O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) promovem de 16 a 18 próximos (de quinta-feira a sábado), a I Feira Estadual da Agricultura Familiar e da Reforma Agrária e a II Feira de Economia Feminista e Solidária do Rio Grande do Norte. Em parceria com governo do Estado, prefeitura, arquidiocese de Natal e instituições governamentais e não-governamentais. A Feira é uma das ações do Programa de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia (Aegre/SDT), com apoio do Centro Feminista 8 de Março e do Instituto de Assessoria a Cidadania e ao Desenvolvimento Sustentável (IDS).
Quatro estandes e 115 barracas serão montados ao lado da Catedral Metropolitana de Natal, na Cidade Alta, participam 230 expositores. Dos 115 grupos, 80 são constituídos somente por mulheres e 35 grupos mistos. A principal idéia da feira é promoção, divulgação e comercialização dos produtos agroecológicos, da economia solidária, de agroindústrias familiares e de artesanato produzidos por grupos de mulheres e mistos das áreas rurais e urbanas do Rio Grande do Norte.
Destaque.
Destaque para os 80 grupos de mulheres rurais e urbanas, oriundos da pesca artesanais, assentamentos da Reforma Agrária e Crédito Fundiário, extrativistas, aqüicultoras, quilombolas e indígenas. São trabalhadoras rurais dos Territórios da Cidadania do Açu/Mossoró, Sertão do Apodi, Mato Grande, Seridó, Sertão Central, Traíri, Potengi e região Metropolitana de Natal.
Nos três dias do evento serão comercializadas hortaliças orgânicas frescas, comidas típicas, quitutes derivados de peixes e mariscos, doces, biscoitos, queijo, manteiga da terra, bolos, cocadas, mel de abelha, castanha de caju, artesanato em palha, renda e crochê. O pescado, com a comercialização de tilápia (posta, filé e in natura) ganha atenção como um dos produtos que poderão ser encontrados durante o evento.
A Feira pretende apresentar as potencialidades do Estado a partir de produtos baseados na agricultura familiar, artesanato e agroecologia. Também traz à discussão o conceito de economia solidária como nova proposta frente ao sistema econômico vigente. A produção baseada na economia solidária é feita sem exploração da mão-de-obra, do solo e dos recursos naturais e preza pelo respeito ao meio ambiente e ao ser humano.
Segundo informações do governo federal, as mulheres representam mais da metade da população brasileira. Elas são as mais afetadas pelos processos migratórios e cada vez mais assumem a responsabilidade pelo grupo familiar que integram. A presença na economia rural é marcada por uma forte divisão sexual do trabalho, expressa na concentração das mulheres em atividades voltadas para o consumo familiar. Tais atividades são realizadas predominantemente sem remuneração e, portanto, não vinculadas à comercialização.
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