terça-feira, 31 de maio de 2011

Produção de orgânicos no Brasil deve crescer 40% em 2011.

Apesar de a participação ainda ser pequena no mercado agropecuário brasileiro, o setor de orgânicos vem se multiplicando nos últimos anos. O faturamento dos produtores em 2010 foi de cerca de R$ 500 milhões, segundo estimativa da Associação Brasileira de Orgânicos (Brasilbio), que reúne os produtores, processadores e certificadores. O valor corresponde a apenas 0,2% dos R$ 255,3 bilhões alcançados por toda a produção do setor agropecuário no ano passado.

Mas o mercado dos alimentos orgânicos cresce a saltos mais largos que o mercado tradicional. No ano passado, a estimativa é que tenha aumentado em 40% em relação a 2009. Neste ano, o crescimento deve ser semelhante, o que deve elevar o faturamento do setor para R$ 700 milhões em 2011. Já a evolução do setor agropecuário tradicional está estimada para 7,4%, segundo a CNA. “O consumidor está demandando mais e o produtor está acompanhando. Ainda é um volume muito baixo, mas a tendência é crescer muito”, afirma o presidente da Brasilbio, José Alexandre Ribeiro.


Com o objetivo de gerar visibilidade e disseminar os benefícios dos alimentos produzidos sem agrotóxicos, o Ministério da Agricultura, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (
Sebrae) e diversas outras instituições, promove até domingo (05/06) a 7ª Semana dos Alimentos Orgânicos. O tema da edição deste ano é “Produtos Orgânicos – ficou mais fácil identificar”, com foco na divulgação do selo Produto Orgânico Brasil, que ajuda os consumidores a identificar esses produtos, e da Declaração de Cadastro do Agricultor Familiar, ambos instituídos pelo Ministério.

Em 2011, o mercado deve ganhar um impulso em função de ter entrado em vigor a lei que regulamenta a produção de orgânicos no Brasil, segundo Ribeiro. “A regulamentação ajudou a alavancar o mercado. Tanto os produtores quanto o próprio governo estão divulgando o setor e as pessoas estão mais conscientes do que é um produto saudável”, afirma Ribeiro.

Fonte: Revista Globo Rural

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