A assinatura do convênio que instituiu a RICO formalmente aconteceu na última quinta-feira (25) na sede da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), em Natal, com a presença dos chefes gerais de todas as unidades da Embrapa no Nordeste e da diretora executiva da empresa, Tatiana Deane Sá.
A cerimônia aconteceu no final do dia, após uma reunião onde os chefes gerais apresentaram as atividades de pesquisa e transferência de tecnologias em andamento nas suas respectivas unidades e as possibilidades de trabalhos conjuntos com a Emparn e outras Organizações Estaduais de Pesquisa do Nordeste. "A assinatura do convênio da RICO é o fechamento que oficializa as discussões do dia", afirmou o presidente da Emparn, Henrique Santana Júnior.
Antes da assinatura do documento, o chefe geral da Embrapa Caprinos e Ovinos, Evandro Holanda Júnior, apresentou a proposta da rede que é composta pela Embrapa e Organizações Estaduais de Pesquisa do Rio Grande do Norte (Emparn), Bahia (EBDA), Pernambuco (IPA) e Paraíba (Emepa). Ele destacou o projeto Integrar, que está em vias de ser iniciado e tem o objetivo de monitorar as ações de transferência com medição de resultados.
Os eixos de atuação da RICO serão alimentação e nutrição, coleta, apropriação e disponibilização do conhecimento e tecnologia, forragicultura, gestão do negócio (mercado, comercialização, associativismo, modelos de arranjos), meio ambiente, melhoramento genético, recursos genéticos, reprodução animal, sanidade animal, sistema de produção sustentável e tecnologias para agregação de valor a produtos.
Para a diretora Tatiana Sá, o significado da RICO transcende o Nordeste e a experiência poderá ser reproduzida em outras regiões enfocando outros temas. Foi a primeira vez que unidades da Embrapa se reuniram em uma Oepa. De acordo com o chefe geral da Embrapa Agroindústria Tropical, Vitor Hugo de Oliveira, que coordenou o encontro, a idéia partiu do diretor presidente da Embrapa, Pedro Arraes. "Não temos a capilaridade que gostaríamos para atender todas as demandas que surgem e as Oepa's podem ajudar nesse sentido. Essa reunião é um marco, é a primeira vez que se realiza, mas pretendemos repetir a experiência", explicou.
A diretora acredita que "a idéia do presidente é emblemática, simboliza esse novo momento de soma de esforços". Ela afirmou que a Embrapa passa por uma reestruturação na área de transferência de tecnologia. "Está sendo criado um departamento de transferência de tecnologia para termos uma política nessa área e um dos objetivos é dialogar com os estados, mesmo com os que não têm unidades da Embrapa".
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