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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Ministério da Agricultura divulga estudo para plantio de amendoim e girassol.

Zoneamento Agrícola foi publicado nesta quinta, dia 9, no Diário Oficial da União

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou no Diário Oficial da União desta quinta, dia 9, os municípios aptos para o cultivo de amendoim e girassol. Os Zoneamentos Agrícolas de Risco Climático analisam as condições climáticas e do solo de cada região dos 26 Estados brasileiros e do Distrito Federal.

O cultivo de amendoim (Arachis hypogaca L.) poderá ser feito nos municípios situados no Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Distrito Federal, Tocantins, Maranhão e Piauí.

O amendoim se adapta tanto em climas equatoriais quanto em temperados. A germinação, o desenvolvimento inicial da planta e a formação do óleo são melhores em climas quentes (30ºC). Em locais com temperaturas acima de 33ºC ou abaixo de 18ºC, em períodos de chuvas, a colheita e a qualidade do produto são prejudicadas.

Para o plantio de girassol (Helianthus annuus L), as regiões indicadas pelo ministério para próxima safra (2011/2012) localizam-se no Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Pará e Ceará.

O girassol tem boa adaptação em climas temperados, subtropicais e tropicais, e é resistente a temperaturas baixas, entre 5ºC a 8ºC, durante a germinação. No início da floração, essas temperaturas são prejudiciais. A terra muito pedregosa não é apropriada para o plantio.
Fonte: Canal Rural

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Embrapa lança três cultivares de amendoim para o Semiárido.


Três cultivares de amendoim desenvolvidas pela unidade de Algodão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Campina Grande, Paraíba, são recomendadas para o Semiárido nordestino. As variedades BR1, BRS 151 L7 e BRS Havana já estão disponíveis na Embrapa Transferência de Tecnologia, em Brasília, Distrito Federal. A oleaginosa também tem potencial para a fabricação de biodiesel, uma vez que algumas variedades produzem até 50% de óleo.

As cultivares são tolerantes à seca, apresentam ciclo curto e grãos com características exigidas pelo mercado interno e pela indústria. A BR1, mais procurada pelos produtores nordestinos, tem baixo teor de óleo (45%) e 29% de proteína bruta. Seu ciclo médio é de 90 dias. A BRS 151 L7 é a mais precoce, com ciclo de 87 dias. O teor de óleo bruto nas sementes é 46%. Já a BRS Havana tem ciclo de 90 dias e o menor teor de óleo (43%) entre as cultivares utilizadas no Brasil.

A maior parte do amendoim brasileiro é cultivada na região Sudeste, seguida pelo Centro-Oeste e Nordeste. São Paulo se destaca com cerca de 80% da produção nacional. Os principais produtores do Nordeste são a Bahia, Sergipe, Ceará e Paraíba. A região é também a segunda maior consumidora de amendoim do Brasil. O sistema de produção típico é o de agricultura familiar, com pouco uso de insumos ou mecanização.

No mês passado, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou a relação dos municípios com novas áreas aptas ao plantio da oleaginosa no Ceará e Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. O estudo para indicação das áreas leva em conta os períodos de plantio para o cultivo das variedades em condições de baixo risco climático.

Para obter mais informações e adquirir sementes das cultivares, basta entrar em contato com o escritório de negócios da Embrapa Paraíba através do email sementes@cnpa.embrapa.br.

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