesta safra recebeu o montante de mais de R$ 980 milhões. 
PAA 
O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) também tem inovações. Para a próxima safra, o governo ampliou o limite de aquisição anual por família, que saltou de R$ 4,5 mil para R$ 5,5 mil. Para aquelas ligadas às cooperativas, passou de R$ 4,8 mil, na última safra, para 6,5 mil, anualmente. Quando os projetos de venda forem formados por ao menos 50% dos cooperados com perfil de pobreza e quando os produtos forem exclusivamente orgânico, agroecológicos ou da sóciobiodiversidade, o limite de venda por família passa a ser de R$ 8 mil. 
Na última safra, o governo federal criou a modalidade Compra Institucional, que se juntou às outras modalidades já praticadas, que são: Formação de Estoque, Compra Direta, Compra Direta com Doação Simultânea e Incentivo à Produção e ao Consumo de Leite. 
Pnae 
Para que a escola tenha uma merenda mais saudável, o governo federal reservou R$ 1 bilhão para a compra de produtos da agricultura familiar. Por meio da aquisição de, no mínimo, 30% dos recursos destinados à alimentação, repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), os municípios brasileiros estimulam a agricultura familiar a produzir cada vez mais. 
Garantia de preços 
Outra medida importante do governo federal para a agricultura familiar é a garantia de preços. O Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF) assegura desconto no pagamento do financiamento às famílias agricultoras que acessam o Pronaf Custeio ou o Pronaf Investimento, em caso de baixa de preços no mercado. Para esta ferramenta estão disponíveis R$ 33 milhões. 
Na safra 2013/2014, o Programa poderá garantir um valor maior para determinados produtos definidos pelo governo federal para assegurar maior renda e estímulo à ampliação da produção de produtos estratégicos para o abastecimento do mercado interno. 
A medida estimula a produção da agricultura familiar, ampliando a oferta de alimentos com estabilidade de preços para o consumidor. 
O governo federal vai ampliar ainda a proteção de preço de mais de 50 culturas entre elas o arroz longo fino em casca, o cará e o feijão.
Fonte: Portal do MDA

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Sertão: entre a esperança e o medo

 O cenário no interior do Rio Grande do Norte mudou nas últimas semanas. A chuva que caiu em todas as regiões do Estado transformou a paisagem em poucos dias. O cinza da vegetação sem vida deu lugar ao verde que salta aos olhos, as nuvens surgiram e o cheiro de terra molhada anima os agricultores. À primeira vista, a impressão de que a severa estiagem deu uma trégua aos potiguares convence, porém essa ainda não é a realidade. As últimas chuvas amenizaram o sofrimento, mas não garantiram, por exemplo, o abastecimento dos reservatórios. Agricultores e pecuaristas temem que o período de chuvas seja muito curto e a “seca verde” castigue a produção.

A Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn) registrou, até a última segunda-feira, um bom volume de chuvas em todo Estado. O maior acúmulo foi no município de Major Sales, a 427 quilômetros de Natal. Lá, o registro é de que já caiu 626,1mm de água. Na outra ponta da lista, está Japi, a 134 quilômetros da capital, onde choveu apenas 32,6mm. A chuva trouxe esperança para o homem do campo e foi a responsável pelo surgimento de pasto e sangria de pequenos açudes na região Oeste.

Mas as precipitações, até o momento, não chegaram a mudar de forma efetiva a realidade nos rincões do  Estado. Na última terça-feira, a TRIBUNA DO NORTE  percorreu parte do Seridó e região Central do RN e ouviu o relato de pecuaristas e agricultores. Há uma dualidade de sentimentos: esperança e medo. “A chuva deu uma aliviada. A gente não tinha nem onde levar o gado para comer. Agora, tem. Mas se não chover mais, tudo vai se perder”, resumiu Pedro de Brito, 49 anos, pequeno criador no município de São José do Seridó.

O criador estava, na manhã da última terça-feira, cuidando de oito cabeças de gado que comiam a vegetação rasteira que nasceu às margens da RN-288. “Vendi as outras nove cabeças de gado que tinha. Ficaram essas e escaparam por pouco. Não fosse as chuvas da semana passada, a coisa estava bem pior”, disse Pedro de Brito. Segundo a Emparn, em São José do Seridó, choveu 256 mm até a última segunda-feira.

O mato – conhecido como babuge – que nasceu recentemente é motivo de alegria, mas também de preocupação. Alguns animais passam mal depois de ingerir o alimento e é preciso cuidado para que eles não morram. “O gado, morto de fome, come muito a babuge. Às vezes tem lagarta no meio do mato e isso dá dor de barriga no gado”, explicou Pedro de Brito. Devido às dores, os animais deitam no chão. Alguns morrem.

Fonte: Tribuna do Norte

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Governo vai recompor rebanhos de pequenos produtores atingidos pela seca!


presidente Dilma Rousseff afirmou na terça-feira (12/3), que o governo federal está formulando um programa para recompor as perdas de pequenos produtores rurais causadas pela estiagem no Nordeste. A medida visa preparar a região para enfrentar as próximas secas.
“É um programa de retomada para quando a seca passar, porque não basta chover. A gente vai ter que recuperar o rebanho. O governo federal está atento a isso. Só não posso recuperar quando ainda tem seca, se não vai morrer outra vez", disse a presidente. "Mas quero assegurar ao pequeno proprietário, àquele que teve sua cabrinha morta, o seu bodinho, o seu boizinho, que o governo federal vai recompor isto”, salienta.
A presidente disse que o programa de distribuição de sementes selecionadas pela Embrapa, que já tinha sido iniciado quando a seca se intensificou, será retomado após a estiagem. Os pequenos produtores também serão estimulados a armazenar alimentos para suas criações, com um programa para construção de silos.
“Nós vamos ser capazes de enfrentar a seca aqui no Nordeste garantindo as mesmas oportunidades do Sul e Sudeste na área da educação universitáriaformação técnica e educacional e tudo o que é mais moderno na área de agricultura”, disse Dilma em visita para conhecer os dois primeiros trechos do Canal do Sertão Alagoano, considerada a maior obra de infraestrutura hídrica do Estado.
Fonte: Revista Globo Rural

terça-feira, 19 de março de 2013

Governo decreta emergência em 144 cidades do RN



Um novo decreto sobre a situação enfrentada pelo Rio Grande do Norte quanto à escassez de chuvas foi publicado pelo Governo do Estado no Diário Oficial do último sábado (16).

O Decreto nº 23.288, de 15 de março de 2013, declara "Situação de Emergência por Seca" em 144 municípios, decorrente da situação de emergência provocada por desastre natural climatológico, caracterizado por uma estiagem prolongada.

Segundo o decreto, a ação se justifica pela redução sustentada das reservas hídricas no RN, que ocorre desde abril de 2012, quando foi decretado Situação de Emergência por Estiagem. 

Isso significa que a situação de estiagem prolongada evoluiu para seca.

O decreto considera que a zona rural dos municípios potiguares ainda se encontra afetada pela falta de água para a produção agrícola e pecuária e para o consumo humano e animal e que o mesmo já atinge zonas urbanas.

Um Parecer Técnico nº 001/2013, de 25 de fevereiro, da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil - Cedec-RN, atesta a continuidade do quadro característico de Situação de Emergência.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil, tenente-coronel BM Josenildo Acioli, um decreto é válido por 180 dias. "O governo está decretando uma nova situação: passamos de estiagem para seca. O quadro tende a agravar-se à medida que se intensifica a escassez hídrica na zona rural".


CIDADES EM ESTADO DE EMERGÊNCIA


1) Acari, 2) Assú, 3) Afonso Bezerra, 4) Água Nova, 5) Alexandria, 6) Almino Afonso, 7) Alto dos Rodrigues, 8) Angicos, 9) Antônio Martins, 10) Apodi, 11) Areia Branca, 12) Baraúnas, 13) Barcelona, 14) Bento Fernandes, 15) Bodó, 16) Brejinho, 17) Boa Saúde, 18) Bom Jesus, 19) Caiçara do Norte, 20) Caiçara do Rio do Vento, 21) Caicó, 22) Campo Redondo , 23) Caraúbas, 24) Carnaúba dos Dantas, 25) Carnaubais, 26) Cerro-Corá, 27) Coronel Ezequiel, 28) Campo Grande, 29) Coronel João Pessoa, 30) Cruzeta, 31) Currais Novos, 32) Doutor Severiano, 33) Encanto, 34) Equador, 35) Felipe Guerra, 36) Fernando Pedroza, 37) Florânia, 38) Francisco Dantas, 39) Frutuoso Gomes, 40) Galinhos, 41) Governador Dix-sept Rosado, 42) Grossos, 43) Guamaré, 44) Ielmo Marinho, 45) Ipanguaçu, 46) Ipueira, 47) Itajá, 48) Itaú, 49) Jaçanã, 50) Jandaíra, 51) Janduís, 52 ) Japi, 53) Jardim de Angicos, 54)Jardim de Piranhas, 55) Jardim do Seridó, 56) João Câmara, 57) João Dias, 58) José da Penha, 59) Jucurutu, 60) Lagoa Nova, 61) Lagoa Salgada, 62) Lagoa d'Anta, 63) Lagoa de Pedras, 64) Lagoa de Velhos, 65) Lajes Pintadas, 66) Lajes, 67) Lucrécia, 68) Luís Gomes, 69) Macaíba, 70) Major Sales, 71) Marcelino Vieira, 72) Martins, 73) Messias Targino, 74) Monte das Gameleiras, 75) 76) Monte Alegre, 77) Mossoró, 78) Nova Cruz, 79) Olho d'Água do Borges, 80) Ouro Branco, 81) Passagem, 82) Paraná, 83) Paraú, 84) Parazinho, 85) Parelhas, 86) Passa e Fica, 87) Patu, 88) Pau dos Ferros, 89) Pedra Grande, 90) Pedra Preta, 91) Pedro Avelino, 92) Pendências, 93) Pilões, 94) Poço Branco, 95) Portalegre, 96) Porto do Mangue, 97) Serra Caiada, 98) Rafael Fernandes, 99) Rafael Godeiro, 100) Riacho da Cruz, 101) Riacho de Santana, 102) Riachuelo, 103) Rodolfo Fernandes, 104) Ruy Barbosa, 105) Santa Cruz, 106) Santa Maria, 107) Santana do Matos, 108) Santana do Seridó, 109) Santo Antônio, 110) São Bento do Norte, 111) São Bento do Trairi, 112) São Fernando, 113) São Francisco do Oeste, 114) São João do Sabugi, 115) São José do Campestre, 116) São José do Seridó, 117) São M. de Touros, 118) São Miguel, 119) São Paulo do Potengi, 120)São Pedro, 120) São Rafael, 121) São Tomé, 122) São Vicente, 123) Senador Elói de Souza, 124) Serra Negra do Norte, 125) Serra de São Bento, 126) Serra do Mel, 127) Serrinha dos Pintos, 128) Serrinha, 129) Severiano Melo, 130) Sítio Novo, 131) Taboleiro Grande, 132) Taipu, 133) Tangará, 134) Tenente Ananias, 135) Tenente Laurentino Cruz, 136) Tibau, 137) Timbaúba dos Batistas, 138) Touros, 139) Triunfo Potiguar, 140) Umarizal, 141) Upanema, 142) Venha-Ver, 143) Viçosa e 144) Vera Cruz.

Fonte: O mossoroense

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Festa do Bode terá início nesta quinta-feira em Mossoró

A cidade de Mossoró prepara os últimos detalhes para a realização da XIII Exposição Agropecuária de Caprinos, Ovinos e Bovinos do Oeste, a tradicional Festa do Bode. A exposição mista regional é uma das mais importantes do Oeste norte-rio-grandense e acontecerá entre os dias 4 e 7 de agosto, no Parque de Exposições Armando Buá e na Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa).

Durante os quatro dias do evento, outros estados nordestinos como Ceará, Pernambuco e Paraíba, participarão da Festa e poderão observar a melhoria genética do rebanho do Rio Grande do Norte, reconhecido com um dos melhores rebanhos caprinos do Brasil. Das 42 melhores cabras do País, 19 delas estão em solo potiguar, sendo uma a detentora do título de melhor cabra leiteira nacional.

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e da Pesca (SAPE), Betinho Rosado, a Festa do Bode tem tudo para continuar sendo um dos maiores eventos de caprinos e ovinos do Estado, por ser uma exposição mista, como vem acontecendo nos últimos cinco anos.

Durante o evento, a exposição ranqueada vai reunir criadores de bovinos, especialmente da raça pardo suíço. No sábado (6), a partir das 18h, será realizado o leilão de animais, com benefício de pagamento em 20 parcelas. A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) participará do leilão com 16 animais, com quatro representantes de cada raça (Guzerá, Gir, Pardo-Suíço e Sindi).

Na exposição, a Emparn vai participar do Leilão Terra da Liberdade, com 16 bovinos, além de outros animais, como caprinos e ovinos. No local será montado um estande com os produtos da empresa, folders e informações sobre algumas pesquisas desenvolvidas pelo órgão. Na Festa do Bode haverá ainda o julgamento de cabras e bois. Nesta edição, 1.200 animais serão avaliados por árbitros de pista para a escolha do animal que representa a melhor raça nas mais diversas categorias.

Para os visitantes não criadores, a Festa do Bode também vai oferecer uma série de opções para divertimento como o VII Festival da Gastronomia Caprina, já faz parte do evento e tem atraído muitos degustadores da culinária da carne de caprino e ovino, e VI Exposição Estadual da Raça Nativa. Além disso, o público também vai poder ouvir poetas, repentistas entre outras atrações culturais.

Nesta quarta-feira (3), será ministrada uma oficina sobre Boas Práticas na Fabricação dos Subprodutos Derivados do Leite Caprino. A capacitação é destinada a 15 produtoras rurais que, ao final do curso, vão oferecer os alimentos para degustação e comercialização. As aulas acontecerão na Fundação Municipal de Apoio à Geração de Emprego e Renda (Funger).

O Dia de Campo, na Ufersa, é destinado a 200 criadores/agricultores familiares, através de aulas teóricas e demonstrações, ministradas pelos extensionistas rurais da Emater-RN. Serão abordados os seguintes temas: Como adquirir animais, Seleção de matrizes e reprodutores, Ordenha higiênica de leite e Produção e Armazenamento de Forragens.

Uma das novidades para 2011 da Festa do Bode é a realização do 1º Bregabode, evento que traz para Mossoró nomes da música brega. Na quinta-feira (4), Fernando Mendes se apresenta. Na sexta-feira (5), Zezo dos Teclados sobe ao palco, seguido por Odair José No sábado (6). No fechamento, no domingo (7), é a vez de Lairton dos Teclados. Os artistas da terra Nida e Kekely Lira , Renata Falcão, Simara, Alzinete ,Orlando Peres e Francis Dias também se apresentam ao longo da programação.

A Festa do Bode é promovida pela Prefeitura Municipal de Mossoró, em parceria com o Governo do Estado, através daSecretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca - Sape.
 
Fonte: Por Assecom, site do RN

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Análise Técnica do Projeto de Irrigação da Chapada do Apodi.

Estou vendo que foi deflagrado o movimento de combate ao Projeto de Irrigação da Chapada do Apodi.

Dentre a argumentação técnica já abordada eu ainda acrescentaria que aquela região é a que ainda guarda algumas porções de florestas nativas típicas da região da Chapada do Apodi. Aqueles solos não suportam um cultivo intensivo, pois são solos rasos, com muitos afloramentos rochosos de pedras calcarias. 

Não comportam um intensivo processo de mecanização. É um ambiente extremamente frágil, domado pela experiência dos seus antigos trabalhadores rurais, adquirida na escola da vida, que sabem como manejar aqueles solos e fazê-los produzir, como o fazem há mais de um ou dois séculos. Nas matas que restam, todos sabem, recepcionam as aves de arribação (avoêtes) que todos os anos vêm ali fazer a postura para se reproduzir, como ocorre naquela pequena propriedade que herdamos dos nossos saudosos pais onde, por exemplo, há áreas de pedras calcárias, composta por terras com afloramentos rochosos, tipo os lajedos de soledade, João Pedro, Quixabeirinha, Coaçú, etc.

Um projeto de irrigação ali, com exploração intensiva, vai destruir toda aquela floresta e o habitat natural do que ainda existe de fauna silvestre, como o Peba, o Tatu, o Tamanduá, a nambu roxa, a corduniz, a juriti etc. É claro que o povo da chapada, aqueles que possuem suas pequenas propriedades cujas ocupações originárias têm mais de 100 anos, tem o direito de terem acesso a água. Que irriguem a chapada para beneficiar as famílias que ali estão, pois sempre lutaram e sofreram muito com a escassez d'água por ali; merecem ter acesso a esse precioso líquido. Agora, desapropriar, fazer adensamento populacional, gastar centenas de milhões sem garantia de retorno econômico, pois fadado ao fracasso, conforme as experiências que foram relatadas pelos que subscreveram o manifesto que ora examino, é um absurdo; é desperdício do tão suado e escasso recurso público tirado a ferro e fogo da sociedade, muitas vezes para o utilizarem mal, como no caso em comento. Parabéns a todos por esse movimento. Espero que vençam.

Eu autorizo a divulgação, pois estou exercitando um direito fundamental do cidadão, assegurado na nossa constituição federal, que é a liberdade de manifestação.
 
JOSÉ LOPES DE OLIVEIRA

Engenheiro Agrônomo, Advogado, Especialista em Zoneamento Sócio Econômico e Ecológico e em Direito e Gestão Ambiental. Nascido no meio rural viveu de 1960 até abril de 1977, na Chapada do Apodi, nas pequenas terras dos seus pais, no Sítio João Pedro, inicialmente em terras do saudoso Mestre Abílio, intercalando com períodos nas cidades de Apodi; nesta estudou a complementação do curso primário e, em Mossoró, fez o antigo Curso Ginasial, o Científico e graduou-se na saudosa ESAM em 1976. Desde abril de 1977 reside na Amazônia, no pujante Estado de Rondônia, unidade federada que já acolheu muitos Apodienses como eu e minha esposa Maria José.

Fonte: marmotaapodiense.blogspot.com

segunda-feira, 28 de março de 2011

Vacinação Contra Aftosa no RN é adiada!


A campanha de vacinação contra febre aftosa no Rio Grande do Norte tem nova data. Assim como no restante do Brasil, o rebanho bovino do estado começará a ser vacinado no mês de maio, e não mais em abril, como estava marcado.

O Ministério da Agricultura recebeu pedido de mais 25 estados para o adiamento da campanha. Segundo o diretor geral do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (IDIARN), Rui Sals Jr.o principal motivo para alteração da data é o custo da vacina, que chegaria ao produtor 30% mais cara, caso fosse comprada antes de maio.

"A campanha seria iniciada no dia 1º de abril, mas foram apontadas dificuldades pelo IDIARN em relação ao custo da vacina e 25 estados já tinham feito esse adiamento. A primeira etapa será em maio e a segunda passa de outubro para novembro", explicou o secretário estadual de Agricultura, Betinho Rosado.

Caso o RN adquirisse a vacina sozinho, além de arcar com o aumento de preço, teria que vacinar o gado dos outros estados que entrassem no estado. De acorco com o diretor de Defesa e Inspeção Sanitária do IDIARN, Marcelo Maia, a unidade da vacina custa entre R$ 1,55 e R$ 1,60 e caso fosse comprada pelo estado isoladamente teria um acréscimo de 30% no valor final.

Como a segunda etapa da vacinação acontecerá somente em novembro, após a Festa do Boi, a expectativa para que o RN mude de zona de médio risco para zona livre da doença ficará para o ano de 2012.
De acordo com o secretário. o fato não altera a frequência de criadores de outros estados no evento, visto que as demais localidades também estarão na mesma situação.

Para ser zona livre de aftosa é necessário que o estado vacine 90% do rebanho, que hoje tem cerca de 950 mil cabeças de gado. A mudança também deverá ser feita em conjunto com os demais estados nordestinos.

Fonte:Diário de Natal (26/03) 

quinta-feira, 24 de março de 2011

A CREDIOESTE SOL realizará a sua assembléia anual em Apodi.

Realiza-se no próximo dia 25 de março a partir das 09:00hs na cidade de Apodi/RN, tendo como local o auditório do Sindicato dos Trabalhadores (as) Rurais, a Assembléia Geral Ordinária da CREDIOESTE SOL – Cooperativa de Credito Solidário da Agricultura Familiar do Oeste Potiguar, estando previsto para esta assembléia a presença de cerca de 250 cooperados (as) dos 12 municípios da área de abrangência da cooperativa.

A CREDIOESTE SOL já existe com atuação no território desde 2006, contando hoje com cerca de 550 cooperados (as) dos municípios de Apodi (sede), Campo Grande, Caraúbas, Upanema, Paraú, Janduis, Messias Targino, Governador Dix-sept Rosado, Felipe Guerra, Severiano Melo e Itaú.

A CREDIOESTE SOL é uma cooperativa de crédito da agricultura familiar que nos últimos anos tem contribuído como o processo de fortalecimento da economia popular solidária, através de suas linhas de financiamento e micro-credito, bem com o oferecendo serviços bancários de primeira necessidade para agricultores (as) e suas organizações, como associações, cooperativas de produção, grupos produtos e outras entidades ligadas ao setor.

Para Raimundo Canuto, sindicalista, agricultor familiar do município de Janduís e presidente da Credioeste Sol “o ano de 2011 será o ano em que a cooperativa irá dar o um grande salto no seu crescimento de cooperados, nas aplicações, investimentos e quantidade de créditos concedidos a agricultura familiar do oeste potiguar”.

Postado por CENTRO JUAZEIRO no CENTRO JUAZEIRO

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Contratações do crédito rural chegam a R$ 56,3 bilhões

Liberação dos recursos programados para a safra 2010/2011 ultrapassa 56%. Financiamentos para cooperativas, máquinas e médio produtor são destaque.

As contratações do crédito rural passaram de 56% do total programado entre julho de 2010 e janeiro de 2011. Nesse período, os produtores contrataram R$ 56,3 bilhões dos R$ 100 bilhões previstos para a agricultura empresarial. O número mostra que os financiamentos do Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011 superaram em 20,5% o volume contratado em período igual no ano passado (R$ 46,7 bilhões).

“O resultado reflete o bom cenário para a agricultura no Brasil e no mundo, com os preços das commodities valorizados. A situação estimula tanto o empreendedor como os agentes financeiros que operam o crédito rural”, avalia o diretor de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Wilson Araújo.

Os recursos para custeio e comercialização ultrapassam R$ 42 bilhões, o que representa quase 56% do valor previsto para safra atual (R$ 75,5 bilhões). Os desembolsos dos programas de investimento chegam a R$ 8,3 bilhões. Além desses recursos, o governo colocou à disposição linhas especiais de crédito. Destaque para o Programa de Sustentação do Investimento (PSI-K), voltado à compra de máquinas de equipamentos agrícolas. Até janeiro, 93% do programado já estavam nas mãos dos produtores. São R$ 3,7 bilhões dos R$ 4 bilhões direcionados a essa linha de financiamento.

O crédito rural destinado a cooperativas também está com bom desempenho. Por meio do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) já foram liberados R$ 1,7 bilhão, 88,2% do programado no Plano Agrícola e Pecuário. Outros R$ 869 milhões foram contratados pelo Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), o equivalente a 43,5% do previsto para safra.

Já para o médio produtor foram liberados cerca de R$ 3,2 bilhões dos R$ 5,65 bilhões, entre julho de 2010 e janeiro de 2011, pelo Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). No segmento de custeio e comercialização, esse valor chega a R$ 2,4 bilhões, ou 63% do programado. Para investimento, as contratações alcançaram R$ 700 milhões contra R$ 436 milhões no mesmo período do ano anterior.

Fonte: site do Agrolink

















segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A Vitrine da Agricultura Familiar comemora a marca de 10.000 acessos!


Nosso blog comemora a marca de mais de 10.000 visitas!

Isso mostra o sucesso desse novo jeito de fazer extensão rural, adotado pela equipe do escritório local de Apodi, da Emater/RN.

Agradecemos à todos que nos visitaram, deixaram seus comentários, sugestões e críticas!

Continuem nos visitando, sua visita é um presente para nós!

Órgãos da Defesa Civil falam sobre medidas de prevenção contra a chuva.


Representantes de órgãos da Defesa Civil Estadual reuniram a imprensa na tarde da última sexta-feira (28), para informar quais as medidas vêm sendo tomadas para evitar problemas em relação às chuvas nas áreas de risco de cidades do estado. Conversaram com os jornalistas o secretário de Estado da Justiça e da Cidadania, Thiago Cortez; o coordenador da Defesa Civil do Rio Grande do Norte, Cel. Josenilton Acioli; a coordenadora de gestão da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recurso Hídricos, Joana D´arc Medeiros, além do diretor-presidente da Caern, Walter Gasi.
 
Thiago Cortez iniciou a coletiva dizendo que o objetivo do encontro era prestar contas com a sociedade e tirar todas as dúvidas com relação ao trabalho que vem sendo realizado pelos órgãos. "Fomos noticiados sobre o inverno rigoroso deste ano quando estávamos trabalhando na equipe de transição do governo, no ano passado. Desde aquela época a equipe ficou apreensiva", disse. O secretário revelou também que logo que assumiu a Sejuc sugeriu à governadora que a Coordenadoria da Defesa Civil fosse ocupada por um técnico, no caso um integrante do Corpo de Bombeiros, uma vez que até então o cargo vinha sendo ocupado por civil, por indicação política. "A governadora aceitou de imediato a sugestão e essa medida vem contribuindo muito no trabalho que está sendo realizado", completou.
 
O titular da Sejuc disse que a equipe formada pela Defesa Civil, Semarh e Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - Dnocs vem visitando vários reservatórios considerados de risco, como os existentes no Vale do Assú e no Vale do Apodi. Na oportunidade, a equipe se reuniu com prefeitos dos municípios e com representantes da Comissão de Defesa Civil Municipal para tomar medidas preventivas, evitando possíveis danos no caso de rompimento das barragens, e em alguns locais foram detectados problemas. "A natureza é imprevisível. Precisamos estar preparados", disse ele.
 
Thiago Cortez comunicou, ainda, que o Departamento de Estradas e Rodagens - DER disponibilizou duas máquinas para obras emergências de desassoreamento de alguns rios. O secretário citou o problema da enchente em Jucurutu, que deixou 135 famílias desalojadas. "Ali foi um problema gravíssimo, que obrigou cerca de 600 pessoas a abandonarem suas casas. A governadora reuniu uma comitiva e fomos ao local, onde constatamos que a falta de manutenção dos equipamentos como bombas e comportas, de responsabilidade do Dnocs, provocaram o desastre, pois não funcionaram como deveriam", completou. "Para evitar novos problemas estamos fiscalizando e realizando a manutenção nos equipamentos". O Corpo de Bombeiros está fazendo um relatório para mostrar as causas dessa enchente de Jucurutu e identificar os culpados.
 
O secretário relatou as visitas feitas nos açudes Guarita e Gaspar, em Tangará, onde as barragens ameaçavam romper e já vem sendo realizadas obras emergências. "Os trabalhos, que começaram na última terça-feira (24), são de ampliação dos sangradouros e colocação de lonas nas paredes dos açudes para evitar erosões", explicou. Além desses locais, a equipe visitou São Paulo do Potengi, Assu, Ipanguaçu e Apodi para verificar a situação dos açudes.
 
Açudes e estrutura.
Sobre a questão dos açudes, a coordenadora de gestão da Semarh, Joana D´arc Medeiros, explicou que o RN tem vários reservatórios construídos pelo Estado, outros pelo Dnocs, prefeituras municipais, açudes comunitários e outros particulares. "Atualmente não sabemos o número exato dos reservatórios existentes no estado", disse ela. Segundo a engenheira, existe uma legislação em vigor que determina que a construção de açudes deveria ser comunicada à Semarh para serem fiscalizados, mas isso não ocorre.
 
A Secretaria apresentou um relatório que mostra o resultado das fiscalizações realizadas em 26 reservatórios das regiões Agreste, Oeste e Seridó. "Os reservatórios de menor porte estão com a manutenção relativamente boa, não correndo o risco de romper, mas quando se trata de natureza, tudo pode acontecer", explicou. "Fazemos um apelo aos proprietários de açudes para nos informar sobre as condições dos mesmos. Caso suspeitem de algum problema enviaremos técnicos para fiscalizar e tomar as providências cabíveis" disse Joana D'arc.
 
Já o coordenador da Defesa Civil, Cel. Josenildo Acioli, falou sobre o trabalho in loco que vem sendo desenvolvido. "Estamos realizando inspeções técnicas em vários pontos. Em Assu, por exemplo, detectamos uma situação de risco na Ponte Felipe Guerra, onde já está sendo realizado o trabalho de recuperação. Na Barragem Armando Ribeiro Gonçalves detectamos erosão em dois pontos. Já solicitamos um relatório do Dnocs, responsável pela barragem, para solucionar o problema, mas até o momento não obtivemos retorno", revelou o Coronel. A Defesa Civil está recebendo informações de barragens que se encontram danificadas e está indo ao local para fiscalizar e tomar as medidas emergências quando necessárias.
 
Caern.
A presença da Caern na coletiva de imprensa foi basicamente para informar à população sobre o racionamento de água que vem sendo feito em vários bairros da cidade em decorrência do problema causado pelas chuvas na BR-101. "Pedimos a compreensão da população e solicitamos que a água seja utilizada de forma racional. Se não chover nos próximos dias, a situação será normalizada rapidamente", explicou Walter Grazi, diretor da Caern.

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Governo do estado libera contrapartida do Fundo Garantia-Safra.

O Governo do Estado, através da Secretaria de Agricultura, da Pecuária e da Pesca, autorizou, no último dia 21, o Banco do Brasil a fazer o repasse da contrapartida para o pagamento aos 25.298 agricultores inscritos no Fundo Garantia-Safra 2009/2010. A contrapartida do Estado é no valor de R$ 910.728,00 e atenderá pequenos produtores rurais em 87 municípios.

O prazo para o Estado liberar a contrapartida era 30 de dezembro de 2010, o que não foi feito pela gestão anterior. No início de janeiro o atual governo conseguiu junto ao representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no RN, Valmir Alves da Silva, ampliar o prazo para o repasse da contrapartida.
 
A assinatura do termo de adesão ao Fundo Garantia-Safra referente ao ano agrícola 2009/2010 foi feita pela gestão anterior em 2 de junho de 2009. Com a adesão, o Governo do Estado e o Governo Federal se comprometeram a remunerar com R$ 610,00 cada agricultor inscrito no fundo em caso de perda de safra. O montante a ser pago no Rio Grande do Norte é no valor de R$ 15.178.800,00, divididos em quatro parcelas.
 
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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Emparn alerta para enchentes no RN neste ano.


O serviço de meteorologia da Emparn alerta que, este ano, o inverno para a região do semiárido do Rio Grande do Norte será acima da média (700mm a 800mm por ano, na região do Vale do Assu, e 800mm a 900mm no Oeste). Há algumas semanas, a previsão era de um acumulado de chuvas de normal a acima da média. Para o meteorologista Gilmar Bristot, os dados disponíveis até agora indicam que há grandes possibilidades de enchentes e rápida “sangria” dos grandes reservatórios, a exemplo dos anos de 2008 e 2009.

Esta semana, dias 18 e 19, meteorologistas de várias regiões do Brasil e de outros países se reúnem em Fortaleza para analisar os dados disponíveis. Mas segundo Bristot, as informações indicam que as autoridades governamentais, população e produtores das regiões dos vales do Assu e Apodi devem iniciar o planejamento para evitar ou reduzir as consequências dos rigorosos invernos daqueles dois anos. Entre 15 de março a 15 de abril é quando ocorre o maior volume de chuvas para o semiárido do Rio Grande do Norte, segundo a Emparn.

A orientação aos agricultores é que mesmo diante desse prognóstico, é preciso esperar mais alguns dias até que as chuvas típicas dessa época se tornem mais frequentes. Ou seja, não plantar até meados de fevereiro. E quando iniciarem o plantio, evitar as vazantes e margens de rios, sob pena de perderem tudo em decorrência das cheias.
 
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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Comissão de Trabalho aprova Projeto de Lei que modifica o recolhimento da contribuição sindical.

O deputado Assis do Couto (PT-PR) comemorou ontem a aprovação, na Comissão de Trabalho, do Projeto de Lei nº 751/03, de sua autoria, que define novos critérios de enquadramento da atividade rural para fins de recolhimento da contribuição sindical. A proposta eleva de dois para quatro módulos rurais o enquadramento para os empregadores rurais.

Com isso, explica Assis, os produtores com até quatro módulos serão dispensados do pagamento da contribuição sindical patronal. “Trata-se de um projeto de lei de altíssima relevância para a agricultura familiar e trabalhadores e trabalhadoras rurais, essencialmente porque passa a impedir que a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) continue cobrando as contribuições sindicais dos produtores familiares, amparada na legislação vigente”, disse Assis do Couto.

O deputado Eudes Xavier (PT-CE), integrante da Comissão de Trabalho, também elogiou, em pronunciamento no plenário, a aprovação do projeto. “No Brasil inteiro, milhares de agricultores familiares enfrentam processos de execução de cobrança da contribuição sindical, em valores que chegam até R$ 10 mil. Com isso, agricultores e agricultoras têm aumentado seu endividamento, prejudicando, assim, as possibilidades de crédito, assistência técnica e desenvolvimento da agricultura familiar”, disse Xavier.

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Homenagem ao Dia do Extensionista Rural!


 “Quando morremos, nada pode ser levado conosco, com exceção das sementes lançadas por nosso trabalho e do nosso conhecimento”
(Dalai Lama)
 
  









6 de dezembro
Dia Nacional do Extensionista Rural

PARABÉNS AOS NOSSOS COLEGAS DE TODO O BRASIL!

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Extensionistas do escritório local participam do I Fórum de Agroecologia do RN.

 
Extensionistas do escritório local participaram do I Fórum de Agroecologia do RN, ontem. O evento estava dentro da programação do VI Congresso Nordestino de Produção Animal e aconteceu no Salão Ouro Negro, Hotel Thermas, Mossoró.

Estiveram presentes professores e pesquisadores do IFRN, UFERSA e da EMBRAPA Cerrados, profissionais de ATER e agricultores familiares de Apodi e Mossoró.

No primeiro momento, os participantes assistiram palestras sobre Integração de Animais em Sistemas Agroecológicos, com enfoque na produção de hortaliças em consórcio com a avicultura e caprinocultura. Os pesquisadores apresentaram resultados de trabalhos realizados em Apodi e no Rio de Janeiro para avaliar o impacto ambiental causado por esses sistemas de integração agroecológica. 

Durante a manhã, os participantes visitaram os estandes das instituições e tiveram a oportunidade de degustar alguns produtos e conferir as novidades agroecológicas.

No segundo momento, houve apresentação de casos de sucesso, com depoimentos dos agricultores e pesquisadores.

 Palestra sobre produção agroecológica de aves.

 Apresentação de resultados de pesquisas sobre impacto ambiental causados pelos sistemas agroecológicos no Rio de Janeiro.
 
 Apresentação de resultados de pesquisas sobre impacto ambiental causados pelos sistemas agroecológicos no município de Apodi.

 Sachê de mel com bico, novidade apresentada pela COOAFAP, na ferinha de agroecológicos.

Estande de produtos agroecológicos.

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