O rebanho suíno do Rio Grande do Norte será vacinado contra a peste suína clássica até 18 de março. A vacinação, que teve início em 18 de janeiro, é realizada por fiscais do serviço oficial com doses adquiridas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), sem ônus para o produtor. A aplicação é feita exclusivamente pelo órgão oficial de defesa animal, sob coordenação e supervisão técnica da Superintendência Federal de Agricultura (SFA/RN), em conjunto com o Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do estado.
Em dois meses, a meta é proteger 120 mil animais contra a doença. A imunização teve início nos municípios de Mossoró, Macaíba, Ceará-Mirim e Arêz, áreas com grande concentração de suinoculturas. Em seguida, será estendida a todo o estado, com a parceria das prefeituras municipais na mobilização das comunidades rurais e na cessão de funcionários para auxiliar na campanha.
A responsável técnica pela área animal do Serviço de Sanidade Agropecuária (Sedesa) da SFA/RN, Ana Cristina Duarte, informa que essa campanha do plano estratégico de vacinação contra a peste suína no Rio Grande do Norte prevê a contenção da doença e a execução de mais duas etapas. “A vigilância permanente é a melhor forma de prevenção”, afirma.
Em 2001 ocorreu um foco da doença no estado e, por dois anos, foi realizado o programa de vacinação oficial que imunizou 90% dos suínos. Na primeira fase dessa campanha promovida de junho a agosto de 2009, foram aplicadas quase 92 mil doses e, ao mesmo tempo, 11.080 propriedades criadoras de animais foram cadastradas e mapeadas.
O que é Peste Suína Clássica?
A Peste Suína Clássica (PSC), também conhecida como Febre Suína ou Cólera dos Porcos, é uma doença altamente contagiosa, frequentemente fatal e que, sob o ponto de vista econômico, é uma das mais importantes, senão a mais importante dos suínos domésticos.
São reconhecidas quatro formas de PSC. A manifestação clínica depende da idade do animal e da virulência da cepa viral envolvida. A taxa de mortalidade pode atingir 90% em animais jovens, enquanto que em suínos mais velhos a doença pode ter manifestação discreta ou mesmo ser sub-clínica.
Na forma aguda: há febre alta, agrupamento de animais pelos cantos da pocilga, vômito, diarréia e as orelhas ficam azuladas;
Na forma crônica: ocorrem corrimento nasal e tosse,.
Na forma crônica: ocorrem corrimento nasal e tosse,.
Na forma sub-clínica: a forma atualmente mais encontrada, nessa forma, ela provoca alterações reprodutivas, como esterilidade e abortos, além de ocorrência de leitões natimortos ou com crescimento retardado.
Sem sintomas clínicos: As porcas adultas podem não apresentar sinais clínicos, porém são portadoras do vírus e apresentarão um número baixo de leitões por leitegada, devido à ocorrência de fetos mumificados e mortalidade embrionária. A mortalidade dos leitões é baixa (1 a 10%), mas representa perda na produtividade.
Para evitar que a doença se espalhe, as seguintes medidas devem ser tomadas:
• separar os animais de acordo com as diferentes fases da criação;
• vacinar o rebanho;
• colocar pedilúvio na entrada das instalações;
• controlar as visitas;
• evitar a entrada de animais colocando cercas adequadas;
• conhecer a origem dos animais adquiridos e realizar quarentena quando eles chegarem;
• limpar e desinfetar as instalações e os veículos que transportam animais - os desinfetantes de primeira escolha, nesse, caso são o ORTOFENIL FENOL a 1%, durante uma hora, em temperatura ambiente, e o IODOFOR, durante 10 minutos, também em temperatura ambiente;
• destinar convenientemente os dejetos, restos de alimentos e demais produtos de descarte, evitando o acesso de animais aos locais onde o lixo é colocado.
• colocar pedilúvio na entrada das instalações;
• controlar as visitas;
• evitar a entrada de animais colocando cercas adequadas;
• conhecer a origem dos animais adquiridos e realizar quarentena quando eles chegarem;
• limpar e desinfetar as instalações e os veículos que transportam animais - os desinfetantes de primeira escolha, nesse, caso são o ORTOFENIL FENOL a 1%, durante uma hora, em temperatura ambiente, e o IODOFOR, durante 10 minutos, também em temperatura ambiente;
• destinar convenientemente os dejetos, restos de alimentos e demais produtos de descarte, evitando o acesso de animais aos locais onde o lixo é colocado.
Quando vacinar?
- Leitões de mães não vacinadas: vacinar no sétimo dia de vida.
- Os leitões de mães vacinadas deverão ser vacinados aos 2 meses de idade.
- Os reprodutores deverão ser vacinados anualmente.
- A vacinação de porcas gestantes deverá ser evitada, pois poderá causar aborto. Porém, se for necessária, deverá ser feita entre 70 e 90 dias de gestação.
- Recomenda-se, entretanto, para a vacinação de porcas, a época de desmame dos leitões.
- Os leitões de mães vacinadas deverão ser vacinados aos 2 meses de idade.
- Os reprodutores deverão ser vacinados anualmente.
- A vacinação de porcas gestantes deverá ser evitada, pois poderá causar aborto. Porém, se for necessária, deverá ser feita entre 70 e 90 dias de gestação.
- Recomenda-se, entretanto, para a vacinação de porcas, a época de desmame dos leitões.
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